A fechar mais uma semana de muitos golos marcados por essa Europa fora, nada melhor que relembrar um dos avançados, que será para sempre lembrado pela sua grande capacidade de finalização e conquistas.
Do basquetebol para os relvados
Gabriel Omar Batistuta, mas para sempre recordado como Batigol, nasceu a 1 de Fevereiro de 1969, na cidade de Avellaneda, na Argentina. O seu 1.85 de altura fez com que preferi-se o basquetebol ao futebol, mas depois de vibrar com o triunfo da selecção no Mundial de 78 e muito por culpa de Mário Kempes, Batistuta começou a jogar à bola com os amigos nas ruas, até se juntar ao Platense, um clube local, sendo depois seleccionado para o Reconquista, onde ganhou o campeonato provincial, ao derrotar o Newell's Old Boys com dois golos de sua autoria. E foi assim que chamou atenção do emblema de Rosário, acabando por assinar um contracto profissional em 1988, treinado por Marcelo Bielsa. Só que as coisas não correram da melhor forma, ao ficar afastado da família e dormir numa das salas do estádio, juntou-se um problema de excesso de peso, que o levou a ser emprestado ao Deportivo
Italiano de Buenos Aires, participando num torneio em Itália, sendo o melhor marcador com três golos. Em 1989, Gabriel Batistuta chegava ao River Plate, mas nem os 17 golos serviram para cair nas boas graças do técnico Daniele Passarella, com quem teve vários desentendimentos, deixando o clube a meio da época. Esse facto foi aproveitado pelos rivais do Boca Juniors, que não hesitaram em contratar o avançado, porém só na temporada de 91 com Oscar Tabarez ao comando, é que Batistuta se afirmou, marcando 20 golos que ajudaram o clube a conquistar o campeonato. Tinha chegado a hora de Batistuta rumar a outros palcos e a outro país, Itália seria o seu destino.
Do basquetebol para os relvados


Ciao Florença


Finalmente o scudetto

Encerrar de um reinado nas Arábias
Seduzido pelos milhões da Arábia, Gabriel Batistuta transferiu-se para o Al-Arabi do Qatar, não custando um único centavo. Apesar dos 36 anos, Batigol voltaria a bater recordes, desta feita o de melhor marcador de todos os campeonatos árabes, 24 golos em 21 jogos, valeram-lhe a bota de ouro em 2004. Em Março de 2005, Batistuta dava por encerrada a sua carreira no mundo do futebol, devido a várias lesões que o impediram de continuar a jogar pelo Al-Arabi.
Ao serviço da Argentina


Veja os melhores golos de Gabriel Batistuta
Palmarés
Ao longo da carreira Gabriel Batistuta conquistou diversos títulos individuais fruto dos muitos golos marcados, onde se destacam os de melhor marcador da Serie A e o artilheiro máximo de toda a história da Fiorentina e da selecção argentina. A nível de clubes teve como pontos altos os campeonatos ao serviço do River Plate e da Roma. Na liga italiana marcou 184 golos em 318 jogos, num total de carreira correspondente a 414 encontros e 246 remates certeiros, enquanto na selecção argentina festejou por 56 vezes em 78 internacionalizações.
Actualmente
