Disputaram-se ontem à noite os dois primeiros embates relativos aos quartos-de-final da Liga dos Campeões e, pode-se dizer que não houve surpresas, já que Barcelona e Bayern de Munique comprovaram a sua superioridade. Os 'blaugrana', apesar de terem de se deslocar ao Parque dos Príncipes, saíram de lá com um empate a dois golos, sendo que os parisienses apenas alcançaram o golo da igualdade já nos descontos. Apesar disso, justiça seja feita, os comandados de Ancelotti até entraram melhor na partida, pertencendo-lhes as primeiras oportunidades de jogo. Contudo, como reza a velha máxima: quem não marca, arrisca-se a sofrer, e frente ao Barcelona isso é ainda mais fatal. Ao minuto 38, após assistência brilhante de Daniel Alves, Messi não perdoou e saiu para o intervalo a vencer. O argentino também ficou nos balneários ao intervalo, por lesão, mas nem por isso os 'culés' abrandaram o ritmo. Tiveram algumas hipóteses de sentenciar a partida, mas desta feita seria, de forma igualmente inevitável, Ibrahimovic a restabelecer a igualdade, num lance ao minuto 80 em que o avançado sueco se encontra em fora-de-jogo. Acreditou o PSG que podia chegar à vitória, mas foi novamente o Barcelona que se pôs em vantagem, fruto de uma grande penalidade, apontada por Xavi, a castigar derrube sobre Alexis Sanchez. Parecia tudo acabado para os gauleses, mas no último suspiro do jogo (minuto 94), Matuidi manteve vivo o sonho da passagem às meias-finais.
Na outra partida, o Bayern de Munique também confirmou que é um dos claros candidatos à vitória final. Depois da goleada histórica na Bundesliga por 9-2 no passado fim-de-semana, onde caminha a passos largos para a conquista do título, a equipa da Baviera impôs-se sobre uma Juventus que também alimenta(va) legítimas aspirações na competição. Contudo, o golo apontado por Alaba logo passagem do primeiro minuto deitou por terra as aspirações da 'Vecchia Signora'. Os italianos tiveram que partir em busca do prejuízo, algo que contrariava a ideia original, mas esbarraram sempre no muro de Munique, que controlou a partida quase de principio a fim, e criando inúmeras oportunidades de golo desperdiçadas. De resto, o golo da 'tranquilidade' chegou já na etapa complementar, da autoria de Thomas Müller, à passagem do minuto 63. A Juventus arriscou aidna mais, mas foi da equipa de Jupp Heynckes que se seguiu mais uma série de oportunidades desperdiçadas. Apesar disso, o resultado manteve-se inalterado até final e os comandados de Antonio Conte terão certamente uma tarefa muito difícil pela frente na segunda mão, ainda que seja disputada em Turim.
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