terça-feira, 29 de julho de 2014

VÍDEO: Ibrahimovic volta a fazer das suas...

Ainda é pré-época, mas tal parece ser indiferente para Zlatan Ibrahimovic. Em pleno treino, o avançado sueco do Paris Saint-Germain apontou um golaço! Aproveitando um lançamento longo de um companheiro, Ibra, de primeira, deu um toque com o calcanhar, de costas, em jeito de chapéu, que só terminou no fundo das redes. Verdadeiramente impressionante, menos para o próprio sueco, cuja reação de indiferença é impagável. Mas tratando-se de Zlatan, já nada se estranha...

Para ver e rever:

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Mesut Ozil: O génio intermitente

fifa.com
Se há jogador que fica bem no resumo de qualquer jogo ou numa compilação de momentos é Mesut Ozil. Passes extraordinários, visão de jogo fantástica e pormenores de excelência.
               
No entanto, um jogo não se esgota num resumo. Uma compilação de momentos é apenas uma amostra enviesada da real capacidade de um jogador. O médio-ofensivo germânico é um exemplo clássico.

A sua imagem percecionada não é real. Trata-se de um jogador que se desliga durante muito tempo do jogo durante os 90 minutos, pouco se dá por ele e parece estar muito apagado. No entanto, em um, dois ou três raros momentos, faz um passe que jamais alguém imaginaria e entrega um golo feito a um colega. Cristiano Ronaldo e Olivier Giroud que o digam.

No final da temporada, coleciona assistências e poucos o superam no panorama europeu. Aí surge o dilema que tem acompanhado José Mourinho, Arsène Wenger e Joachim Low. Que fazer a um futebolista que deveria estar a ter muito mais influência no jogo e que as coisas não lhe estão a correr bem? Substitui-lo? E quando se trata de Ozil, que em 90 minutos pode ter apenas um bom momento, mas ser nesse lance que a partida se resolve?

Quantas vezes foi visto a estar bem desde o pontapé de saída até ao apito final? A genialidade reconhecida vai disfarçando os seus sucessivos apagões, mas aos 25 anos, já se exige que apresente maior consistência e que apareça mais a assumir um papel fundamental na organização de jogo das equipas representa. Mas que não deixe de entregar golos feitos, claro.

sábado, 26 de julho de 2014

Edição de Agosto 2014 - Já nas bancas!



sexta-feira, 25 de julho de 2014

Vai dar que falar: Mauro Coppolaro




Mauro Coppolaro é um defesa central com um futuro imenso tendo em conta os seus dotes atléticos, mas também a sua maturidade em campo. Sem dúvida que a sua capacidade física salta à vista, no entanto, não são apenas essas as suas qualidades. É um jogador com excelente noção em termos de posicionamento e uma grande capacidade de antecipar as acções adversárias. É destro, mas tem evoluído a sua forma de jogar com o pé esquerdo, que é algo importante para a sua posição. Tem iniciativa em termos de iniciar o processo ofensivo desde trás e a sua compleição física fazem dele um elemento muito forte no jogo aéreo e importante nas bolas paradas ofensivas e defensivas. É um jogador com grande capacidade de sacrifício e trabalho, sendo também bastante humilde. As suas qualidades são bastante reconhecidas em Itália, e além das frequentes chamadas às formações jovens do seu país, conseguiu com 16 anos estrear-se na principal equipa do Reggina que milita na série B conseguindo no total participar em 5 jogos nesta divisão. Espera-se um crescimento sustentável das suas capacidades para que possa singrar ao mais alto nível no futebol. 




Nome: Mauro Coppolaro
Data de Nascimento: 1997-03-10 (17 anos)
Local de Nascimento: Itália
Altura: 180 cm
Peso: 78 kg
Posição: Defesa Central
Clube: Reggina


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Bola de Ouro para Neuer, sff!

fifa.com
Durante este ano, nomeadamente com a montra que é o Campeonato do Mundo, o alemão Manuel Neuer deixou de ser um candidato a melhor guarda-redes do planeta para se afirmar como o mais completo guardião à face da terra.
             
Nunca se ouviu tanto falar em 1x4x3x3 para se caracterizar uma equipa. Neuer é isso, o líbero que protege as costas da defesa com uma rapidez felina a sair da baliza e o primeiro homem da fase de construção, mostrando um à vontade impressionante a jogar com os pés.

