O Sporting sagrou-se, este Domingo, Campeão Nacional de Futsal, após ter derrotado o Benfica no 4º jogo da Final. 5-3, após prolongamento, foi o resultado final de uma partida no mínimo escaldante.
Pavilhão cheio para assistir ao jogo de todas as decisões na Luz. O Benfica precisava vencer o rival da segunda circular para forçar a “negra” e levar para o derradeiro encontro a decisão do título. Caso contrário, o Sporting sangrava-se Campeão Nacional. Isto porque, no Jogo 3 da Final, os “leões” levaram de vencidos os “encarnados” (5-3, nas grandes penalidades).
Nesse jogo, após um “nulo” ao intervalo, o Benfica entrou praticamente a vencer na segunda parte: 2 golos de rajada foram feitos por Joel Queirós e César Paulo, respectivamente. Caio, entretanto, reduziu para 2-1, mas, logo de seguida, Pedro Costa repôs a vantagem de dois golos para as “Águias”. O Sporting nunca baixou os braços e, fazendo jus à natureza imprevisível do jogo, conseguiram empatar o encontro. Cardinal e Divanei foram os goleadores da equipa e os responsáveis por forçar o prolongamento. Na etapa complementar, Pedro Costa voltou a pôr o Benfica na frente, mas Cardinal, na conversão de livre, anulou novamente a vantagem. O teimoso 4-4 manteve-se até ao final dos 10’ de prolongamento, relegando a decisão do encontro para as grandes penalidades. Arnaldo, no quarto remate permitiu a defesa de Cristiano. João Matos, no pontapé seguinte confirmou a vitória verde e branca.
A vantagem estava assim do lado Sportinguista, neste 4º encontro! Contudo, isso não se reflectiu no início deste jogo, pois os “Leões” estiveram sempre em desvantagem até ao prolongamento.
O Benfica vencia ao intervalo por 2-1, com golos de Joel Queirós (7’) e Ricardinho (14’). Para o Sporting marcou Café (16’).
Na entrada para o segundo tempo, os “Leões” empataram por intermédio de Alex. Um minuto mais tarde, Davi voltou a colocar o Benfica na frente. Contudo, o “bis” de Alex, voltou a empatar o encontro e empurrou ambas as equipas para o prolongamento.
A 3 segundos do final da segunda parte, Ricardinho, principal figura da equipa da casa, recebeu ordem de expulsão (aparentemente por palavras dirigidas ao juiz da partida). Nesta altura o encontro esteve interrompido durante bastante tempo, devido ao inadmissível comportamentos dos adeptos na bancada, que começaram a arremessar objectos para o interior do campo tendo ferido o guarda-redes Cristiano. A polícia teve mesmo de intervir e “varrer” as zonas em que se encontravam os adeptos mais radicais, quer do Benfica, quer do Sporting. Uma situação simplesmente lamentável!
Os ânimos acabaram por serenar, o jogo reatou e o Sporting chegou à tão ambicionada vantagem pelos pés de Divanei(numa altura em que o Benfica estava reduzido a 4 unidades).
Perto do apito final e quando o Benfica já jogava o “tudo por tudo”, apostando no guarda-redes avançado, Alex fez o 5º tento e fixou o resultado.
O Sporting conquistou assim, merecidamente, o 9º título do seu historial na modalidade.
Antes de terminar, gostava de realçar o grande “fair Play” da equipa “encarnada” no final do encontro, cumprimentando o adversário e mostrando ao público o que é o Desporto! Uma nota de destaque ainda para Bébé que, quando Cristiano necessitou de assistência, não se inibiu de apoiar o colega de profissão. São momentos destes que merecem ser relembrados após uma final: para além da glória dos vencedores, a dignidade dos vencidos!
Para concluir, gostava de deixar um apelo à FPF: por favor tenham mais atenção a esta modalidade e procurem dar aos atletas/treinadores e árbitros as condições que estes necessitam para terem um bom desempenho e corresponderem às expectativas dos adeptos!
Realizar jogos com esta intensidade e importância em dois dias consecutivos e no final de uma temporada, implica um desgaste muito acentuado nos atletas, impedindo-os de jogarem ao seu melhor nível no segundo dia de prova. É verdade que o Futsal dispõe de substituições volantes e que o treinador pode ir gerindo o cansaço dos que estão em campo. Contudo, o jogo é de tal forma exigente que, após um encontro como o de Sábado, mesmo rodando a equipa, existe sempre uma acumulação de fadiga considerável que condiciona o jogo. Isso foi notório na partida de hoje, em especial na equipa Benfiquista.
Para além disso, a ausência de 3º árbitro (árbitro de “banco”) para uma final de campeonato onde, ainda por cima, se defrontaram dois eternos rivais, é outra questão incompreensível! A pressão que foi colocada sobre os árbitros, quer pelas bancadas, quer pelos “bancos”, levou a que, a certa altura, fossem evidentes sinais de desorientação por parte dos juízes da partida. O que era perfeitamente evitável.
