Hoje, mais do que nunca, vivem-se tempos de incerteza ali para os lados de Alvalade. Após a atitude vergonhosa da administração Godinho Lopes para com Domingos, que era, muito provavelmente, o menos culpado de toda a crise leonina, agora o paradigma é outro. Um treinador inexperiente, com um passado futebolista exemplar, se excetuarmos as suas exibições de pugilato: Ricardo Sá Pinto.
Esta quinta-feira, 16, o Sporting fez uma exibição um pouco melhor do que tem feito nos últimos tempos. Mas é exclusivamente fruto da mudança. O festejo de André Santos após aquele brilhante golo é representativo. A raiva, a raça e a vontade de vencer estavam nele espelhados.
Ainda assim, isto não significa absolutamente nada. A chegada de um novo treinador traz motivação ao balneário, mas um clube não pode mudar de técnico de seis em seis meses. É precisa estabilidade. É necessário um grupo unido que não venha abaixo porque uma série de resultados não é boa. E, acima de tudo, é preciso haver um investimento forte na equipa.
O Sporting é (ainda) uma equipa fragilizada pela ausência de um banco que responda às dificuldades do onze. Mas isso faz-se ao longo do tempo. Veja-se o Benfica. Jesus é treinador há mais de três anos. Já teve algumas derrotas comprometedoras. Já teve graves problemas na equipa. Comprou um guarda-redes incapaz de segurar um objecto mais redondo que uma caixa de sapatos, e só por causa disso não lutou mais pela vitória na Liga. E, ainda assim, foi campeão uma vez e caminha a passos largos para o segundo título. E de quem é o mérito de tudo isto? Três nomes: Luís. Filipe. Vieira.
Post scriptum, ao cuidado do Dr. Godinho Lopes: aprenda com os seus inimigos.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
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