Nas saídas aos cruzamentos exibe grande imponência em intercetar a bola no ar e agarrá-la com uma segurança de altíssimo nível. Quando é impossível agarrar o esférico, certifica-se que a soca para bem longe, não a deixando jogável para um adversário. É destemido nestas ações, e Higuaín que o diga.

É um líder nato, que comanda a sua defesa, e capaz de intervenções fantástica, fazendo lembrar um guarda-redes de andebol pelos reflexos ou até um jogador de voleibol pela forma acrobática com que impede que o esférico atinja o seu alvo.

Por muito ágeis e simpáticos que sejam Petr Cech, Gianluigi Buffon, Iker Casillas ou Thibaut Courtois, nenhum deles reúne todas estas características. Manuel Neuer é, por isso, o melhor e mais completo guarda-redes do mundo.

Tudo isto somado leva-nos a pensar há quanto tempo não se assistia a um guardião que primasse por roçar a perfeição em todos os aspetos, e de que forma se o pode condecorar para além da Luva de Ouro que recebeu no último Mundial.

Com o fracasso de Cristiano Ronaldo no Mundial, a intermitência de Lionel Messi e o problema disciplinar de Luis Suárez, será à altura ideal para devolver o prémio de melhor jogador do mundo a um guarda-redes?

Para além das exibições fantásticas, estamos a falar de um guardião que ganhou tudo em 2013/14 à exceção da supertaça alemã e da Liga dos Campeões e que, até confirmar o título germânico pelo Bayern, tinha apenas 13 golos sofridos em 26 jogos.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

VÍDEO: O resumo do Mundial 2014... em desenhos animados

Chegou ao fim o Mundial de 2014 com a Alemanha como grande vencedora, ao derrotar, na final, a Argentina, por 1-0, já no prolongamento. Contudo, se quiser recordar o que de melhor aconteceu na 20ª edição do Campeonato do Mundo, não pode perder este vídeo...

Simplesmente hilariante:

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Grandes momentos do futebol: A "mão de Deus"

Vinte e quatro anos depois, a Argentina volta a uma final de um Mundial, tendo a possibilidade de se sagrar tricampeã. Desta vez, não houve Maradona, principal obreiro das conquistas da "albiceleste" na década de 80 e inícios de 90. Nem mesmo Messi, considerado o sucessor de Diego, esteve em grande plano, mas a verdade é que a turma orientada por Sabella foi ultrapassando barreiras (Suíça, Bélgica e Holanda, na fase do "mata-mata") atingindo a final, marcada para o próximo domingo, ante a poderosa Alemanha. E o objetivo até nem é repetir 1990, quando os argentinos perderam ante os germânicos (1-0, golo de Brehme, de penálti), mas sim imitar o que os guerreiros sul-americanos fizeram quatro anos antes, no México, em que derrotaram a então RFA por 3-2. Nessa campanha gloriosa, destacou-se Diego Armando Maradona, na mais fantástica prestação individual de um atleta num Campeonato do Mundo. Depois de um bom início, o jogador do Nápoles brilhou a alto nível e assegurou o seu lugar na história, nos quartos-de-final, no confronto com a Inglaterra, em que apontou dois dos golos mais icónicos do futebol: um com a mão e outro com o pé, após ultrapassar metade dos jogadores da seleção adversária.

Reveja aqui este grande jogo da história do futebol:


terça-feira, 8 de julho de 2014

Muito mais do que Paulo Bento

fifa.com
Depois da dececionante campanha da seleção portuguesa, não faltou exigências para que Paulo Bento, o seu timoneiro, apresentasse a demissão. Mas será ele o verdadeiro culpado?
               

É verdade que podemos questionar as suas opções. Deixou de fora Ricardo Quaresma. Afinal, o mustangesteve em grande forma no final da época. Mas curiosamente, o FC Porto perdeu mais pontos desde a sua chegada. E há que realçar que Paulo Bento já foi seu colega, adversário e treinador. Há que lhe dar o benefício da dúvida.

