Castillo do Chile, uma das revelações
ARGENTINA - PARAGUAI
A Argentina continua a não corresponder às expectativas. Uma derrota frente ao Paraguai coloca a selecção alviceleste numa situação delicada.
A anfitriã até começou melhor com Iturbe, Ruiz e Vietto em destaque. O ponta-de-lança do Racing, Vietto colocou a Argentina em vantagem com um remate fora da área à passagem do minuto 37 mas tudo se alterou na segunda parte, nomeadamente após a entrada do benfiquista Derlis Gonzalez. O paraguaio entrou ao minuto 58 e passados dois minutos teve um gesto técnico incrível e reestabeleceu a igualdade ao fazer o 1-1. Derlis que até começou no banco devido à sua má exibição frente à Colômbia, conseguiu revolucionar o jogo e dar uma nova esperança ao Paraguai. Sempre muito interventivo e dinâmico o avançado conseguiu despertar a sua equipa e imprimiu velocidade ao encontro. Cecilio Dominguez fez o 2-1 para o Paraguai numa excelente abertura por parte de Miguel Almirón. Feita a reviravolta, o Paraguai conseguiu controlar o jogo sem que a Argentina tivesse feito muito mais para tentar chegar ao empate. Uma grande demonstração de carácter e presevança por parte dos paraguaios que mostraram que estão vivos e que ainda têm uma palavra a dizer.
Argentina 1 - 2 Paraguai
CHILE - BOLÍVIA
Um encontro equilibrado na primeira metade mas com um domínio chileno significativo a partir do segundo tempo. Chile não é Castillo mas Castillo é Chile. Passo a explicar, o jovem chileno Nicolás Castillo já é um dos destaques deste torneio e ainda só realizou 2 jogos. Grande poderio físico e capacidade de luta, não vira as costas a uma disputa e é bastante móvel com um sentido de ocupação muito apurado. Existem outras referências como Diego Rubio que nesta selecção joga como extremo-direito, Felipe Campos que é um lateral-direito muito ofensivo, Bryan Rabello um médio-ofensivo que joga no apoio a Castillo e ainda Igor Lichnovsky Osorio, central com grande maturidade e inteligência táctica. Castillo abriu a lista de marcadores ao apontar o 1-0 aos 52 minutos, a partir daí a Bolívia quis subir no terreno à procura do empate expondo assim a sua defesa a saídas rápidas por parte do Chile e foi precisamente isso que se sucedeu. O técnico Mario Salas refrescou o meio-campo e o ataque e conseguiu aumentar a velocidade das transições ofensivas criando situações de grande aperto para a selecção contrário. Contudo, a Bolívia pode agradecer a Guillermo Viscarra por não ter sofrido um resultado mais dilatado mas mesmo assim o esforço do guarda-redes boliviano foi incapaz de impedir o 2º do Chile por intermédio de Cuevas ao minuto 90.
Chile 2 - 0 Bolívia
Hoje temos mais com Brasil - Uruguai pelas 23 horas e ainda, Equador - Venezuela à 01:15.
Nesta altura é possível afirmar que Brasil e Chile afiguram-se como as duas selecções mais favoritas à conquista desta prova, com Uruguai e Colômbia a correr por fora. Vejamos como é que o Brasil responde ao empate sofrido diante do Equador e aproveitamos para conhecer a Venezuela.
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