Muito antes de FC Porto, Benfica e Sporting darem asas à intensa rivalidade existente entre as cidades do Porto e de Lisboa já as duas maiores urbes do país esgrimiam entre si argumentos num campo de futebol.
A primeira “batalha” remonta ao século XIX, mais concretamente a 2 de Março de 1894 e resultou de um convite que o portuense António Nicolau de Almeida fez ao lisboeta Guilherme Pinto Basto. Dois nomes a quem o futebol português muito deve... o primeiro fundou em 1893 o Football Club do Porto enquanto que o segundo trouxe de Inglaterra (país onde estudava) para Portugal a primeira bola de futebol. Profundo entusiasta pelo jogo a Pinto Basto é mesmo atribuído o “título” de pai do futebol lusitano.
Naquele que é considerado como o primeiro grande momento que o belo jogo viveu em Portugal estiveram frente a frente no Campo do Inglês (zona do Campo Alegre), na cidade Invicta, os combinados de Lisboa e do Porto। Os lisboetas apresentaram-se com uma equipa na sua maioria composta por jogadores do Club Lisbonense de Guilherme Pinto Basto; entre os quais se destacava ele próprio; juntando-se a estes alguns atletas do Carcavelos Club e do Braço da Prata.
A primeira “batalha” remonta ao século XIX, mais concretamente a 2 de Março de 1894 e resultou de um convite que o portuense António Nicolau de Almeida fez ao lisboeta Guilherme Pinto Basto. Dois nomes a quem o futebol português muito deve... o primeiro fundou em 1893 o Football Club do Porto enquanto que o segundo trouxe de Inglaterra (país onde estudava) para Portugal a primeira bola de futebol. Profundo entusiasta pelo jogo a Pinto Basto é mesmo atribuído o “título” de pai do futebol lusitano.
Naquele que é considerado como o primeiro grande momento que o belo jogo viveu em Portugal estiveram frente a frente no Campo do Inglês (zona do Campo Alegre), na cidade Invicta, os combinados de Lisboa e do Porto। Os lisboetas apresentaram-se com uma equipa na sua maioria composta por jogadores do Club Lisbonense de Guilherme Pinto Basto; entre os quais se destacava ele próprio; juntando-se a estes alguns atletas do Carcavelos Club e do Braço da Prata.
Já os portuenses alinharam quase na sua totalidade com os craques do recém-fundado Football Club do Porto reforçado com um ou outro elemento do Oporto Cricket Club, curiosamente os donos do recinto onde se iria desenrolar este célebre duelo.
E pela primeira vez na história o vencedor levava para casa um troféu, neste caso a Taça D. Carlos I, uma oferta do citado monarca que a pedido de Guilherme Pinto Basto patrocinou o “match”. Família real que, aliás, se encontrava no meio da assistência do encontro, sendo que um dos episódios curiosos do mesmo relata que os jogadores tiveram de fazer um esforço suplementar para jogar uma espécie de prolongamento pelo facto de Suas Majestades o Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia (os quais se faziam acompanhar pelos príncipes D. Luís Filipe e D. Manuel) terem chegado ao evento a meio da 2ª parte!
Como tal e para que os ilustres espectadores pudessem apreciar devidamente o espectáculo que ali se desenrolava foram jogados mais 10 minutos de uma contenda que seria ganha pela equipa de Lisboa, por 1-0, sendo que o autor do mítico golo é um completo desconhecido, uma vez que nas poucas crónicas então traçadas não existem registos do seu nome.
Na fotografia que ilustra este texto pode ser vista a equipa de Lisboa que venceu este histórico encontro, a qual posa com a bonita taça que se assumiu como uma das peças de maior valor histórico do futebol português.
4 comentários:
Interessante, não fazia ideia!
Obvio que Lisboa tinha de ganhar :) Parabens pela rubrica, é de valor!
Certamente não havia as polémicas ridiculas que há actualmente... E jogava-se por amor à camisola. Belos e saudosos tempos!
Certamente não havia as polémicas ridiculas que há actualmente... E jogava-se por amor à camisola. Belos e saudosos tempos!
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