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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O Uruguai é o 32º e último apurado para o Mundial 2014

 
Depois de golear a Jordânia no jogo da primeira mão por 5-0, a equipa uruguaia confirmou, esta madrugada,  a sua presença no Mundial ao empatar a 0 com a equipa asiática.

Apesar do resultado não ser o esperado neste segundo jogo, o Uruguai festejou a passagem depois de muitos jogos duros pelas eliminatórias.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Portugal defronta a Suécia no Play-off para o Mundial 2014

Portugal irá debater-se com a Suécia no play-off que dará acesso ao Mundial 2014. Os jogos serão realizados a 15 e 19 de Novembro, onde o primeiro jogo será em Portugal.

A Suécia tem como principal estrela, Zlatan Ibrahimovic, e na fase de grupo terminou em segundo do grupo C com 20 pontos apenas superada pela Alemanha que fez 28 pontos.

Play-off:
Portugal - Suécia
Croácia - Islândia
França - Ucrânia
Grécia - Roménia

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Conheça as seleções apuradas para o Brasil e quais estarão no play-off


Com a fase de grupos decidida, fique agora a conhecer as seleções que foram apuradas diretamente para o Mundial 2014 e quais terão de disputar o play-off no próximo mês de novembro.


21 Seleções apuradas:
Brasil (país organizador), Itália, Holanda, Argentina, Estados Unidos, Costa Rica, Irão, Coreia do Sul, Japão, Austrália, Bélgica, Alemanha, Suiça, Rússia, Bósnia e Herzegovina, Inglaterra, Espanha, Colômbia, Chile, Equador e Honduras.

Play-off (Zona Europeia):
Cabeças de série: Portugal, Grécia, Croácia e Ucrânia.
Possíveis adversários de Portugal: França, Suécia, Roménia e Islândia.

O sorteio do play-off será realizado na próxima segunda-feira.

Seleção AA: Portugal goleia Luxemburgo (3-0)

Já com o grupo decidido, Portugal recebeu e goleou a seleção do Luxemburgo por 3-0, Nani, Varela e Hélder Postiga fizeram os golos.

Jogo com sentido único, foi com naturalidade que a seleção nacional chegou ao 1-0 à passagem da meia hora por intermédio de Silvestre Varela. Ainda na primeira parte, aos 36 minutos, foi a vez de Nani fazer o gosto ao pé aproveitando a assistência fantástica de João Moutinho. Já no segundo tempo, Hélder Postiga na cara do guarda-redes dilatou a vantagem para 3-0.

Apesar dos 3-0, Portugal poderia ter saído de Coimbra com um resultado mais avantajado.

Resultados desta terça feira:
Grupo A:
Sérvia 5-1 Macedónia
Escócia 2-0 Croácia
Bélgica 1-1 País de Gales

Grupo B:
Bulgária 0-1 Rep.Checa
Dinamarca 6-0 Malta
Itália 2-2 Arménia

Grupo C:
Ilhas Faroé 0-3 Áustria
Rep. Irlanda 3-1 Cazaquistão
Suécia 3-5 Alemanha

Grupo D:
Hungria 2-0 Andorra
Roménia 2-0 Estónia
Turquia 0-2 Holanda

Grupo E:
Chipre 0-0 Albânia
Suíça 1-0 Eslovénia
Noruega 1-1 Islândia

Grupo F:
Portugal 3-0 Luxemburgo
Rússia 1-1 Azerbaijão
Israel 1-1 Irlanda do Norte

Grupo G:
Grécia 2-1 Liechtenstein
Lituânia 0-1 Bósnia e Herzegovina
Letónia 2-2 Eslováquia

Grupo H:
Inglaterra 2-0 Polónia
San Marino 0-8 Ucrânia
Montenegro 2-5 Moldávia

Grupo I:
França 3-0 Finlândia
Espanha 2-0 Geórgia


sábado, 12 de outubro de 2013

Seleção AA: Portugal empata (1-1) e garante Play-off


A Seleção Nacional empatou esta sexta-feira com Israel (1-1) em jogo a contar para a fase de grupos de qualificação para o Mundial de 2014 a realizar no Brasil. Ricardo Costa marcou o golo luso enquanto Bem Basat fez o golo israelita.

