Benfica, FC Porto e Sporting deram este fim-de-semana seguimento à preparação da nova temporada. Se bem que nenhum dos três tenha vencido os respectivos encontros, já se observaram algumas indicações interessantes, principalmente da parte dos azuis e brancos, que iniciaram os trabalhos mais cedo que os rivais lisboetas.
A ‘acção’ começou no sábado, com o Benfica a deslocar-se à Amoreira, para apadrinhar a apresentação do Estoril aos seus associados. Num jogo que marcou a estreia de Quique Flores no banco dos encarnados, o clube da Luz não foi além de uma igualdade a uma bola, numa partida onde o técnico espanhol aproveitou essencialmente para observar jogadores, muitos dos quais de saída do plantel benfiquista.
Por essa razão, não seriam de esperar muitas indicações de uma equipa que que se apresentou com muitas novidades, mas ainda sem Aimar, Nuno Gomes, Katsouranis, Petit, Luisão, entre outros.
Ainda assim sobressaíram os reforços Carlos Martins, a assumir muitas vezes a condução de jogo, o veloz Balboa e o possante francês Yebda, o autor do primeiro golo do jogo, a elevar-se entre os centrais do Estoril e a corresponder, de cabeça, a um cruzamento do médio português que militava no Recreativo Huelva.
No segundo tempo, e em virtude dos muitos jovens utilizados pelo Benfica, o Estoril foi mais dominador, acabando por empatar aos 63 minutos por intermédio de Nuno Sousa.
Benfica: Moreira, Luís Filipe, Edcarlos, Miguel Vítor, Léo, Balboa, Carlos Martins, Yebda, Nuno Assis, Dabao e Maukukula. Jogaram ainda: Ruben Amorim, Sepsi, André Carvalhas, Binya, Urretavizcaya, Nelson Oliveira, João Pereira e Miguel Rosa.
No Domingo foi a vez de FC Porto e Sporting entrarem em campo.
Os dragões terminaram o estágio na Alemanha com um empate a um frente ao Bochum, equipa que actua na Bundesliga.
Tal como Quique Flores, também Jesualdo Ferreira não apresentou o seu melhor onze. Fez alinhar uma mescla de titulares e de não titulares, desfalcando o ataque das unidades que constituem primeira opção, ao fazer alinhar Alan e Ernesto Farías, o lado do reforço Rodríguez, que ontem teve uns laivos de classe. O uruguaio garantido ao Benfica é, sem dúvida, uma tremenda mais-valia. Realce também para Sapunaru, que se mostrou muito seguro na defesa e para Guarín e Fernando, que voltaram a distinguir-se no meio-campo.
Surpreendidos pelo golo madrugador dos alemães no começo da segunda parte, os tricampeões pecaram acima de tudo na finalização. Ainda assim destaque para as boas entradas de Lisandro e Lino, que aos 84 minutos estabeleceu o empate final, através da cobrança perfeita de um livre directo. O lateral brasileiro foi uma das boas surpresas do estágio.
Não muito positivas foram as exibições de Nelson Benítez, Bolatti e Stepanov, que teve novamente responsabilidades no golo sofrido pelos portistas. O lateral esquerdo argentino continua muito ‘envergonhado’, já Bollati, sempre muito lento, tarda em demonstrar as qualidades que levaram o FC Porto a recrutá-lo na temporada passada.
F. C. Porto: Helton (Ventura, 2.ª parte), Sapunaru (Fucile, 2.ª parte), Pedro Emanuel (Rolando, 2ª parte), Bruno Alves (Stepanov, 2.ª parte), Benítez (Lino, 62), Fernando (Bolatti, 2.ª parte), Guarín, Tomás Costa (Lucho, 2.ª parte), Rodríguez (Mariano, 2.ª parte), Alan (Candeias, 62) e Farías (Lisandro, 2.ª parte).
O último grande a entrar em campo foi o Sporting, que na noite de ontem se viu derrotado em Albufeira pelos ingleses do Sunderland. 3-1, foi o resultado de um jogo onde os leões demonstraram estar ainda bastante ‘presos’ e onde evidenciaram, especialmente na segunda parte, pouca coesão defensiva.
O maior destaque vai para Fábio Rochemback, que enquanto teve forças, foi o grande motor do jogo leonino. Por ele passavam todas as iniciativas ofensivas, e era ele também o primeiro obstáculo à construção de jogo da equipa inglesa. No primeiro tempo, e além da ‘bomba’ de Ronny num livre directo, que deu vantagem aos pupilos de Paulo Bento à passagem dos 28 minutos, destaque também para o russo Izmailov, que apresentou já movimentações bastante interssantes.
Na segunda parte os leões efectuaram algumas alterações, mas a qualidade de jogo, que já não era grande coisa, piorou bastante. Tudo começou aos 55 minutos, altura em que o Sunderland restabeleceu a igualdade no marcador, num lance muito consentido pela defesa verde e branca. (Caneira, em especial, esteve numa noite muito infeliz). A partir daqui a perda de ritmo e clarividência foi notória ao longo do segundo tempo, com especial enfoque na movimentação defensiva. Tonel falhou no lance do segundo golo - quando os ingleses estavam já reduzidos a 10 elementos. E o terceiro dos britânicos foi ainda mais revelador do desentendimento no sector, o que denotou algum cansaço na transição ataque-defesa.
