Para dar início a mais uma semana de muito futebol, nada como falar dos elementos mais preponderantes numa equipa, o guarda-redes. Hoje relembra-mos um dos guardiões que marcou os franceses pelos bons e maus motivos.
Voar para a liberdade
Voar para a liberdade
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Afirmação e destruição em Paris
Decorria o ano de 1992 e Bernard Lama chegava ao Paris Saint-Germain com a dura tarefa de fazer esquecer o mítico Joël Bats, e o facto é que depressa
as suas defesas e agilidade impressionaram os adeptos parisienses. As boas performances trouxeram resultados positivos e com isso títulos, um campeonato, duas Taças de França em 93 e 95 e o ponto alto com a conquista da Supertaça Europeia da Taça das Taças em 1996, ao derrotar na final o Rapid Viena por 1-0. O interesse do gigante Barcelona não foi suficiente para Lama deixar Paris, começando a temporada seguinte em excelente forma, o azar chegaria em Setembro de 96 e da pior maneira possível. Ao defender uma grande penalidade num jogo frente ao Cannes, o guarda-redes lesionou-se com gravidade no
joelho, o seu regresso surgiu em Fevereiro do ano seguinte, mas da mesma forma que reapareceu, assim voltou a desaparecer depois de lhe implicada uma suspensão de dois meses por consumo de cannabis. Este acontecimento levou a que o PSG procura-se um substituto para Lama, que seria informado da sua dispensa por parte do clube, quando ainda se encontrava suspenso. O novo dono das balizas do Parque dos Principes era Christophe Revault, e Bernard Lama tinha ordem para procurar novo clube. Com a época de 97-98 em curso, o guardião francês via-se a treinar com as reservas do PSG, até que no mercado de inverno apareceu o West Ham de Inglaterra com uma proposta. A experiência por terras britânicas não correria da melhor forma, já que faria apenas doze encontros como titular, tendo permanecido no clube apenas por seis meses.
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Arrumar as luvas
A chegada do novo presidente do Paris Saint-Germain ,Charles Biétry para o lugar de Michel Denisot, deu uma nova hipótese a Lama de voltar em glória
ao clube que fez dele um guarda-redes de sucesso. Assinou por dois anos e mesmo com boas exibições na época de 1999-2000, a nova política do clube, que passava pela aposta em jogadores jovens, levou a que Bernard Lama fosse novamente dispensado, entrando para o seu lugar Lionel Letizi. O Rennes apareceu no horizonte e uma temporada de bom nível levou a que Lama quisesse realizar um sonho de criança, que passava por jogar no campeonato brasileiro. Só que nenhum emblema daquele país se mostrou interessado no guardião o que fez com que, Bernard Lama colocasse um ponto final na sua carreira.
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Veja algumas das melhores defesas de Bernard Lama
Curta carreira de treinador
Ao serviço dos Bleux
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Palmarés
Além dos vários títulos conquistados a nível de clubes e selecção, Bernard Lama foi ainda galardoado com o prémio de melhor jogador francês de 1994. Jogou 568 partidas e marcou dois golos, um ao serviço do Lens e outro pelo Lille, tendo sido internacional pela França quarenta e quatro vezes.
3 comentários:
nunca gostei muito dele...dava cada frango às vezes
Entre ele e o barthez preferia o Lama!
Como qq grande guarda redes, era capaz do melhor e do pior. Era um maluko do camandro, mas mesmo assim, fez parte de uma equipa igualmente historica do PSG!
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