Portugal obteve a vantagem aos 27 minutos, remate de Pepe que é desviado pelo defesa por Ricardo Costa. Apesar de estar por cima do encontro, a equipa das quinas permitia que o adversário chegasse à baliza com perigo e o desaire acabaria por chegar nos minutos finais com erro de Rui Patricio que proporcionou o empate.

Assim, Portugal garante o segundo lugar do grupo I e o play-off de apuramento que se realizará em Novembro. Por sua vez, e após bater o Luxemburgo por 3-0 a Rússia consegue o primeiro lugar e o apuramento direto para o Mundial.

A Seleção volta a jogar na próxima terça-feira diante do Luxemburgo onde Cristiano Ronaldo e Pepe são ausências confirmadas, irão cumprir castigo por acumulação de amarelos, no entanto, Paulo Bento já terá à sua disposição Rolando e Bruma.

Veja aqui o resumo da partida:

sábado, 7 de setembro de 2013

VÍDEO: Sulejmani não se esquecerá desta tão cedo...

No jogo Sérvia - Croácia, realizado ontem à noite, aguardava-se uma boa partida de futebol, até porque se enfrentavam dois rivais da antiga Jugoslávia. Perante o empate (1-1), os visitados, que alinharam com quatro jogadores do Benfica no onze inicial (Fejsa, Matic, Markovic e Djuricic) e com Sulejmani a entrar no segundo tempo, hipotecaram de vez as hipóteses de atingirem o Mundial de 2014. Todavia, o momento pelo qual este desafio ficará recordado não será pelo encontro de dois velhos conhecido, muito menos pelos golos: será pela entrada "assassina" do defesa croata Simunic sobre o benfiquista Sulejmani (que, assim que entrou em campo, revolucionou o jogo), que lhe valeu o cartão vermelho.

Para ver e talvez...para não rever!


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Portugal vence a batalha; agora, falta a guerra

No terreno tradicionalmente difícil da Irlanda do Norte (local onde a seleção nacional nunca havia ganho), Portugal entrava com a certeza de que não havia margem para erros: a Rússia tinha cumprido o seu dever (vitória "sem espinhas" sobre o Luxemburgo, por 4-1) e uma "escorregadela" poderia ser fatal para as aspirações lusas. Numa partida nem sempre bem disputada (as equipas optaram por utilizar mais o físico do que a criatividade), acabariam mesmo por ser os visitantes a levar a melhor, com pragmatismo mas sem brilhar.

Os primeiros quinze minutos de jogo foram dominados pelos visitados que, sem deslumbrarem, foram chegando com alguma regularidade à baliza à guarda de Rui Patrício, que se manteve seguro. Porém, a equipa das "quinas" foi subindo de produção até que, aos 21 minutos, o defesa central Bruno Alves colocou as suas hostes à frente do marcador. Depois dos problemas iniciais, parecia que se iria assistir a um "passeio", tanto mais que os lusitanos continuaram a criar oportunidade escandalosas para dilatar a vantagem (Vieirinha e Cristiano Ronaldo iam-se destacando). Porém, num ápice, tudo mudou: os norte-irlandeses tomaram conta das operações, beneficiando das falhas de Fábio Coentrão e de João Moutinho o que culminou no tento de McAuley, aos 36', após canto cobrado por Ferguson. E, quando se pensava que pior era impossível, eis que Hélder Postiga se dá ao luxo de agredir um adversário. Resultado: o atacante do Valência é expulso e deixa a sua equipa com um a menos para a etapa complementar....

... que encetaria de forma catastrófica quando, aos 52', os "norn iron" se colocavam em vantagem, através do golo, em posição irregular, de Ward. Do "céu ao inferno" em 15 míseros minutos, o conjunto de Paulo Bento não dava sinais de vida, prosseguindo com um estilo lento e previsível. Contudo, os comandados de Martin O'Neill cometeriam a mesma infantilidade que vitimara os oponentes: aos 61', entrada agressiva de Chris Brunt que vê o segundo amarelo, indo "para o banho mais cedo". Daqui para a frente, pode-se dizer em abono da verdade que só deu Portugal, ou melhor, Ronaldo, pois haveria de estar no jogador do Real Madrid a chave do encontro. Aos 68 minutos (ou seja, 7 depois da expulsão de Brunt), o capitão empata a contenda, dando seguimento a um canto favorável à sua camisola (teve pendor simbólico, pois permitiu-lhe igualar a marca da lenda Eusébio, segundo melhor marcador das "quinas", com 41 tentos). Todavia, isto era apenas o início: aos 77' bisa, de cabeça, fazendo o 3-2 e, por volta dos 83' (já depois de mais um vermelho aos britânicos), livre batido de forma exemplar para o "hat-trick" do terceiro melhor jogador na Europa na temporada transata. .

