Artur Agostinho, um dos mais talentosos e populares mestres do jornalismo desportivo do nosso país faleceu hoje com 90 anos de idade no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Nascido no dia de Natal de 1920 Artur Fernandes Agostinho desde cedo começou a reservar o seu lugar no “Olimpo” dos Deuses da comunicação social desportiva quando aos 17 anos a sua inconfundível voz iniciava uma caminhada triunfal pelos microfones da rádio. Uma união – homem/rádio – que teve o seu casamento (oficial) em 1945, ano em que este ícone se torna profissional da Emissora Nacional. O resto é pura lenda, como diriam alguns, pois ao longo das quatro décadas seguintes este homem tornou-se na companhia diária de muitos amantes da rádio, em especial daqueles que tinham um gosto especial pelo fenómeno desportivo.
A imprensa desportiva também não ficou alheia ao seu talento já que pela sua pena centenas de textos foram imortalizados em jornais como o Record, A Bola, ou o Norte Desportivo.
Enquanto profissional da comunicação social desportiva Agostinho fez a cobertura de três edições dos Jogos Olímpicos, nomeadamente os de Helsínqia (1952), Roma (1960), e Tóquio (1964), de dezenas de edições da Volta a Portugal em Bicicleta, e claro está dos grandes acontecimentos futebolísticos do planeta.
Aqui destaca-se a presença no Mundial de 1966, onde narrou para a RTP – casa que entretanto o havia acolhido em 1956, precisamente o ano de estreia da televisão em Portugal – com mestria os feitos de Eusébio e companhia.
Pela sua voz os microfones da RTP guardam também os melhores momentos das equipas portuguesas nas competições europeias de futebol, entre outros as duas vitórias do Benfica na Taça dos Campeões Europeus, e o triunfo do Sporting na Taça dos Vencedores das Taças.
Nascido no dia de Natal de 1920 Artur Fernandes Agostinho desde cedo começou a reservar o seu lugar no “Olimpo” dos Deuses da comunicação social desportiva quando aos 17 anos a sua inconfundível voz iniciava uma caminhada triunfal pelos microfones da rádio. Uma união – homem/rádio – que teve o seu casamento (oficial) em 1945, ano em que este ícone se torna profissional da Emissora Nacional. O resto é pura lenda, como diriam alguns, pois ao longo das quatro décadas seguintes este homem tornou-se na companhia diária de muitos amantes da rádio, em especial daqueles que tinham um gosto especial pelo fenómeno desportivo.
A imprensa desportiva também não ficou alheia ao seu talento já que pela sua pena centenas de textos foram imortalizados em jornais como o Record, A Bola, ou o Norte Desportivo.
Enquanto profissional da comunicação social desportiva Agostinho fez a cobertura de três edições dos Jogos Olímpicos, nomeadamente os de Helsínqia (1952), Roma (1960), e Tóquio (1964), de dezenas de edições da Volta a Portugal em Bicicleta, e claro está dos grandes acontecimentos futebolísticos do planeta.
Aqui destaca-se a presença no Mundial de 1966, onde narrou para a RTP – casa que entretanto o havia acolhido em 1956, precisamente o ano de estreia da televisão em Portugal – com mestria os feitos de Eusébio e companhia.
Pela sua voz os microfones da RTP guardam também os melhores momentos das equipas portuguesas nas competições europeias de futebol, entre outros as duas vitórias do Benfica na Taça dos Campeões Europeus, e o triunfo do Sporting na Taça dos Vencedores das Taças.
6 comentários:
Apesar de ser sportinguista, tinha grande respeito por este senhor pois dele nunca ouvi falar mal ao desbarato. Paz à sua alma.
Dos poucos senhores da comunicação por quem eu sempre nutri simpatia e respeito. RIP
Como eu gostava de ouvi-lo a gritar golo na rádio.. "goooooooooooooooooooooolooooo... Eusébiooooooo"
um icone!
RIP, Rei Artur. Vais deixar saudade...
Até sempre grande Artur Agostinho!
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