Depois do decepcionante Euro'2008, a Selecção Nacional entra agora numa era completamente nova. Sai Luíz Felipe Scolari, entra Carloz Queiroz (4 anos de contrato), e com ele uma mentalidade e um conceito de selecção amplamente diferentes. A avaliação desta opção por Queiroz só futuramente poderá ser feita com propriedade, mas creio, à partida, que foi uma óptima solução aquela que a FPF encontrou.
O REGRESSO DE QUEIROZ
Muito se discutiu acerca do perfil ideal do sucessor de 'Felipão'. Aos que defenderam um técnico com conhecimento ao nível da formação e trabalho de base, ripostaram outros, a quem só agradava um grande nome, que se preocupasse apenas com a Selecção A. Nunca fui de opiniões extremas e uma espécie de junção entre estas duas vertentes parece-me ajustada à realidade do futebol português e suas necessidades. É nesta lógica que aplaudo o regresso do Professor. É dos técnicos mundiais mais competentes em termos de formação (dois títulos mundiais de sub-20 falam por si), sendo, simultaneamente, um homem conceituado, estudioso, actualizado, conhecedor das exigências do futebol moderno, além da enorme vantagem de estar por dentro do futebol nacional.
Tem-se debatido se a opção por Queiroz, vista como potenciadora das camadas jovens, não significará um decréscimo de qualidade da equipa principal e um retrocesso ao nível dos resultados ultimamente alcançados. Como é sabido, até há uma década atrás, Portugal sempre foi um país periférico no contexto do futebol mundial (com algumas excepções como o Mundial'66, o Europeu'84 ou o Europeu'96), e só mais recentemente logrou alcançar elevadas performances de modo continuado. A pergunta mais ouvida é: será que, com Queiroz, não vamos assistir a um indesejável regresso ao passado? A minha resposta é negativa.
Carlos Queiroz deve, quanto a mim, dar total prioridade ao desempenho da equipa principal, dando continuidade ao salto qualitativo verificado nos últimos anos. No entanto, a sua experiência na planificação de toda uma estrutura integrada, desde as categorias de base até aos AA, não deve ser esquecida e desprezada. Seria um desperdício. Deve existir total ligação entre as selecções das diversas faixas etárias - se possível, usar-se um modelo de jogo e sistema táctico comuns -, aproveitando-se o capital de conhecimento de Queiroz nessa área e mantendo os técnicos competentes já existentes, sempre com duas ideias orientadoras bem presentes: garantir o sucesso da Selecção A e acautelar o futuro do nosso futebol.
A MATÉRIA-PRIMA EXISTENTE
Sem ser um treinador muito perspicaz tacticamente, a verdade é que a herança deixada por Scolari é bem pesada, pois conseguiu atingir dos melhores resultados de sempre da selecção portuguesa. O grande desafio de Queiroz é manter e talvez melhorar o que foi conseguido. A primeira grande meta é a qualificação para o Mundial'2010, é nisso que deve concentrar esforços ao longo dos próximos dois anos. Para tal, conta com o vasto e valoroso naipe de jogadores portugueses. Se a Selecção Nacional é hoje vista como uma das melhores, isso resulta sobretudo da crescente melhoria de qualidade dos executantes lusos. Ao ex-adjunto do Manchester United cabe detectar quais os jogadores chegados ao fim da linha, quais os que ainda têm algo para dar e quais os que se perfilam como estrelas de futuro.
Guarda-redes
Com a saída de Scolari, talvez tenha chegado ao fim o reinado de Ricardo. Nuno e Quim são as opções que mais garantias darão no imediato. A idade, porém, não perdoa e penso ser prudente começar a encontrar-se novas soluções para a baliza das quinas. Eduardo, Beto e Daniel Fernandes acumulam já alguma experiência e serão três nomes a ter em conta. Moreira continua a ter o problema de não jogar no Benfica, mas se o conseguir fazer, terá sempre a sua oportunidade; assim como Rui Patrício e Ricardo Baptista, dependendo do que conseguir agarrar a titularidade no Sporting. Ventura, do FC Porto, tem enorme potencial, mas está ainda no começo, pelo que uma possível chamada demorará sempre mais alguns anos.
