Ele foi quiçá o primeiro génio do futebol português como consequência natural da sua veia artística com a bola. Cedo se tornou num ídolo para a massa adepta lusitana que ia tendo o primeiro contacto com o belo jogo. Com dribles diabolicamente desconcertantes, com passes magistrais, ou com golos inimagináveis ele ganhou por direito próprio um lugar na Hisória do Futebol.
Esta lenda dá pelo nome de José Manuel Soares, ou Pepe, como ficou imortalizado, um menino cuja história tem tanto de encanto como de tragédia... como mais à frente iremos poder constatar.
Nasceu a 30 de Janeiro de 1908 no seio de uma família pobre de Belém (Lisboa), numa altura o país estava mais pobre do que nunca, o povo vivia na miséria, passava fome, e Pepe e a sua família foram um dos muitos exemplos deste triste cenário.
Assim sendo a sua única alegria, tal como a de outros meninos da sua idade, era única e simplesmente a bola de futebol.
E foi a jogar futebol na rua com uma bola de trapos que Pepe – alcunha que surgiu numa época em que a sua condição no “desporto rei” era já a de um talento confirmado – descobriu a sua vocação. Como tal ainda com tenra idade ingressa no clube da sua zona, o Belenenses, o emblema gravado no seu coração, sendo que com apenas 15 anos (!) é inscrito no Campeonato de Lisboa.
Não demoraria muito a sua ascensão até à equipa principal, a qual se daria um ano depois (1926) num confronto ante o Benfica no Campo das Amoreiras, duelo que terminaria 5-4 a favor do Belenenses, tendo Pepe apontado o golo do triunfo do seu clube. A sua exímia técnica aliada à sua velocidade estonteante e ao seu poderoso remate patenteados dali em diante fizeram com que fosse aclamado desde logo como o rei do futebol português daquela altura.
De um dia para o outro Pepe tornou-se na alegria do povo. Em Belém, a zona onde continuava a residir numa pobre casa situada na Rua do Embaixador, não havia um único dia em que o seu nome fosse pronunciado com entusismo e vaidade. Para ajudar a sua família foi trabalhar ainda moço para uma oficina de torneiro, para mais tarde passar a laborar no Centro de Aviação Naval. Isto porque o futebol não era mais do que um divertimento.
De aspecto franzino o menino que todos os dias levava para o emprego um triste caldo para retemperar forças fazia magia nos campos de futebol em cada fim-de-semana com as cores do seu Belenenses. Carregou os azuis de Lisboa às costas nas conquistas dos campeonatos de Portugal de 1927 e 1929, bem como noutros tantos campeonatos de Lisboa. Entre 1928 e 1931 sagra-se o melhor marcador do campeonato lisboeta, sendo que na temporada de 30/31 estabelece um recorde de 36 golos apontados em 14 encontros disputados! É obra.
Mas nem só o Belenenses tirou partido do génio de Pepe, a própria selecção nacional também lhe fica a dever muitas vitórias e momentos inolvidáveis. Por 12 ocasiões ele vestiu a camisola das quinas, tendo com ela apontado sete golos.
Ele foi um dos notáveis que integrou o seleccionado português na primeira grande aparição deste numa competição à escala mundial: os Jogos Olímpicos de 1928.
Consagrado a nível nacional e internacional a estrela de Pepe deixou de brilhar cedo, cedo demais. Num dia como tantos outros o astro de Belém carrega na fria manhã de 24 de Outubro de 1931 o almoço preparado por sua mãe. Chegada a pausa para o repasto Pepe leva o alimento à boca e horas depois é dado como morto no Hospital da Marinha, local para onde foi transportado assim que começou a sentir violentas dores abdominais e a ter hemorragias. Morreria às 10h30 da manhã, com apenas 23 anos... e um futuro – com toda a certeza – risonho ficou por percorrer.
As causas da morte muita tinta fizeram correr nos dias seguintes. Houve quem tivesse apontado ao assassinato... por invejosos do seu valor e popularidade. O envenenamento contudo não ficou senão a dever-se a um lapso – fatal – de sua mãe, a qual em vez de colocar bicarbonato de sódio na refeição colocou potassa, substância que iria destruir por completo o estômago do atleta.
Pepe morreu e o país chorou dias a fio. O seu funeral foi uma prova colossal do carinho que o povo tinha por ele... 30.000 pessoas prestaram uma última homenagem ao primeiro rei do futebol português.
Esta lenda dá pelo nome de José Manuel Soares, ou Pepe, como ficou imortalizado, um menino cuja história tem tanto de encanto como de tragédia... como mais à frente iremos poder constatar.
