Nenhum adepto de futebol poderá deixar de saudar as notícias que nos últimos dias nos deram conta do regresso de Lucho Gonzalez ao FC Porto e da renovação de Aimar com o Benfica. A classe dos dois argentinos seria bem-vinda a qualquer campeonato da Europa e num futebol repleto de problemas de bastidores, onde a polémica do alargamento da liga é só o exemplo mais recente, jogadores como Lucho e Aimar acentuam o contraste entre a pobreza reinante nos gabinetes do futebol português e a riqueza que dentro das quatro linhas vem ganhando reconhecimento internacional ano após ano.
El comandante regressa após duas épocas e meia no Marselha e a julgar pelo entusiasmo dos adeptos configura-se como uma espécie de Rui Costa do FC Porto. As expectativas sobre si são elevadas, sobretudo depois de uma estreia que deixou os portistas ansiosos pelos próximos capítulos, mas o argentino já prometeu: “Vou fazer tudo para não desiludir ninguém”. Aos 31 anos assinou para terminar na invicta uma carreira que merecia outros voos para além de Portugal e França.
El mago vai acrescentar mais uma às quatro épocas que completa este ano de águia ao peito. Apenas “10 minutos” bastaram fechar o acordo esperado há meses pelos benfiquistas. O camisola 10 é o verdadeiro maestro da equipa de Jorge Jesus emprestando ao jogo dos encarnados “nota artística” como mais nenhum jogador o faz. Este será provavelmente o último contrato assinado entre Aimar e o Benfica pois é conhecida a sua vontade de voltar à Argentina e ao “seu” River Plate.
Pela importância nas respectivas equipas mas também pelo que representam para o desporto nacional, estes dois senhores merecem o reconhecimento de qualquer adepto independentemente de clubismos.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
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