A batalha foi vencida, mas ainda falta o mais difícil: a guerra, pois a Rússia promete não desarmar na luta pelo primeiro posto (que permite o acesso direto ao Mundial de 2014, no Brasil). Relativamente a destaques, nota evidente para Cristiano Ronaldo, que levou autenticamente a seleção "às costas", mercê de três golos essenciais. Em contraponto, surgem os laterais João Pereira Fábio Coentrão, que se revelaram muito permeáveis (principalmente no primeiro tempo).

Veja o resumo da partida:

terça-feira, 18 de junho de 2013

Carlos Queiroz qualifica Irão para o Mundial do Brasil 2014


Hoje, o Irão treinado pelo português, Carlos Queiroz, assegurou a sua presença no Mundial do Brasil em 2014, batendo a Coreia do Sul por 1-0. 

O Irão era o 2º classificado a um ponto do líder, Coreia do Sul. O seleccionador adversário já tinha dito, em jeito de provocação, que Carlos Queiroz iria assistir o Mundial pela... televisão. 

A Coreia do Sul, a jogar em casa, não conseguiu dar a volta ao resultado obtido aos 60 minutos. Reza foi o autor do único golo que garantiu a vitória e, a respectiva qualificação. 

Apesar da derrota, os sul coreanos também garantiram a presença no Mundial.



terça-feira, 26 de março de 2013

Portugal vence Azerbaijão (0-2)


Desfalcado do capitão Cristiano Ronaldo, Portugal foi a Baku bater o Azerbaijão por 0-2. Obrigada a vencer, a Seleção das Quinas entrou decidida a marcar cedo, mas a muralha defensiva dos azeris mostrava-se intransponível. Aos 40 minutos, foi o poste a negar o golo a Bruno Alves, na marcação de um livre direto. O momento do jogo surgiu ao minuto 55, quando Aliyev viu o segundo cartão amarelo e consequente vermelho. Portugal soube aproveitar a vantagem numérica e inaugurou o marcador pouco depois, por intermédio de Bruno Alves, num cabeceamento fulminante após um pontapé de canto. Aos 79', Hugo Almeida fez o 0-2, também de cabeça, dando alguma tranquilidade a Paulo Bento. Até final, Varela e João Pereira podiam ter dilatado o marcador, mas o resultado não sofreria mais alterações.


quinta-feira, 21 de março de 2013

Estaremos no Mundial




 Depois de Paulo Bento ter anunciado os convocados para o duplo confronto em que a Portugal jogará cartadas importantes na corrida ao apuramento para 2014, os portugueses voltaram a recordar-se que a sua realidade futebolística não é só Benfica, Porto, Sporting ou Real Madrid; há também uma seleção que representa o seu pais e que está com alguma dificuldades na caminhada para a maior competição futebolística do mundo.

 Não passa pela cabeça de nenhum habitante desta nação a sua seleção não marcar presença no país irmão daqui a pouco mais de um ano, as contas do grupo tiveram uns imprevistos mas a situação está a longe de ser irreversível, e os jogos dos próximos dias serão importantes para reestabelecer a ordem natural de forças do grupo - neste aspeto o confronto com Israel assume uma especial importância, pois trata-se de uma deslocação ao terreno de uma equipa que até agora tem sido um adversário direto pelo apuramento.

 Com a campainha do alarme já ativada não vale a pena fazê-la soar de forma demasiado estridente. Vai ser difícil, mas não impossível, tirar os Russos do comando, e existe um plano B que já foi utilizado nas duas últimas grandes competições. Os vice-campeões de cada grupo (apenas o pior medalha de prata fica de fora) podem-se apurar através de um playoff, e entram na prova com o mesmo status dos primeiros classificados.