Pavilhão cheio para assistir ao jogo de todas as decisões na Luz. O Benfica precisava vencer o rival da segunda circular para forçar a “negra” e levar para o derradeiro encontro a decisão do título. Caso contrário, o Sporting sangrava-se Campeão Nacional. Isto porque, no Jogo 3 da Final, os “leões” levaram de vencidos os “encarnados” (5-3, nas grandes penalidades).
Nesse jogo, após um “nulo” ao intervalo, o Benfica entrou praticamente a vencer na segunda parte: 2 golos de rajada foram feitos por Joel Queirós e César Paulo, respectivamente. Caio, entretanto, reduziu para 2-1, mas, logo de seguida, Pedro Costa repôs a vantagem de dois golos para as “Águias”. O Sporting nunca baixou os braços e, fazendo jus à natureza imprevisível do jogo, conseguiram empatar o encontro. Cardinal e Divanei foram os goleadores da equipa e os responsáveis por forçar o prolongamento. Na etapa complementar, Pedro Costa voltou a pôr o Benfica na frente, mas Cardinal, na conversão de livre, anulou novamente a vantagem. O teimoso 4-4 manteve-se até ao final dos 10’ de prolongamento, relegando a decisão do encontro para as grandes penalidades. Arnaldo, no quarto remate permitiu a defesa de Cristiano. João Matos, no pontapé seguinte confirmou a vitória verde e branca.
A vantagem estava assim do lado Sportinguista, neste 4º encontro! Contudo, isso não se reflectiu no início deste jogo, pois os “Leões” estiveram sempre em desvantagem até ao prolongamento.
O Benfica vencia ao intervalo por 2-1, com golos de Joel Queirós (7’) e Ricardinho (14’). Para o Sporting marcou Café (16’).
Na entrada para o segundo tempo, os “Leões” empataram por intermédio de Alex. Um minuto mais tarde, Davi voltou a colocar o Benfica na frente. Contudo, o “bis” de Alex, voltou a empatar o encontro e empurrou ambas as equipas para o prolongamento.
A 3 segundos do final da segunda parte, Ricardinho, principal figura da equipa da casa, recebeu ordem de expulsão (aparentemente por palavras dirigidas ao juiz da partida). Nesta altura o encontro esteve interrompido durante bastante tempo, devido ao inadmissível comportamentos dos adeptos na bancada, que começaram a arremessar objectos para o interior do campo tendo ferido o guarda-redes Cristiano. A polícia teve mesmo de intervir e “varrer” as zonas em que se encontravam os adeptos mais radicais, quer do Benfica, quer do Sporting. Uma situação simplesmente lamentável!
Os ânimos acabaram por serenar, o jogo reatou e o Sporting chegou à tão ambicionada vantagem pelos pés de Divanei(numa altura em que o Benfica estava reduzido a 4 unidades).
Perto do apito final e quando o Benfica já jogava o “tudo por tudo”, apostando no guarda-redes avançado, Alex fez o 5º tento e fixou o resultado.
O Sporting conquistou assim, merecidamente, o 9º título do seu historial na modalidade.
Antes de terminar, gostava de realçar o grande “fair Play” da equipa “encarnada” no final do encontro, cumprimentando o adversário e mostrando ao público o que é o Desporto! Uma nota de destaque ainda para Bébé que, quando Cristiano necessitou de assistência, não se inibiu de apoiar o colega de profissão. São momentos destes que merecem ser relembrados após uma final: para além da glória dos vencedores, a dignidade dos vencidos!
Para concluir, gostava de deixar um apelo à FPF: por favor tenham mais atenção a esta modalidade e procurem dar aos atletas/treinadores e árbitros as condições que estes necessitam para terem um bom desempenho e corresponderem às expectativas dos adeptos!
Realizar jogos com esta intensidade e importância em dois dias consecutivos e no final de uma temporada, implica um desgaste muito acentuado nos atletas, impedindo-os de jogarem ao seu melhor nível no segundo dia de prova. É verdade que o Futsal dispõe de substituições volantes e que o treinador pode ir gerindo o cansaço dos que estão em campo. Contudo, o jogo é de tal forma exigente que, após um encontro como o de Sábado, mesmo rodando a equipa, existe sempre uma acumulação de fadiga considerável que condiciona o jogo. Isso foi notório na partida de hoje, em especial na equipa Benfiquista.
Para além disso, a ausência de 3º árbitro (árbitro de “banco”) para uma final de campeonato onde, ainda por cima, se defrontaram dois eternos rivais, é outra questão incompreensível! A pressão que foi colocada sobre os árbitros, quer pelas bancadas, quer pelos “bancos”, levou a que, a certa altura, fossem evidentes sinais de desorientação por parte dos juízes da partida. O que era perfeitamente evitável.
Peço, por isso aos responsáveis da FPF, que olhem pelo nosso Futsal!
Esta é uma modalidade com futuro, que tem dado provas que pode levar o nosso país mais longe, mais alto!
2 comentários:
Sou benfiquista mas foi mt justo. Quem não consegue ganhar 2 jogos seguidos em casa nao merece vencer o campeonato...
Quando me explicarem o vermelho ao ricardinho com pes e cabeça, talvez aceite o resultado.
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