Se por um lado pode pensar-se que
esta seleção está esgotada, uma vez que Arbeloa, Puyol, Xavi, Xabi Alonso e
David Villa já passaram a casa dos trinta anos, e Iniesta e Fernando Torres
estão à porta, por outro lado, há uma nova geração a surgir com nomes firmados:
De Gea (Man Utd), Thiago Alcântara e Tello (Barcelona), Muniain (Atl. Bilbau),
Isco (Málaga) ou Rodrigo (Benfica) são os primeiros nomes que ocorrem. Recorde-se
que a Espanha é campeã em título de sub-21 (2011) e irá disputar a fase final
deste ano, depois de se apurar no play-off de acesso com um resultado global de
8-1 frente à Dinamarca. A estes, podemos juntar atletas até aos 27 anos que
brilharam no último campeonato da Europa (2012) como é o caso Piqué, Sérgio
Ramos, Jordi Alba, Fabregas, Silva ou Sérgio Busquets e, ainda, outros jogadores
de renome que marcaram presença na referida competição e não tiverem muito
tempo de jogo, onde destaco os nomes de Javi Martínez, Pedro Rodríguez e Juan
Mata.
Deixo aqui o exemplo de um onze
formado por atletas abaixo dos 30 anos: De Gea; Sérgio Ramos, Piqué, Javi
Martinez e Jordi Alba; Sérgio Busquets, Iniesta e Cesc Fabregas; Pedro
Rodriguez, Fernando Torres e David Silva. No banco, o selecionador teria ainda
como opções: Azpilicueta, Albiol, Nacho Monreal, Javi Garcia, Cazorla, Thiago,
Navas, Mata, Isco, Llorente, Negredo ou Soldado.
Tudo isto somado, há razões mais do
que suficientes para acreditar que a Espanha tem passado, presente e futuro.
Nada garante que irão continuar a ganhar as grandes competições internacionais,
até porque uma nova geração alemã ameaça o trono do futebol mundial, mas que
continuam com argumentos de peso, disso ninguém duvide.
Por RENATO MAIA
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