O Espaço 1904 é uma coluna de opinião pessoal de alguém apaixonado pelo Benfica cujo único interesse é partilhar algumas ideias, boas ou más, imparciais ou sectárias (consoante os dias) mas sempre coerentes. A partir de hoje e semanalmente neste espaço vão ser analisados temas da esfera benfiquista.
Admito que esta é uma altura confortável para escrever sobre o Benfica. Os encarnados lideram o campeonato invictos com 5 pontos de vantagem sobre o segundo, carimbaram a passagem à meia-final da Taça da Liga e na próxima semana começam a discutir a passagem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, prova onde também ainda não conhecem a derrota. Neste percurso exemplar destoa o desaire com o Marítimo para a Taça de Portugal, apenas recordado por ser a único até ao momento.
Olhando friamente para o que já se passou, e se a isso aliarmos o facto de o Benfica receber no seu estádio os adversários teoricamente mais complicados na segunda volta do campeonato (à excepção do Sporting), tornar-se-á pacífico reconhecer a equipa encarnada como a principal candidata ao título.
Alinhando eu neste optimismo benfiquista, não quero, todavia, deixar de destacar um ponto que no meu entender poderá fazer a diferença entre uma boa época e uma excelente época: falta a este Benfica vencer e convencer nos jogos chave.
Desde que Jorge Jesus assumiu o comando da equipa, o Benfica tem-se demonstrado dominador e muito fiável contra adversários menos cotados, ao contrário do que sucede em jogos de maior exigência, sobretudo do ponto de vista emocional, onde não revela a mesma consistência. Este ano melhorou ligeiramente nesse aspecto, e por isso chegou a Fevereiro com uma derrota apenas, no entanto não foi capaz de ganhar aos adversários mais exigentes (SC Braga e FC Porto) e na Liga dos campeões demonstrou estranhas dificuldades nos jogos em casa.
Não é, de todo, um dado preocupante, mas em pouco mais de um mês há duplo confronto com FC Porto e Zenit onde a equipa terá de demonstrar personalidade. Depois de uma época superior dos dragões, os benfiquistas estão ávidos pela desforra. Ganhar os dois jogos na Luz, com o que isso significa em termos práticos, e atingir, pelo menos, os quartos-de-final da Liga dos Campeões daria outra cor a uma época em que a expectativa mínima é o título de campeão.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário