A melhor equipa de todos os tempos?

Ainda há quem duvide desta visão, mas o Barcelona tem sido, nas últimas temporadas, absolutamente demolidor. E vive agora o seu auge. Uma máquina extremamente bem construída e oleada, com as peças de melhor fabrico mundial que debulha quem quer que se meta no caminho. No sábado, os fãs de futebol tiveram oportunidade de assistir a outra dessas demonstrações. A diferença é que o jogo era ‟só” a final da Liga dos Campeões Europeus, o jogo mais aguardado e espectacular de uma temporada.

Num desafio deslumbrante, com tudo o que o futebol deve ter – golos, bons lances, emoção, jogadas limpas, sem polémicas -, Barcelona e Manchester United protagonizaram um dos melhores embates dos últimos anos. Os red devils ainda entraram destemidos mas, a partir dos dez minutos de jogo, os catalães tomaram as rédeas do desafio e, a partir daí, o Manchester só conseguiu chegar à baliza adversária através de contra-ataques. Além disso, o Barcelona fez aquilo que sabe fazer melhor: jogadas de ataque bem construídas que, eventualmente, levam a golos belíssimos. E isso aconteceu. Três vezes.

Resta saber se Pep Guardiola (que já admitiu ter-se inspirado em André Villas-Boas para atingir os seus objectivos) conseguirá manter a fluidez de jogo no seu Barcelona e se, para o ano, conseguirá roubar mais títulos a Mourinho. Mas, primeiro que tudo, terá de roubar a Supertaça Europeia ao seu ídolo portista.