segunda-feira, 21 de junho de 2010

Campeonato da Europa: Uma História Repleta de Histórias! (Parte 2)


2010: O sonho Português e “tri” Espanhol:

A Hungria foi a nação escolhida pela UEFA para receber a primeira edição do Europeu com 12 equipas na fase final.

Tendo como palco a cidade de Debrecen, a Espanha consagra-se, mais uma vez, campeã europeia, após derrotar na final a congénere portuguesa por 4-2. Apesar do desaire, a Selecção portuguesa acabou por registar a sua melhor classificação de sempre.
Os portugueses, que na fase de grupos haviam perdido por 6-1 com a Espanha, e apesar do susto inicial (aos 53’, Pedro Costa desviou a bola para o seu próprio poste na sequência de uma reposição lateral dos espanhóis), conseguiram assentar o jogo e manterem-se concentrados quando o adversário tinha a posse da bola. Contudo, a saída para o ataque não estava a correr de feição para Portugal e, por esse motivo, uma perda de bola de Pedro Costa (quando tentava partir para o ataque) acabou por permitir a Ortiz fazer o 1-0, quando decorria o minuto9.

O golo espanhol não alterou a toada do encontro, permitindo que o adversário se fosse instalando no seu meio – campo e criado lances de perigo. Perante este cenário, o capitão Javi Rodriguez (que disputava o seu derradeiro jogo pela “Roja”) encarregou-se de facturar o 2 a 0 com um brilhante remate de calcanhar. A Espanha parecia bem lançada para somar mais um título ao seu palmarés.

Orlando Duarte, o então seleccionador nacional, aproveitou o intervalo para livrar a sua equipa do medo de errar e lançar no jogo o emblemático Joel Queirós. A Espanha manteve-se firme, poupando Jorge Amado (guarda-redes) a grandes trabalhos. Aos 29’, Alvaro fez mesmo tremer o poste da baliza de Bebé, com um fortíssimo remate que poderia ter carimbado o 3-0. Apesar disso, a nossa selecção não tremeu e continuou a lutar para manter o jogo em aberto.

Aos 32’, Portugal podia ter chegado ao golo que permitia reacender a esperança. No entanto, o poste e Luís Amado impediram, primeiro Leitão e depois Pedro Costa, de concretizar. A Espanha percebeu o perigo e, o seleccionador espanhol, pediu de imediato um tempo técnico, de maneira a quebrar o ritmo do adversário e evitar uma possível reviravolta. No reatar do encontro, Lin não perdoou um mau passe de Cardinal e ampliou para 3 golos a vantagem da “Roja”. Apesar disso, Portugal não “baixou os braços” e, aos 38 minutos, Gonçalo Alves reduziu com um fantástico remate ao ângulo. Um minuto depois, Joel Queirós volta a facturar e, de repente, o resultado final volta a ser uma verdadeira incógnita! Os portugueses continuaram a dar tudo, mas a experiência “Roja” acabou por “matar” o sonho luso com um golo de Daniel a 22 segundos do apito final.

Resultado Final? 4-2 com vantagem para “Nuestros Hermanos”, que provaram serem a grande potência europeia do Futsal actual. Contudo, este Europeu permitiu ainda perceber que nasceu mais um “gigante” no Futsal europeu: a Selecção Portuguesa!

1 comentário:

Rui V disse...

Portugal tem melhorado, mas neste momento nao vejo jovens capazes de colmatar as futuras saidas de pedro costa, arnaldo, etc