 Nós como praticantes de futebol temos muitos problemas a nível de mentalidade, irrita qualquer adepto ver exibições completamente displicentes como a contra a Irlanda do Norte, em que os jogadores nacionais entram em campo com um completo complexo de superioridade resultando em exibições paupérrimas, enquanto o adversário, com um décimo da qualidade, joga os 90 minutos em alta rotação e é premiado por isso. O português não se dá bem a jogar com o favoritismo do seu lado  quando a coisa é (teoricamente) demasiado fácil a concentração desce abruptamente.

 Contudo a moeda também pode ser virada ao contrário aparecendo uma nova perspetiva, em que os elogios são muitos. Depois da descontração costuma vir o "acordar para a vida", e quando acordam os  jogadores não desiludem. Chegado o momento da verdade os nossos representantes ganham asas e é dificil parar esta seleção; basta a partida requerer grande emergência ou mediatismo para os atletas passarem os seus niveis de concentração do 8 para o 80.

 O típico "tuga" tem a mania de deixar as tarefas para a última da hora, mas quando chega a altura de fazê-las, já super pressionado, até alcança resultados positivos. Como um belo retrato do seu povo a nossa seleção sofre das mesmas doenças e virtudes, é por isso que não duvido que esta "equipa de todos nós" estará no Brasil para fazer história 500 anos depois. Nós não fomos feitos para ter bons resultados em apuramentos e amigáveis, os grandes palcos é que seduzem as nossas estrelas.



sexta-feira, 8 de março de 2013

Argentina chama Garay e Rojo

Ezequiel Garay e Marcos Rojo foram convocados por Alejandro Sabella, selecionador da Argentina, para os compromissos da 'celeste' frente a Venezuela e Bolívia, a contar para o apuramento para o Mundial de 2014. De fora das opções do selecionador ficaram desta vez Salvio, Gaitán e Rinaudo.


Eis a lista de convocados:
Guarda-redes
Sergio Romero (Sampdoria) e Mariano Andújar (Catania).
Defesas
Pablo Zabaleta (Manchester City), Federico Fernández (Getafe), Hugo Campagnaro (Nápoles), Marcos Rojo (Sporting), Ezequiel Garay (Benfica) e José Basanta (Monterrey).
Médios
Mascherano (Barcelona), Ever Banega (Valência), Pablo Guiñazú (Libertad), Augusto Fernández (Celta de Vigo), Rodrigo Palacio (Inter), José Sosa (Metalist) e Walter Montillo (Santos).
Avançados
Lionel Messi (Barcelona), Higuaín (Real Madrid), Di María (Real Madrid), Agüero (Manchester City), Franco Di Santo (Wigan), Lavezzi (PSG).

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Um olhar sobre a Bélgica



Longe vão os tempos de jogadores como Enzo Scifo, Gerets, Michel Preud’homme, Van der Elst, em que a selecção belga era presença assídua nos Europeus e Mundiais. A última aparição dos “red devils” numa competição ao mais alto nível, foi no Mundial 2002.

Marc Wilmots, actual seleccionador e antigo internacional belga, tem uma oportunidade de ouro para voltar a levar a Bélgica a um Mundial. Os “red devils” estão em 1º lugar no grupo A, da fase de qualificação para o Mundial 2014, a realizar no Brasil.
É uma selecção jovem, cheia de talento e, que promete um grande futuro para o país, em termos futebolisticos. Na baliza, o habitual titular é Thibaut Courtois, jogador do Atlético de Mardrid, emprestado pelo Chelsea.  Jovem de apenas 20 anos, mede 1,98m, muito completo, com a particularidade de ser exímio a sair aos cruzamentos da equipa adversária.

Na defesa, os laterais Toby Alderweireld do Ajax, Jan Vertonghen do Tottenham e os centrais Kompany do Manchester City, Thomas Vermaelen do Arsenal, possibilitam grande solidez defensiva e são quase intransponíveis no jogo aéreo. O experiente central, Daniel Van Buyten do Bayern, Nicolas Lombaerts do Zenit ou o lateral Sebastian Pocognoli são boas alternativas para o caso de lesões ou castigos dos habituais titulares.

O meio campo é o melhor sector desta selecção. Jogadores como, o ex-benfiquista, Axel Witsel do Zenit, Marouane Fellaini do Everton, Steven Defour do FC Porto, Moussa Dembele do Tottenham e, o “playmaker”, Dries Mertens do PSV, são muito fortes na primeira fase de construção e as transições rápidas são uma constante. A criar desíquilibrios, a  assistir e, a finalizar, estão os velozes extremos  Eden Hazard do Chelsea, Kevin de Bruyne do Werder Bremen, emprestado pelo Chelsea. O extremo Nacer Chadli do Twente e o médio defensivo Radja Nainggolan do Cagliari, são também opções válidas.