Defesa
Exceptuando a lacuna histórica de lateral-esquerdo, em que se vislumbram apenas Paulo Ferreira e Antunes, o sector defensivo não será problema significativo. Bosingwa é garantia de categoria por vários anos e as segundas escolhas Miguel e Nélson são também de bom nível. No centro da defesa, Ricardo Carvalho e Pepe, se nada de anormal acontecer, prometem continuar de pedra e cal, numa posição onde Fernando Meira e o azarado Jorge Andrade - já para não falar em Ricardo Rocha e Tonel - talvez comecem a perder terreno para jogadores mais jovens como Bruno Alves, Manuel da Costa e Zé Castro ou talentos emergentes como Rolando e Daniel Carriço.
Meio-campo
No miolo, é possível que Petit deixe de ser a primeira opção para médio-defensivo, em favor de Miguel Veloso. Raúl Meireles, Tiago e João Moutinho são incontornáveis num futuro próximo, algo que será benéfico, não só pela qualidade de cada um, mas até pela polivalência que ostentam, característica sempre importante para qualquer treinador. Pelé, do Inter, é um dos 'trincos' mais promissores do futebol europeu, não devendo faltar muito para ser seleccionado. Adrien Silva, Manuel Fernandes e Rúben Amorim, entre outros, são igualmente susceptíveis de aparecer, consoante a evolução que registarem nos seus clubes. Maniche é provável que perca este comboio. A posição de organizador de jogo continua bastante deficitária e esse é um dos principais desafios de Queiroz: encontrar alternativas credíveis ao mágico, mas a caminho dos 31 anos, Deco. Carlos Martins e Hugo Viana seguem como hipóteses, mas a intermitência das suas carreiras causa, invariavelmente, muitas dúvidas. Por outro lado, é pena que um talento da estirpe de Danny continue esquecido no distante campeonato russo. Num futuro mais distante, vejo o sportinguista Diogo Rosado como uma potencial vedeta, o necessário é apostar-se em quem, de facto, demonstra valor.
Ataque
O sistema táctico a utilizar é ainda uma incógnita, mas a abundância de extremos e a escassez de avançados, quase que obriga à exploração das faixas laterais. Assim, a quantidade e qualidade de extremos deve deixar Queiroz optimista. Desde Cristiano Ronaldo a Quaresma, passando por Simão e Nani, todos serão figuras de proa da selecção lusa nos tempos vindouros. Há ainda jogadores que esperam pacientemente uma aposta mais firme no seu talento, casos de Hélder Barbosa, Fábio Coentrão, Vieirinha e Bruno Gama. Outros nomes que poderão surgir, mas bem mais tarde: João Ribeiro (se entretanto der o salto da Naval para um clube com maiores aspirações), Candeias, André Carvalhas e Miguel Rosa. No centro do ataque é que o panorama não é tão animador, para não dizer que é desolador. Postiga, Hugo Almeida e quiçá Yannick Djaló são manifestamente pouco para uma selecção que anseia chegar ao topo. Nuno Gomes já passou a sua melhor fase, Makukula é muito fraco e Vaz Tê continua encostado em Inglaterra. Há sempre a alternativa de colocar Ronaldo em cunha, embora essa alternativa limite a fantasia do prodígio madeirense. Espera-se que o futuro possa gerar um ou outro avançado com o potencial necessário.
Depois de um 2º lugar no Europeu'04, um 4º lugar no Mundial'06 e uma presença nos 'quartos' no Europeu'08, a Selecção Nacional entra agora num novo ciclo. Carlos Queiroz tem pela frente a maior prova de fogo da sua carreira, tentando emendar a não qualificação para o Mundial'94 e, por outro lado, fazer regressar a prosperidade ao nosso futebol jovem. A sua competência é indiscutível, a matéria-prima existente oferece boas perspectivas; oxalá a porcaria na FPF já tenha sido limpa ou faça por não se notar.
O REGRESSO DE QUEIROZ
Muito se discutiu acerca do perfil ideal do sucessor de 'Felipão'. Aos que defenderam um técnico com conhecimento ao nível da formação e trabalho de base, ripostaram outros, a quem só agradava um grande nome, que se preocupasse apenas com a Selecção A. Nunca fui de opiniões extremas e uma espécie de junção entre estas duas vertentes parece-me ajustada à realidade do futebol português e suas necessidades. É nesta lógica que aplaudo o regresso do Professor. É dos técnicos mundiais mais competentes em termos de formação (dois títulos mundiais de sub-20 falam por si), sendo, simultaneamente, um homem conceituado, estudioso, actualizado, conhecedor das exigências do futebol moderno, além da enorme vantagem de estar por dentro do futebol nacional.
