
O
Manchester United conquistou esta quarta-feira em
Moscovo a
Liga dos Campeões ao bater o
Chelsea no
desempate de grandes penalidades (6-5), após 1-1 no tempo regulamentar e prolongamento. Na primeira final totalmente inglesa da Liga dos Campeões, os ‘red devils’ adiantaram-se no marcador com o golo aos 26 minutos do ‘inevitável’
Cristiano Ronaldo, mas no último minuto da primeira parte
Frank Lampard empatou para o Chelsea. Um golo de certa forma ‘injusto’, já que até então, apesar de ambas as equipas terem entrado com bom ritmo e rápidas trocas de bola, era a equipa de
Sir Alex Ferguson quem dominava o encontro, falhando inclusivamente várias oportunidades para dilatar o marcador, nomeadamente pelo argentino
Tévez. Aguardava-se então com expectativa a reacção do United na segunda parte, mas foi a equipa de
Ricardo Carvalho (
Paulo Ferreira e
Hilário não foram convocados) quem acabou por dominar o segundo tempo, chegando inclusivamente a enviar uma bola ao poste a escassos 12 minutos do fim, por
Drogba. Já no prolongamento, foi novamente a equipa orientada por
Avram Grant q

ue voltou a criar muito perigo com mais um remate ao poste, logo aos quatro minutos, desta feita por intermédio de Lampard, mas o Manchester também mostrou que ainda tinha forças para evitar o desempate por grandes penalidades. Já com
Nani em campo,
Evra fez uma investida pelo flanco esquerdo a cinco minutos do intervalo do tempo-extra, e cruzou atrasado para
Ryan Giggs, que rematou já sem o guardião Cech na baliza, mas em cima da linha de golo surgiu o ‘capitão’
John Terry a dar o exemplo com um grande corte de cabeça ‘in extremis’. A dar o exemplo errado esteve o avançado costa-marfinense do Chelsea que foi expulso por agressão a
Vidic a quatro minutos do fim do prolongamento, tornando-se assim no segundo jogador a ver um ‘vermelho’ numa final da Liga dos Campeões, depois do alemão
Jens Lehman (
Arsenal), no encontro decisivo de 2006, diante do
FC Barcelona. Chegava-se então à lotaria das grandes penalidades, e aí, a sorte sorriu novamente aos

‘red devils’. Na primeira série, Cristiano Ronaldo falhou a sua grande penalidade e deixou o Chelsea a um tiro certeiro da glória. Contudo, John Terry, o homem chamado a marcar o penálti decisivo, escorregou no momento em que efectuava o remate e adiou tudo (fatalmente) para a segunda série de penalidades. Aí, o herói acabou por ser o veterano guarda-redes holandês
Van der Sar, após defender o remate do francês
Nicolas Anelka, permitindo assim a
reconquista do título pelo Manchester United, após os sucessos de 1968 e 1999. Já Cristiano Ronaldo, mesmo com o penálti falhado, confirmou o estatuto de melhor marcador da ‘Champions’ (oito golos), depois de ter reforçado a vantagem com o tento inaugural da partida.
Sem comentários:
Enviar um comentário