No ataque, a referência é Christian Benteke do Aston Villa. Já marcou dois golos nesta fase de qualificação. Kevin Mirallas, avançado móvel do Everton e Romelu Lukaku do West Bromwich, emprestado pelo Chelsea, completam o leque de soluções.

Em quatro jogos para a qualificação do Mundial 2014, a selecção belga ganhou três e empatou um, marcando oito golos e sofrendo apenas um. Está em primeiro lugar, à frente de selecções como a Sérvia, Croácia e Escócia. O resultado mais conseguido foi na Sérvia, uma vitória por 3-0.

Resumindo, é uma equipa muito jovem com grande margem de progressão e, com o apuramento bem encaminhado. Definitivamente, uma selecção a ter em conta em futuras competições.



terça-feira, 16 de outubro de 2012

BOLA AO MEIO: Ganhar e ganhar





Estas são as palavras do dia e o caminho traçado por Paulo Bento para Portugal. A partir de hoje, a Selecção Nacional vê-se na obrigação de ganhar todos os jogos se ambiciona estar presente no Mundial de 2014 que se irá realizar no Brasil.

Se contra a Rússia, o relvado (sintético) podia ser usado como desculpa, hoje o vento forte e a chuva não podem ser utilizados como desculpa para o empate contra a Irlanda do Norte, uma selecção muito abaixo do nível português.

A noite foi cinzenta no Estádio do Dragão, tal e qual como o tempo que não era nada convidativo para as pessoas se deslocarem até ao estádio mas a verdade é que os portugueses foram à bola para ver Portugal e a 100ª internacionalização de Ronaldo.

Portugal jogou pouco e Ronaldo passou ao lado do encontro. 1-1 foi o resultado final com a Irlanda do Norte a chegar à vantagem ao minuto 30 da 1ª parte por intermédio de Niall McGinn de 25 anos. A chegar ao intervalo em desvantagem, o técnico português decidiu deixar Miguel Lopes nos balneários e levar para campo Rúben Amorim, passando Miguel Veloso para o lado esquerdo da defesa. Portugal ganho equilíbrio no meio-campo e profundidade na faixa esquerda. Uma primeira parte marcada pela fragilidade defensiva portuguesa, onde a Irlanda do Norte soube aproveitar muito bem, marcando na sua primeira oportunidade com Niall a aparecer nas costas de João Pereira depois de uma ineficaz transição defensiva.

A segunda parte, ocorreu de forma diferente com Portugal a assumir o risco e a correr atrás do prejuízo e dos 45 minutos que deu de avanço à equipa adversária. Portugal foi carregando e as oportunidades foram aparecendo. Paulo Bento decide lançar Varela para o lugar de Rúben Micael, ou seja, Portugal opta pelo seu habitual plano B com Nani a deslocar-se para o meio com Varela como extremo-direito. Pouco tempo depois, foi a vez de João Pereira ceder o seu lugar a Éder que 4 minutos depois de entrar toca a bola de cabeça para Nani que falha o remate e Postiga faz o empate. Depois do empate, Varela e Nani ainda tentaram chegar à vitória mas sem êxito.

Um jogo que serve exclusivamente para tirar ilações para os próximos jogos para tentar perceber o que não deve ser feito em momentos defensivos. Passividade a mais e agressividade a menos levaram a que Portugal permitisse o golo da Irlanda do Norte. Postiga mostrou ser o jogador mais inconformado e nunca virou a cara à luta mas não foi suficiente para chegarmos à vitória.

Com o resultado final em 1-1, Portugal soma 7 pontos com menos 5 que o líder do grupo, Rússia. Um jogo pouco incisivo e prático por parte dos jogadores da equipa das quinas. Ronaldo teve um presente envenenado no dia em que completou 100 internacionalizações e Portugal mais uma vez tem de andar com a calculadora na mão para garantir o apuramento já que necessita de ganhar os jogos todos e esperar que a Rússia tropece. 