Tem-se debatido se a opção por Queiroz, vista como potenciadora das camadas jovens, não significará um decréscimo de qualidade da equipa principal e um retrocesso ao nível dos resultados ultimamente alcançados. Como é sabido, até há uma década atrás, Portugal sempre foi um país periférico no contexto do futebol mundial (com algumas excepções como o Mundial'66, o Europeu'84 ou o Europeu'96), e só mais recentemente logrou alcançar elevadas performances de modo continuado. A pergunta mais ouvida é: será que, com Queiroz, não vamos assistir a um indesejável regresso ao passado? A minha resposta é negativa.
Carlos Queiroz deve, quanto a mim, dar total prioridade ao desempenho da equipa principal, dando continuidade ao salto qualitativo verificado nos últimos anos. No entanto, a sua experiência na planificação de toda uma estrutura integrada, desde as categorias de base até aos AA, não deve ser esquecida e desprezada. Seria um desperdício. Deve existir total ligação entre as selecções das diversas faixas etárias - se possível, usar-se um modelo de jogo e sistema táctico comuns -, aproveitando-se o capital de conhecimento de Queiroz nessa área e mantendo os técnicos competentes já existentes, sempre com duas ideias orientadoras bem presentes: garantir o sucesso da Selecção A e acautelar o futuro do nosso futebol.
A MATÉRIA-PRIMA EXISTENTE
Sem ser um treinador muito perspicaz tacticamente, a verdade é que a herança deixada por Scolari é bem pesada, pois conseguiu atingir dos melhores resultados de sempre da selecção portuguesa. O grande desafio de Queiroz é manter e talvez melhorar o que foi conseguido. A primeira grande meta é a qualificação para o Mundial'2010, é nisso que deve concentrar esforços ao longo dos próximos dois anos. Para tal, conta com o vasto e valoroso naipe de jogadores portugueses. Se a Selecção Nacional é hoje vista como uma das melhores, isso resulta sobretudo da crescente melhoria de qualidade dos executantes lusos. Ao ex-adjunto do Manchester United cabe detectar quais os jogadores chegados ao fim da linha, quais os que ainda têm algo para dar e quais os que se perfilam como estrelas de futuro.
Guarda-redes
Com a saída de Scolari, talvez tenha chegado ao fim o reinado de Ricardo. Nuno e Quim são as opções que mais garantias darão no imediato. A idade, porém, não perdoa e penso ser prudente começar a encontrar-se novas soluções para a baliza das quinas. Eduardo, Beto e Daniel Fernandes acumulam já alguma experiência e serão três nomes a ter em conta. Moreira continua a ter o problema de não jogar no Benfica, mas se o conseguir fazer, terá sempre a sua oportunidade; assim como Rui Patrício e Ricardo Baptista, dependendo do que conseguir agarrar a titularidade no Sporting. Ventura, do FC Porto, tem enorme potencial, mas está ainda no começo, pelo que uma possível chamada demorará sempre mais alguns anos.
Defesa
Exceptuando a lacuna histórica de lateral-esquerdo, em que se vislumbram apenas Paulo Ferreira e Antunes, o sector defensivo não será problema significativo. Bosingwa é garantia de categoria por vários anos e as segundas escolhas Miguel e Nélson são também de bom nível. No centro da defesa, Ricardo Carvalho e Pepe, se nada de anormal acontecer, prometem continuar de pedra e cal, numa posição onde Fernando Meira e o azarado Jorge Andrade - já para não falar em Ricardo Rocha e Tonel - talvez comecem a perder terreno para jogadores mais jovens como Bruno Alves, Manuel da Costa e Zé Castro ou talentos emergentes como Rolando e Daniel Carriço.