Sporting: Tiago, Abel, Polga, Carriço, Ronny, Adrien, Pereirinha, Izmailov, Rochemback, Derlei e Yannick. Jogaram ainda: Pedro Silva, Tonel, Caneira, Romagnoli, Vukcevic, Tiuí e Grimi.
A ‘acção’ começou no sábado, com o Benfica a deslocar-se à Amoreira, para apadrinhar a apresentação do Estoril aos seus associados. Num jogo que marcou a estreia de Quique Flores no banco dos encarnados, o clube da Luz não foi além de uma igualdade a uma bola, numa partida onde o técnico espanhol aproveitou essencialmente para observar jogadores, muitos dos quais de saída do plantel benfiquista.
Por essa razão, não seriam de esperar muitas indicações de uma equipa que que se apresentou com muitas novidades, mas ainda sem Aimar, Nuno Gomes, Katsouranis, Petit, Luisão, entre outros.
Ainda assim sobressaíram os reforços Carlos Martins, a assumir muitas vezes a condução de jogo, o veloz Balboa e o possante francês Yebda, o autor do primeiro golo do jogo, a elevar-se entre os centrais do Estoril e a corresponder, de cabeça, a um cruzamento do médio português que militava no Recreativo Huelva.
No segundo tempo, e em virtude dos muitos jovens utilizados pelo Benfica, o Estoril foi mais dominador, acabando por empatar aos 63 minutos por intermédio de Nuno Sousa.
Benfica: Moreira, Luís Filipe, Edcarlos, Miguel Vítor, Léo, Balboa, Carlos Martins, Yebda, Nuno Assis, Dabao e Maukukula. Jogaram ainda: Ruben Amorim, Sepsi, André Carvalhas, Binya, Urretavizcaya, Nelson Oliveira, João Pereira e Miguel Rosa.
No Domingo foi a vez de FC Porto e Sporting entrarem em campo.
Os dragões terminaram o estágio na Alemanha com um empate a um frente ao Bochum, equipa que actua na Bundesliga.
Tal como Quique Flores, também Jesualdo Ferreira não apresentou o seu melhor onze. Fez alinhar uma mescla de titulares e de não titulares, desfalcando o ataque das unidades que constituem primeira opção, ao fazer alinhar Alan e Ernesto Farías, o lado do reforço Rodríguez, que ontem teve uns laivos de classe. O uruguaio garantido ao Benfica é, sem dúvida, uma tremenda mais-valia. Realce também para Sapunaru, que se mostrou muito seguro na defesa e para Guarín e Fernando, que voltaram a distinguir-se no meio-campo.
Surpreendidos pelo golo madrugador dos alemães no começo da segunda parte, os tricampeões pecaram acima de tudo na finalização. Ainda assim destaque para as boas entradas de Lisandro e Lino, que aos 84 minutos estabeleceu o empate final, através da cobrança perfeita de um livre directo. O lateral brasileiro foi uma das boas surpresas do estágio.
Não muito positivas foram as exibições de Nelson Benítez, Bolatti e Stepanov, que teve novamente responsabilidades no golo sofrido pelos portistas. O lateral esquerdo argentino continua muito ‘envergonhado’, já Bollati, sempre muito lento, tarda em demonstrar as qualidades que levaram o FC Porto a recrutá-lo na temporada passada.
F. C. Porto: Helton (Ventura, 2.ª parte), Sapunaru (Fucile, 2.ª parte), Pedro Emanuel (Rolando, 2ª parte), Bruno Alves (Stepanov, 2.ª parte), Benítez (Lino, 62), Fernando (Bolatti, 2.ª parte), Guarín, Tomás Costa (Lucho, 2.ª parte), Rodríguez (Mariano, 2.ª parte), Alan (Candeias, 62) e Farías (Lisandro, 2.ª parte).
O último grande a entrar em campo foi o Sporting, que na noite de ontem se viu derrotado em Albufeira pelos ingleses do Sunderland. 3-1, foi o resultado de um jogo onde os leões demonstraram estar ainda bastante ‘presos’ e onde evidenciaram, especialmente na segunda parte, pouca coesão defensiva.
O maior destaque vai para Fábio Rochemback, que enquanto teve forças, foi o grande motor do jogo leonino. Por ele passavam todas as iniciativas ofensivas, e era ele também o primeiro obstáculo à construção de jogo da equipa inglesa. No primeiro tempo, e além da ‘bomba’ de Ronny num livre directo, que deu vantagem aos pupilos de Paulo Bento à passagem dos 28 minutos, destaque também para o russo Izmailov, que apresentou já movimentações bastante interssantes.
Na segunda parte os leões efectuaram algumas alterações, mas a qualidade de jogo, que já não era grande coisa, piorou bastante. Tudo começou aos 55 minutos, altura em que o Sunderland restabeleceu a igualdade no marcador, num lance muito consentido pela defesa verde e branca. (Caneira, em especial, esteve numa noite muito infeliz). A partir daqui a perda de ritmo e clarividência foi notória ao longo do segundo tempo, com especial enfoque na movimentação defensiva. Tonel falhou no lance do segundo golo - quando os ingleses estavam já reduzidos a 10 elementos. E o terceiro dos britânicos foi ainda mais revelador do desentendimento no sector, o que denotou algum cansaço na transição ataque-defesa.
Sporting: Tiago, Abel, Polga, Carriço, Ronny, Adrien, Pereirinha, Izmailov, Rochemback, Derlei e Yannick. Jogaram ainda: Pedro Silva, Tonel, Caneira, Romagnoli, Vukcevic, Tiuí e Grimi.
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