Diz-se que não convocou um lateral-esquerdo de raiz para estar no banco. Entre todas as posições, afinal, era a única que não tinha duas opções descaradas. Pedia-se Antunes. Mas o selecionador convocou sensatamente André Almeida, por poder fazer os dois corredores. Numa triste coincidência, Fábio Coentrão lesionou-se e o próprio jogador do Benfica seguiu-lhe as pisadas.

As pessoas que pediam duas opções para cada posição fizeram ouvir o seu descontentamento, mas certamente se terão esquecido de outra triste coincidência. Só os guarda-redes e os pontas de lança apresentavam três galos para um poleiro. E não é que Rui Patrício e Beto, em determinados momentos se lesionaram? E não é que a Hélder Postiga e a Hugo Almeida aconteceu o mesmo?

As suas opções são questionáveis, mas não acredito que exista um lote consensual de 23. Salvo as devidas proporções, Paulo Bento fez o mesmo que Vicente del Bosque, que continuou a apostar numa geração que já tinha dado algumas alegrias. Não venceu nenhum Europeu nem nenhum Mundial, mas só se viu afastado da final do Euro-2012 nas grandes penalidades, o que para os recursos de um país pequeno e pobre à beira-mar plantado já tem um grande significado.

Na minha opinião, o principal problema da seleção nem foram as suas escolhas nem o local do estágio nem a chegada tardia ao Brasil. Falar nisso é tapar o sol com uma peneira.

O grande problema é um problema de base. Desde o Euro-2004, mas sobretudo a partir de 2008 e 2009, que os clubes portugueses de topo não têm apostado em jogadores… portugueses.

Benfica têm conseguido a proeza de começar jogos sem um único atleta luso em várias épocas e o FC Porto, sem João Moutinho, também o fez em 2013/14. O Sporting pós-Paulo Bento chegou a apresentar essa situação, que entretanto se contrariou com Bruno de Carvalho, mas que pode não durar para sempre, tendo em conta os reforços contratados.

A geração de ouro, que esteve a um passo da final do Euro-2000, era constituída pelo núcleo duro que tinha participado nas conquistas dos Mundiais de Sub-20 em 1989 e 1991, mas também por outros nomes que iam emergindo a cada temporada no futebol português: Quim, Pedro Espinha, Secretário, Rui Jorge, Dimas, Vidigal, Sérgio Conceição, Nuno Gomes e Sá Pinto são alguns exemplos.

Essa equipa, que até falhou o apuramento para o Mundial-1998, dava-se ao luxo de deixar de fora alguns atletas que até eram importantes nos três grandes, casos de Pedro Barbosa, Paulinho Santos, Calado ou Paulo Madeira.

Para este Campeonato do Mundo, foram chamados André Almeida e Rúben Amorim, habitualmente suplentes do Benfica, e até Éder, que não tem sido titular no SC Braga, sobretudo a partir da chegada de Rusescu. E atenção, estes três nomes até são, muito provavelmente, melhores do que quaisquer outros convocáveis para as funções que desempenham na seleção.

Os clubes portugueses procuram comprar barato no estrangeiro e tentar rentabilizar os ativos, e verdade seja dita, têm chegado longe nas competições europeias e surpreendendo a Europa do futebol pela sua posição no Ranking UEFA. É compreensível.

O que não é compreensível é a passividade da Federação Portuguesa de Futebol e da Liga de Clubes, que perante este cenário, a única real medida que toma é impor a utilização de pelo menos dois (onde isto chegou…) portugueses na Taça da Liga. As equipas bês voltaram, só podem utilizar de cada vez três atletas com idade superior a 23 anos, mas escasseiam regulamentos relativamente às suas nacionalidades.

Por muito que se fale em renovação da seleção, só é possível fazer-se não olhando apenas para o valor dos futebolistas que integram as camadas jovens (nomeadamente os sub-21) mas sobretudo criar condições para que tenham o seu espaço ao mais alto nível, em Portugal. Sugere-se, portanto, uma regulamentação que proteja o jogador português. Se as entidades que regulam o futebol no nosso país tanto têm feito para fortalecer os principais clubes (introdução das equipas bês na II Liga), está na altura de exigir que esses emblemas deem algo pela federação, e mais concretamente, pela seleção nacional AA.