Meio-campo
No miolo, é possível que Petit deixe de ser a primeira opção para médio-defensivo, em favor de Miguel Veloso. Raúl Meireles, Tiago e João Moutinho são incontornáveis num futuro próximo, algo que será benéfico, não só pela qualidade de cada um, mas até pela polivalência que ostentam, característica sempre importante para qualquer treinador. Pelé, do Inter, é um dos 'trincos' mais promissores do futebol europeu, não devendo faltar muito para ser seleccionado. Adrien Silva, Manuel Fernandes e Rúben Amorim, entre outros, são igualmente susceptíveis de aparecer, consoante a evolução que registarem nos seus clubes. Maniche é provável que perca este comboio. A posição de organizador de jogo continua bastante deficitária e esse é um dos principais desafios de Queiroz: encontrar alternativas credíveis ao mágico, mas a caminho dos 31 anos, Deco. Carlos Martins e Hugo Viana seguem como hipóteses, mas a intermitência das suas carreiras causa, invariavelmente, muitas dúvidas. Por outro lado, é pena que um talento da estirpe de Danny continue esquecido no distante campeonato russo. Num futuro mais distante, vejo o sportinguista Diogo Rosado como uma potencial vedeta, o necessário é apostar-se em quem, de facto, demonstra valor.
Ataque
O sistema táctico a utilizar é ainda uma incógnita, mas a abundância de extremos e a escassez de avançados, quase que obriga à exploração das faixas laterais. Assim, a quantidade e qualidade de extremos deve deixar Queiroz optimista. Desde Cristiano Ronaldo a Quaresma, passando por Simão e Nani, todos serão figuras de proa da selecção lusa nos tempos vindouros. Há ainda jogadores que esperam pacientemente uma aposta mais firme no seu talento, casos de Hélder Barbosa, Fábio Coentrão, Vieirinha e Bruno Gama. Outros nomes que poderão surgir, mas bem mais tarde: João Ribeiro (se entretanto der o salto da Naval para um clube com maiores aspirações), Candeias, André Carvalhas e Miguel Rosa. No centro do ataque é que o panorama não é tão animador, para não dizer que é desolador. Postiga, Hugo Almeida e quiçá Yannick Djaló são manifestamente pouco para uma selecção que anseia chegar ao topo. Nuno Gomes já passou a sua melhor fase, Makukula é muito fraco e Vaz Tê continua encostado em Inglaterra. Há sempre a alternativa de colocar Ronaldo em cunha, embora essa alternativa limite a fantasia do prodígio madeirense. Espera-se que o futuro possa gerar um ou outro avançado com o potencial necessário.
Depois de um 2º lugar no Europeu'04, um 4º lugar no Mundial'06 e uma presença nos 'quartos' no Europeu'08, a Selecção Nacional entra agora num novo ciclo. Carlos Queiroz tem pela frente a maior prova de fogo da sua carreira, tentando emendar a não qualificação para o Mundial'94 e, por outro lado, fazer regressar a prosperidade ao nosso futebol jovem. A sua competência é indiscutível, a matéria-prima existente oferece boas perspectivas; oxalá a porcaria na FPF já tenha sido limpa ou faça por não se notar.
9 comentários:
Deus Queirós que ele nos leve a algum lado...
Concordo quando se diz que Queiroz é muito competente e conhecedor, mas a sua capacidade para lidar com estrelas deixa-me sempre de pé atrás, veja-se os fracassos que teve no Sporting de Figo, Sousa e Balakov e no Real Madrid dos Galácticos. Mas que ficámos melhor servidos que com Scolari, disso não duvido.
A minha vontade era mesmo o Hiddink, que está a fzer um grande trabalho na Rússia, mas o dinheiro que ganha seria sempre um grande obstáculo. O Zico também não era uma mã opção.
Boa crónica. Cumprimentos.
Completamente de acordo com a crónica Bruno... um abraço.
Muito bom mesmo
Visitem e comentem: http://foradejogo08.blogspot.com/
Queiroz agrada mas o meu preferido era mesmo o Pekerman. É igualmente bom na formação, mas também deu provas nos séniores, pôs a Argentina a jogar o melhor futebol do Mundial da Alemanha.
