sexta-feira, 29 de agosto de 2014

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O leão mais difícil de render


Muito se tem falado sobre a possível saída de Slimani. O Trabzonspor, numa primeira instância, e o Leicester City, num segundo momento, foram noticiados como os principais interessados no concurso do ponta de lança leonino.

Caso se confirme a transferência, seja para onde for, o Sporting pode perder o seu talismã da segunda volta do campeonato. Mais do que um pinheiro na frente de ataque, é um avançado que dá luta aos centrais, com qualidade no jogo aéreo, capaz de resolver jogos por quando as exibições coletivas deixam a desejar.

Ter qualidade no jogo aéreo não é sinónimo de ter 190 cm. É ter a capacidade de colocar a bola fora do alcance do guarda-redes, de ter rodar o pescoço, de dar potência a um cruzamento pouco tenso, de se antecipar aos opositores e sobretudo, ser eficaz. Superslim, como é carinhosamente tratado pelos adeptos leoninos, tem tudo isso. Não se pode comparar a Purovic, Janko, Delibasic ou outros pontas de lanças que passaram pelo português, que apenas exibiram centímetros, mas deixavam a desejar em qualidade.

Também tem uma frieza assinalável, que garante golos, tanto a FC Porto e Benfica, como a uma equipa que luta para não descer.

Olhando para o plantel leonino, é complicado encontrar alguém tão difícil de substituir. Rui Patrício, mesmo tendo salvado tantas e tantas vezes o conjunto de Alvalade, não deixa de exibir fraquezas. Cédric é banal. Maurício e Rojo têm as suas fragilidades, embora disfarçadas pela consistência do coletivo. Jefferson é dos melhores laterais em Portugal mas não é nenhum Roberto Carlos. William Carvalho tem todo o potencial do mundo mas ainda necessita de amadurecer. O patrão Adrien ainda há duas temporadas era assobiado em Alvalade. André Martins é irregular, e Carlos Mané, Carrillo e Capel têm desempenhos intermitentes. Montero dá outro tipo de opções à frente de ataque, mas sem marcar, pode sentar-se no banco.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Acabaram-se as desculpas, Mou


Se José Mourinho passou a temporada passada com um discurso que apontava para que o Chelsea não fosse candidato a qualquer título, este ano o caso muda de figura.

O técnico português já formalizou a candidatura à sua terceira Premier League e conta com uma série de reforços que lhe aumentam a qualidade do plantel, mas também a exigência.

Quis um homem-golo, chegou Diego Costa e ainda um dos seus meninos bonitos, Didier Drogba, que para além da função de fazer balançar as redes, será, juntamente com Petr Cech e John Terry, um dos donos das chaves do balneário.

A vinda do costa-marfinense, nesse sentido, pode será fulcral, até porque Frank Lampard e Ashley Cole abandonaram o clube e com o aval do treinador. Os dois atletas, históricos nos blues, estão em final de carreira e foram substituídos pelo sangue novo de Cesc Fàbregas e Filipe Luis nas respetivas posições.

José Mourinho quis e David Luiz, com quem tinha mostrado algumas incompatibilidades no final da época passada, rumou a outras paragens, fazendo os londrinos encaixar €50 milhões. A verba, para já, ainda não foi utilizada na compra de um outro central, ou até de um médio-defensivo, posição que o brasileiro ocupou em grande parte do tempo. Para o eixo defensivo deverá mesmo chegar uma nova opção, até porque só há cinco opções credíveis na defesa: Azpilicueta, Terry, Ivanovic, Cahill e Filipe Luis. Depois, restam vários internacionais sub-21 mas pouco rodados ao mais alto nível, como Zouma (França), Nathan Aké (Holanda), Andreas Christensen (Dinamarca) e Todd Kane (Inglaterra).

Para o ataque abundam soluções, tal como na baliza. Pela primeira vez em catorze anos de carreira, o special one poderá escolher entre dois guarda-redes de topo: Petr Cech e Thibaut Courtois.

Com um plantel à imagem do que sempre sonhou, aumenta a pressão para José Mourinho. Passou dois anos em branco, está com uma imagem desgastada pelas constantes farpas que lança em várias direções e tem o mais invejável dos currículos: duas Ligas dos Campeões, às quais se juntam duas ligas em quatro anos e meio em Inglaterra. É verdade que Arsène Wenger conseguiu três, mas está no Arsenal há quase duas décadas.

Seria necessária uma enorme dose de criatividade para o setubalense justificar, em maio de 2015, nova travessia no deserto. Acabaram-se as desculpas, Mou.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Férias...



A equipa da Futebolista vai de férias. Regressamos em Setembro!

Qualquer questão podem enviar um mail para redaccao.futebolista@grupov.com

Boas leituras! ;)