Impor a utilização de um número mínimo de jogadores portugueses numa equipa, tanto num jogo como em termos de inscrição, será o primeiro passo para uma renovação, até porque há Ivan Cavaleiro, João Mário, Tozé, Bernardo Silva, Tiago Ferreira e outros, com qualidade e sede de vencer, precisam de espaço. Se não se tomarem medidas imediatas, Portugal poderá ficar fora de uma grande competição, e aí, será tarde demais.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Vai dar que falar: Talisca


Talisca será provavelmente reforço do Benfica, faltarão agilizar alguns pormenores para que se confirme  a transferência. Este jovem médio teve uma excelente prestação ao longo de 2013 e continuou a mostrar todo o seu valor sendo titular em 2014 em todas as partidas pela sua equipa. É um médio que pode ter qualquer função no meio campo, além de saber fechar os espaços às acções adversárias, possui bom sentido posicional e visão de jogo para ser responsável pela organização ofensiva da equipa. É alto, participa bastante no jogo pedindo bola constantemente, possui muita qualidade no passe longo e portanto parece-nos ser um médio que poderá ser um elemento importante na ligação entre a fase defensiva e ofensiva. Além disso tem facilidade em marcar as bolas paradas e consegue aparecer com algum regularidade em zonas de finalização onde procura marcar. Neste novo desafio irá certamente cresce como jogador nas mãos de Jorge Jesus e poderá ser uma agradável surpresa no nosso campeonato.


Nome: Talisca
Data de Nascimento: 1994-02-01 (20 anos)
Local de Nascimento: Brasil
Altura: 188 cm
Peso: 78 kg
Posição: Médio Centro
Clube: Benfica

Alguns momentos deste jovem talento:



quarta-feira, 2 de julho de 2014

VÍDEO: Anúncio brilhante do Manchester United!

O Manchester United lançou um vídeo de promoção acerca da evolução da sua famosa camisola vermelha, em associação com a Chevrolet, um dos seus principais patrocinadores. O anúncio começa com uma imagem de há 100 anos, com um adepto a entoar o famoso 'Glory, glory Man United' e termina com um plano dos adeptos com alguns elementos da equipa atual.

Absolutamente brilhante!

O que é feito de… Stan Valckx

Chegou a Portugal com quase 29 anos, mas tal não o impediu de ser um dos patrões da defesa do Sporting CP nos anos 90, assumindo-se como um dos melhores defesas-centrais que passaram pelo futebol português. Forte fisicamente, era dono de um excelente sentido posicional, um tempo de entrada assombroso, além de ter uma técnica invulgar para um central e era imperial no jogo aéreo, apesar dos seus 1,81 metros. O seu nome é Stan Valckx.

Início no VVV-Venlo
O seu início no Venlo

Nascido a 20 de outubro de 1963 em Arcen, Holanda, Stanislaus Henricus Christina Valckx começou a jogar futebol no RKDEV, mas depressa saltou para o VVV-Venlo, um clube profissional holandês. Estreou-se na equipa principal com 20 anos e nessa mesma temporada subiu à Eredivisie, tendo sido titular toda a época e contribuído com 2 golos em 32 jogos.

Já no escalão principal, foi-se assumindo como um esteio da equipa e um dos melhores centrais do país das túlipas. Assim foi sem surpresa que ao fim de três épocas ao mais alto nível, onde disputou perto de 100 jogos e marcou 13 golos, acabou por surgir o natural interesse dos ‘grandes’ clubes holandeses, acabando por rumar ao PSV.

Crescer em Eindhoven
Uma estrela em ascensão no PSV
Guuse Hiddink era o treinador da altura e não hesitou em entregar a titularidade a Stan Valckx, que formou uma dupla impressionante com Ronald Koeman no eixo da defesa. De resto, logo no primeiro ano sagrou-se campeão, numa equipa que contava também com Romário, Gerets, van Breukelen, Kieft e o igualmente bem conhecido dos portugueses Mitchell van der Gaag.
Depois de um ano de interregno, em 1990/91 Valckx voltou a sentir o sabor do título holandês, mas desta feita fazendo dupla com Popescu, uma vez que Koeman tinha sido transferido para o Barcelona, e repetiu o feito na temporada seguinte. No entanto, apesar do excelente momento de forma que exibia, acabou por ficar de fora das escolhas do selecionador Rinus Michels para participar no Europeu de 1992 na Suécia.