Sobre os jogadores, Ricardo já era. Nem no Bétis vai jogar esta temporada e espero que o Queiroz acabe com as convocatórias por amizades. O melhor redes é o Eduardo. Na defesa, concordo com o que foi dito. No meio-campo, acho que o Maniche ainda tem muito para dar, tem é de encontrar um bom clube para jogar. Viana e Martins não acredito muito, nem no Manuel Fernandes que é dos piores profissionais que conheço. Do danny já nem me lembrava, mas até acho que pode ser uma boa opção. Para o ataque, era apostar em definitivo no hugo Almeida, porque não estou a ver mais nenhum para ponta-de-lança.
O Scolari já foi tarde, mas agora o Queiroz tem de superar o que ele conseguiu. As meias-finais em 2010 é o mínimo exigível!
Convinha que soubesses do que falas:
O Rosa é medio centro, e não é extremo.
Não colocar Pereirinha como um dos extremos que tem mais condições para aparecer na selecção é demonstrativo da tua fraca capacidade de interpretar talento. É, claramente, superior a qualquer um dos nomes que sugeres que podem surgir num futuro próximo.
Qts aos avançados, vaz tê? Saleiro encontra-se num patamar muito superior.
Há um nome que, creio, tinha tudo para ser o futuro avançado da selecção. Havendo mão de Queiroz nas selecções jovens, pode ser que ainda vá a tempo de regressar e de preencher a lacuna no ataque. Tirando Saleiro, que tem algum potencial, creio que nenhum outro pode dar alguma coisa. Falo de Diogo Tavares.
Quanto aos extremos, é evidente que Pereirinha tem mais condições que Vieirinha, que o Carvalhas e que Bruno Gama, por exemplo. O Miguel Rosa poderia ser um jogador a ter em conta no futuro, mas é médio-centro e não extremo. Para o meio-campo, Pelé nunca será o jogador ideal. Pode até entrar nas contas de Queiroz, mas nunca se imporá à frente de Miguel Veloso, por exemplo. Estás ainda a esquecer-te de um nome que Queiroz talvez aproveite: Pedro Mendes. Quanto ao número 10, em tempos pensei que Pereirinha pudesse jogar aí, como tão bem fez no mundial de sub-20, mas não tem sido opção para essa posição. Acho que a única opção a longo prazo que se avizinha é mesmo Diogo Rosado. Para lateral esquerdo, é esperar pelo desenvolvimento de Tiago Pinto. Se conseguir evoluir, pode agarrar o lugar.
Se é para falar de esperanças futuras, deitem o olho ao Rui Fonte (ponta de lança), irmão do José Fonte, que está emprestado pelo Sporting ao Arsenal e ainda no 1º ano de junior era chamado a treinar com os seniores. Se há uma boa escola de pontas de lança é o futebol ingles e o Arsenal está a ponderar acionar a clausula de opção que não é assim tão pequena (5 milhoes de euros)
Olá Bruno.
Cara o trabalho feito pelo Scolari foi mto bem feito e se o Carlos Queiroz mantiver o trabalho de sucesso terá tudo para Portugal dar continuidade as boas campanhas nas competições internacionais.
A safra de jogadores portugueses eh uma das melhores e com a uma renovação gradativa pode gerar frutos para a seleção.
um abraço
Queiroz: não gostei da sua contratação. Em selecções principais e clubes, como 1º treinador, sempre fracassou. Até hoje não provou rigorosamente nada para ser visto como técnico "conceituado". Eriksson sempre foi o meu favotiro. Mesmo com Manuel José Portugal ficava mais bem servido.
Baliza: Rui Patríco tem toda as potencialidades para ser o futuro guarda-redes da selecção. E por muito tempo.
Defesa: Bosingwa, Carvalho, Pepe, Bruno Alves, Manuel da Costa, Meira. É urgente encontrar-se um lateral-esquerdo. Paulo Ferreira viu-se no Euro que é fraca opção. Caneira não serve. Antunes poderia dar, mas temo que desapareça no Lecce.
Meio Campo: Petit continua a ter lugar de caras nos convocados. Indiscutíveis para o futuro: Moutinho, Meireles, Veloso, Tiago, Pelé, Deco, Carlos Martins. O resto é aguardar para ver.
Ataque: os 4 extremos actuais mais o Postiga e o Almeida. Nuno Gomes é aarumar com ele, porque já deu o que tinha a dar. E sinceramente tirando o Djaló não vejo mais ninguém com qualidade para representar o País.
Ricardo Oliveira
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