Irlanda do Norte mancha 100ª internacionalização de CR7

Portugal não foi além do empate (1-1) com a frágil seleção da Irlanda do Norte, na noite em que Cristiano Ronaldo somou a sua 100ª internacionalização. A seleção nacional atacou a baliza de Roy Carroll desde o primeiro minuto, mas seriam os irlandeses, contra a corrente do jogo, a inaugurar o marcador, aos 30 minutos. Depois de uma perda de bola no meio-campo luso, Kyle Lafferty desmarca Niall McGinn, que isolado perante Rui Patrício não perdoou. Na segunda parte manteve-se a toada ofensiva da equipa das Quinas. Cristiano Ronaldo, aos 58 minutos, teve nos pés uma excelente oportunidade, mas Carroll negou o golo ao capitão nacional. Já com Varela e Éder em campo, Portugal aumentou a presença na área irlandesa, e o esforço foi recompensado ao minuto 79, quando Hélder Postiga, à meia volta, fez o tento do empate. Até final, Varela e Nani estiveram muito perto de consumar a 'remontada', mas Carroll confirmou o estatuto de herói da partida. Com este empate, Portugal fica a cinco pontos da Rússia, que venceu o Azerbaijão por 1-0. 

sábado, 13 de outubro de 2012

TREINADOR(A) DE BANCADA: E tudo o campo parou


 
Infelizmente, por influência do trânsito e coisas que mais, só assisti à segunda-parte do jogo da selecção A de Portugal. Aquilo que se adivinhava como o jogo mais complicado da nossa selecção no apuramento para o Mundial de 2014, acabou por se tornar num dos jogos mais azarentos de sempre.
Aos 4 minutos, uma perda de bola infantil permite à Rússia passar para a frente do marcador depois de uma desmarcação venenosa de Kerzhakov. Rúben Micael, no cumprimento do seu quinto jogo como titular, entregou a bola ao adversário e, numa questão de segundos, a Rússia conseguiu fazer aquilo que Portugal tanto tentou durante os praticamente 85 minutos restantes.
Minutos depois, Coentrão, aquele defesa esquerdo raçudo que nos levanta das cadeiras nos ataques combinados com C. Ronaldo, sai lesionado e junta-se a Raul Meireles, obrigando P. Bento a “inventar” um defesa esquerdo. Miguel Lopes saltou do banco praticamente sem aquecer e entrou num jogo cuja primeira parte já fazia temer o pior.
Tudo isto depois da constante preocupação com C. Ronaldo e J. Pereira durante a semana antecedente.

Mas não bastassem as adversidades acima mencionadas, ainda havia um campo sintético com que nos preocuparmos. Habituados a relvados naturais onde a bola corre sempre demais e quase nunca de menos, os jogadores mostraram algumas dificuldades em se adaptarem a um sintético (que prende mais a bola e os próprios pés dos jogadores), influenciando a táctica de P. Bento e muitos dos ataques. Muitas bolas foram passadas com força demais numa tentativa de desmarcação de um companheiro.

E que tem um(a) treinador(a) de bancada a dizer sobre isto?

Ponto 1: Rúben Micael. É, sem dúvida, um bom jogador, com raça, mas ontem não era o seu dia e, como tal, devia ter sido substituído o mais tardar ao intervalo. A meu ver foi um jogador a menos no meio campo e isso permitiu muitos ataques por parte da Rússia, que preferiam atacar pelo meio.
Ponto 2: Ataque e meio campo. Com a substituição de Rúben Micael, P. Bento poderia ter desde logo apostado num Portugal mais presente no ataque, fazendo entrar Varela ou Éder. Varela, por seu lado, já tem fama de ser a “arma secreta” da selecção e a equipa podia aproveitar um aumento de confiança que o jogador podia trazer; Éder, por outro lado, tem sempre uma forte presença na grande área adversária e consegue sempre segurar bem a bola e ganhar algumas faltas preciosas que tanto jeito podiam ter dado à nossa selecção. A equipa iria depois funcionar num 4-4-2 improvisado mas iria usufruir de grande presença no meio campo e grande presença na área adversária. Se, por outro lado, Bento preferisse manter Postiga sozinho na frente, Custódio teria sido uma boa opção para o meio campo português, fazendo avançar Miguel Veloso no campo.
O certo é que Varela lá entrou e nem isso funcionou. Portugal estava num dia não e não marcava mesmo que jogasse toda a noite. C. Ronaldo, muito por força do campo, também foi um jogador mais apagado, já que quase nem ligou o turbo e, consequente, não nos presenteou com as suas habituais arrancadas.
Para alguém que apenas viu os segundos 45 minutos, os conselhos não são muitos, mas notou-se um Portugal que tentou e se esforçou (até demais) para conseguir um bom resultado; tanto que, nos últimos minutos, já só havia uma baliza no fundo do campo e todos queriam ter a sua oportunidade de marcar e ser herói, muita vez esquecendo-se que o futebol é um jogo de equipa.
Por minha parte só tenho a apontar que é preciso prever algumas situações quando se prepara um jogo. É inaceitável que Paulo Bento não tivesse obrigado a equipa a treinar, durante a semana, num relvado sintético quando sabia de antemão que o jogo se ia disputar num campo com as mesmas características. Um treino não é suficiente para uma equipa se adaptar e quando já se tem a temperatura como factor inimigo é bom termos também nós um trunfo para usar. Com tantos relvados sintéticos ao longo do país, tenho a certeza que Bento iria encontrar um que servisse à selecção. E isso poderia ter sido um factor decisivo no jogo de ontem. Agora é aguardar o jogo contra a Irlanda do Norte e trabalhar para que ainda possamos acabar líderes.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Portugal perde na Rússia (1-0)