‘Dream Team' de Alvalade
Bobby Robson, que era o treinador da equipa holandesa na altura deixou o clube, rumando ao Sporting, e decidiu levar consigo Stan Valckx, que se juntou a outros reforços sonantes como Juskowiak, Cherbakov e Capucho, numa equipa onde já pontificam Figo, Balakov, Peixe, Iordanov, Ivkovic, Cadete, entre outros.


Um 11 tipo do Sporting em 1993/94
Um verdadeiro ‘Dream Team’ comandado por Valckx a partir do eixo da defesa, que foi titular indiscutível nas duas primeiras épocas, sendo que na segunda foi finalista vencido da Taça de Portugal e esteve muito próximo do título nacional. Apesar disso, as boas exibições valeram-lhe a chamada ao Mundial dos EUA, onde foi titular em 4 dos 5 jogos em que a ‘laranja mecânica’ participou, até ter caído nos quartos-de-final, frente ao Brasil, por 3-2.
O central holandês em duelo com Artur do Boavista
Apesar do bom momento que atravessava, no seu regresso a Portugal, Valckx viu a sua vaga ser ocupada por Naybet e Marco Aurélio, apostas de Carlos Queiroz, que já tinha assumido o comando técnico no início da época anterior depois do despedimento de Robson, o que acabou por reduzir o espaço do holandês na equipa. Pouco satisfeito em função da escassa utilização, Valckx optou por regressar a Eindhoven em janeiro, local onde acabou por celebrar a Taça de Portugal de 1995.

Terminar em ‘casa’
De volta ao ‘seu’ PSV, Valckx entrou de imediato na equipa e nas primeiras três temporadas foi indiscutível, assistindo ao ‘despontar’ de vários jogadores como Jaap Stam ou Ronaldo, ‘o Fenómeno’, Cocu, Zenden, Ruud van Nistelrooy, entre muitos outros. Contudo, com o passar dos anos a regularidade exibicional foi decaindo e nas últimas três épocas as suas aparições foram diminuindo, tendo acabado por colocar ponto final na carreira aos 37 anos, na temporada 1999/2000, onde apenas participou num jogo, mas o suficiente para se sagrar campeão holandês uma última vez. Em ombros, Valkx despedia-se assim de uma carreira onde contabilizou mais de 400 jogos e marcou mais de 30 golos.

Depois disso assumiu o cargo de Diretor Desportivo do PSV (foi ele quem negociou a transferência de Van der Gaag para o Marítimo em 2001). Em 2004 voltou a vestir o fato de treino para comandar as camadas jovens do clube de Eindhoven, e em 2009, voltou ao cardo de diretor desportivo, mas desta feita no Shangai Shenhua da China. A aventura apenas durou um ano e em 2010 assumiu as mesmas funções no Wisla Cracóvia, da Polónia.
Chegou entretanto a ser falado como possível adjunto de Vercuteren quando este foi apresentado como treinador do Sporting, mas tal acabou por não acontecer, sendo que nesta altura o antigo central está a trabalhar no departamento de prospeção do VVV-Venlo.


‘Laranja’ semi-amarga
Apesar de se ter estreado a 26 de setembro de 1990 na ‘Laranja Mecânica’, pela mão do eterno Rinus Michels, o ‘pai’ do futebol total’, a verdade é que Stan Valckx registou apenas 20 internacionalizações. Ainda assim, o suficiente para contar na sua trajetória com uma participação no Campeonato do Mundo de 1994, onde a Holanda chegou aos quartos de final.


A ficha
Nome: Stanislaus Henricus Christina Valckx       
Idade: 50 anos
Data de Nascimento: 20/10/1963
Local de Nascimento: Arcen, Holanda
Altura: 1,81m
Peso: 75 kg
Posição: Defesa-Central   
TRAJETÓRIA
1983/1988: VVV-Venlo
1988/1992: PSV Eindhoven
1992/1995: Sporting CP
1995/2000: PSV Eindhoven 
PALMARÉS
5 Ligas holandesas (1989, 1991, 1992, 1997, 2000)
3 Taças da Holanda (1989/90, 1990/91, 1996/97)
1 Taça de Portugal (1994/95)
3 Supertaças da Holanda (1996, 1997, 1998)

EM AÇÃO