Nasceu a 30 de Janeiro de 1908 no seio de uma família pobre de Belém (Lisboa), numa altura o país estava mais pobre do que nunca, o povo vivia na miséria, passava fome, e Pepe e a sua família foram um dos muitos exemplos deste triste cenário.
Assim sendo a sua única alegria, tal como a de outros meninos da sua idade, era única e simplesmente a bola de futebol.
E foi a jogar futebol na rua com uma bola de trapos que Pepe – alcunha que surgiu numa época em que a sua condição no “desporto rei” era já a de um talento confirmado – descobriu a sua vocação. Como tal ainda com tenra idade ingressa no clube da sua zona, o Belenenses, o emblema gravado no seu coração, sendo que com apenas 15 anos (!) é inscrito no Campeonato de Lisboa.
Não demoraria muito a sua ascensão até à equipa principal, a qual se daria um ano depois (1926) num confronto ante o Benfica no Campo das Amoreiras, duelo que terminaria 5-4 a favor do Belenenses, tendo Pepe apontado o golo do triunfo do seu clube. A sua exímia técnica aliada à sua velocidade estonteante e ao seu poderoso remate patenteados dali em diante fizeram com que fosse aclamado desde logo como o rei do futebol português daquela altura.
De um dia para o outro Pepe tornou-se na alegria do povo. Em Belém, a zona onde continuava a residir numa pobre casa situada na Rua do Embaixador, não havia um único dia em que o seu nome fosse pronunciado com entusismo e vaidade. Para ajudar a sua família foi trabalhar ainda moço para uma oficina de torneiro, para mais tarde passar a laborar no Centro de Aviação Naval. Isto porque o futebol não era mais do que um divertimento.
De aspecto franzino o menino que todos os dias levava para o emprego um triste caldo para retemperar forças fazia magia nos campos de futebol em cada fim-de-semana com as cores do seu Belenenses. Carregou os azuis de Lisboa às costas nas conquistas dos campeonatos de Portugal de 1927 e 1929, bem como noutros tantos campeonatos de Lisboa. Entre 1928 e 1931 sagra-se o melhor marcador do campeonato lisboeta, sendo que na temporada de 30/31 estabelece um recorde de 36 golos apontados em 14 encontros disputados! É obra.
Mas nem só o Belenenses tirou partido do génio de Pepe, a própria selecção nacional também lhe fica a dever muitas vitórias e momentos inolvidáveis. Por 12 ocasiões ele vestiu a camisola das quinas, tendo com ela apontado sete golos.
Ele foi um dos notáveis que integrou o seleccionado português na primeira grande aparição deste numa competição à escala mundial: os Jogos Olímpicos de 1928.
Consagrado a nível nacional e internacional a estrela de Pepe deixou de brilhar cedo, cedo demais. Num dia como tantos outros o astro de Belém carrega na fria manhã de 24 de Outubro de 1931 o almoço preparado por sua mãe. Chegada a pausa para o repasto Pepe leva o alimento à boca e horas depois é dado como morto no Hospital da Marinha, local para onde foi transportado assim que começou a sentir violentas dores abdominais e a ter hemorragias. Morreria às 10h30 da manhã, com apenas 23 anos... e um futuro – com toda a certeza – risonho ficou por percorrer.
As causas da morte muita tinta fizeram correr nos dias seguintes. Houve quem tivesse apontado ao assassinato... por invejosos do seu valor e popularidade. O envenenamento contudo não ficou senão a dever-se a um lapso – fatal – de sua mãe, a qual em vez de colocar bicarbonato de sódio na refeição colocou potassa, substância que iria destruir por completo o estômago do atleta.
Pepe morreu e o país chorou dias a fio. O seu funeral foi uma prova colossal do carinho que o povo tinha por ele... 30.000 pessoas prestaram uma última homenagem ao primeiro rei do futebol português.
6 comentários:
Este tipo jogava mesmo bem??? Não será uma peta que estão enfiar nos leitores??? Gosto de rubrica!!!
A maneira como morreu até parece anedota. Simplemsnete inacreditável. Só posso imaginar como ficou a mãe dele depois de saber a causa da morte.
gosto desta maquina do tempo!
Ao menos este Pepe nasceu em Portugal...
Chiça, mães como esta..... História triste, que dava um filme
Eu gostava de usar rabo de cavalo disse...
Este tipo jogava mesmo bem??? Não será uma peta que estão enfiar nos leitores??? Gosto de rubrica!!!
Este comentário é o mais ridiculo que li em muitos anos.
Não tem net????
PESQUISE SEU IGNORANTE!
Enviar um comentário