A Seleção Nacional perdeu na deslocação à Rússia, em jogo a contar para a 3ª jornada do grupo F do apuramento para o Mundial 2014. O único golo da partida surgiu logo aos 6 minutos, por intermédio de Kerzhakov, que isolado perante Rui Patrício, não vacilou. Ainda na primeira parte, Postiga e Bruno Alves dispuseram de boas ocasiões para restabelecer o empate, e perto do intervalo, foi Kerzhakov quem esteve perto de dilatar a vantagem russa. Aos 58 minutos, Ignashevich cortou um remate de Cristiano Ronaldo, que seguia para golo. Depois de colocar Miguel Lopes ainda na primeira parte, mercê da lesão de Fábio Coentrão, Paulo Bento lançou Varela e Éder na tentativa de refrescar o ataque, mas foi da Rússia a grande oportunidade até final, com Kokorin a rematar para grande defesa de Rui Patrício. Com esta vitória, a seleção de Fabio Capello está na liderança isolada do grupo, com mais três pontos que Portugal. 

Confira os melhores momentos da partida:


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Portugal goleia Azerbaijão (3-0)

Portugal venceu esta noite a seleção do Azerbaijão por 3-0, somando a segunda vitória em outros tantos jogos no apuramento para o Mundial 2014. No entanto, o resultado não traduz a dificuldade que a equipa das quinas sentiu para quebrar a 'parede' azeri. Antes do golo inaugural, Portugal atirou quatro bolas aos postes, e o guardião Agayev fez um punhado de grandes defesas. Tal como sucedeu em Luxemburgo, a entrada de Silvestre Varela seria decisiva. O extremo do Porto marcou na primeira vez que tocou na bola, aos 63 minutos, aproveitando um desvio infeliz de um adversário. Na última meia hora de jogo, Portugal continuou a avalanche ofensiva, chegando à goleada através de Hélder Postiga (85') e Bruno Alves (88'). Nos instantes finais, Paulo Bento concedeu uma oportunidade ao bracarense Éder, que se estreou na seleção AA.  

Confira os melhores momentos da partida:


sábado, 8 de setembro de 2012

Portugal sofre para vencer Luxemburgo

Portugal entrou com o pé direito no apuramento para o Mundial 2014, mas teve de sofrer para levar de vencida a frágil seleção do Luxemburgo. Daniel da Mota, filho de pais portugueses, causou surpresa ao apontar um grande golo, logo aos 13 minutos. A 'Seleção das Quinas' soube reagir, nomeadamente através do capitão Cristiano Ronaldo, que empatou a contenda aos 28', e ainda atirou duas bolas ao ferro, antes do intervalo. Hélder Postiga consumou a reviravolta à passagem do minuto 54, tranquilizando Paulo Bento, que alertara para o perigo dos facilitismos. Portugal esteve longe de realizar uma boa exibição, mas desta vez, ao contrário do empate com o Chipre na primeira jornada da qualificação para o Euro 2012, garantiu os três pontos. Segue-se o embate contra o Azerbaijão, na próxima terça feira, em Braga.