O “gordo vai à baliza” é uma expressão popularizada por todos nós – os que gostamos de bola – nas jogatanas de rua, ou do recreio da escola, alusivas à nossa infância sempre que aparecia um menino gordinho com pouco jeito para acariciar a bola। Vai dai o petiz era imediatamente mandado para debaixo dos postes para não atrapalhar os mais habilidosos na condução do esférico.
Porém, nem só de “coxos” com peso a mais reza a história, já que um dos primeiros grandes nomes das balizas de âmbito mundial era um cavalheiro extremamente volumoso com quase dois metros de altura!
O seu nome roça a lenda, pois na verdade ele foi “rei” numa época em que o belo jogo dava ainda os primeiros passos e como tal existe um pequeno leque de dados concretos acerca dos seus notáveis e muito particulares feitos। Daí ter usado a expressão lenda, pois muitas das histórias que hoje circulam a seu respeito “cheiram” a pura... lenda
A Máquina do Tempo viaja hoje até ao século XIX para conhecer William Foulke, um tempestuoso cidadão inglês nascido em 1874. Foi um exímio praticante de críquete e de futebol, tendo atingido o estatuto de lenda ao serviço desta última modalidade. Os primeiros pontapés oficiais foram dados com as cores do Sheffield United, emblema que representou entre 1894 e 1905. Aqui a lenda conheceu alguns dos seus capítulos mais empolgantes do alto do seu 1,93m e dos seus intimidadores 165kg!!!
Seguindo o rasto da lenda conta-se que numa ocasião “Fatty” (gorducho, a alcunha que o eternizou) terá derrubado uma baliza depois de ter chocado contra os postes desta (!)... ou das várias ocasiões em que a irritação o levava a pegar nos adversários com uma mão e a atirá-los para o fundo das redes (!)... ou ainda do primeiro jogo da final da Taça de Inglaterra de 1902 em que ele perseguiu em tons ameaçadores pelos corredores do estádio o pobre do árbitro do encontro só porque este validou um suposto golo irregular à equipa adversária!
Terminada a ligação ao United – com quem venceu uma Taça de Inglaterra e uma liga nacional – a pesada lenda rumou a Londres na temporada de 1905/06 para defender as cores do Chelsea. Em Stamford Bridge esteve somente uma temporada, mas o suficiente para se tornar num ícone imortal do clube, e tanto assim é que hoje em dia quem entra pela porta principal do mítico recinto londrino depara-se com a fotografia de “Fatty” Foulke em primeiro plano no hall de entrada ao lado da de outro imortal – assim o será, por certo – das balizas... Petr Cech.
O seu derradeiro paradeiro futebolístico foi o Bradford City na época de 1906/07. Nove anos mais tarde após o seu retiro dos campos de futebol... ou de batalha no seu caso, “Fatty” deixaria o Mundo dos vivos em consequência de uma cirrose, já que a bebida (em excesso) era para além do futebol e do críquete outra das suas paixões. Tinha somente 42 anos quando Inglaterra chorou no dia 1 de Maio de 1916 a sua morte. Uma morte meramente física, pois a lenda de “Fatty” Foulke continua bem viva nas novas gerações de adeptos do belo jogo.
O seu nome roça a lenda, pois na verdade ele foi “rei” numa época em que o belo jogo dava ainda os primeiros passos e como tal existe um pequeno leque de dados concretos acerca dos seus notáveis e muito particulares feitos। Daí ter usado a expressão lenda, pois muitas das histórias que hoje circulam a seu respeito “cheiram” a pura... lenda
A Máquina do Tempo viaja hoje até ao século XIX para conhecer William Foulke, um tempestuoso cidadão inglês nascido em 1874. Foi um exímio praticante de críquete e de futebol, tendo atingido o estatuto de lenda ao serviço desta última modalidade. Os primeiros pontapés oficiais foram dados com as cores do Sheffield United, emblema que representou entre 1894 e 1905. Aqui a lenda conheceu alguns dos seus capítulos mais empolgantes do alto do seu 1,93m e dos seus intimidadores 165kg!!!
Seguindo o rasto da lenda conta-se que numa ocasião “Fatty” (gorducho, a alcunha que o eternizou) terá derrubado uma baliza depois de ter chocado contra os postes desta (!)... ou das várias ocasiões em que a irritação o levava a pegar nos adversários com uma mão e a atirá-los para o fundo das redes (!)... ou ainda do primeiro jogo da final da Taça de Inglaterra de 1902 em que ele perseguiu em tons ameaçadores pelos corredores do estádio o pobre do árbitro do encontro só porque este validou um suposto golo irregular à equipa adversária!
Terminada a ligação ao United – com quem venceu uma Taça de Inglaterra e uma liga nacional – a pesada lenda rumou a Londres na temporada de 1905/06 para defender as cores do Chelsea. Em Stamford Bridge esteve somente uma temporada, mas o suficiente para se tornar num ícone imortal do clube, e tanto assim é que hoje em dia quem entra pela porta principal do mítico recinto londrino depara-se com a fotografia de “Fatty” Foulke em primeiro plano no hall de entrada ao lado da de outro imortal – assim o será, por certo – das balizas... Petr Cech.
O seu derradeiro paradeiro futebolístico foi o Bradford City na época de 1906/07. Nove anos mais tarde após o seu retiro dos campos de futebol... ou de batalha no seu caso, “Fatty” deixaria o Mundo dos vivos em consequência de uma cirrose, já que a bebida (em excesso) era para além do futebol e do críquete outra das suas paixões. Tinha somente 42 anos quando Inglaterra chorou no dia 1 de Maio de 1916 a sua morte. Uma morte meramente física, pois a lenda de “Fatty” Foulke continua bem viva nas novas gerações de adeptos do belo jogo.
5 comentários:
Este texto é do livro Planeta do Futebol do comentador Luis Freitas Lobo.
Caro "anónimo"... que lamentavelmente nem coragem tem para se identificar.
Devo dizer-lhe que este texto é MEU... repito MEU, MEU e MEU. Ponto final.
Mas já agora gostava que provasse que o mesmo é do LFL, que por acaso até é uma pessoa que muito admiro enquanto homem do futebol.
Agora, se os dados que eu aqui "posto" são semelhantes aos do LFL isso é algo que acho natural, pois certamente as pesquisas que ele fará para escrever sobre determinado tema serão as mesmas que eu faço. As fontes serão as mesmos, certo?
Por isso repito, seja HOMEM, seja honesto, e PROVE que o texto é LITERALMENTE, repito, LITERALMENTE do LFL. Apenas isso.
Muito Obrigado
Miguel Barros
Não ligue Miguel, são paspalhos que não têm mais nada que fazer. Parabéns pela rúbrica, sou fã
Afinal o Maniche não está sozinho na equipa dos buchas...
História interessante. Hoje em dia era impossivel algo do género. Faz-me lembrar o Magnusson quando veio jogar à Luz um jogo de caridade, há bem pouco tempo.
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