Marcar um golo num Campeonato do Mundo assume contornos de sonho para qualquer jogador, é daqueles momentos que por mais singelo que seja fica guardado num cantinho muito especial no seu baú de memórias. E o maior evento desportivo do planeta está cheio de momentos especiais, e assim num primeiro exercício de memória salta-nos a imagem da obra de arte de Maradona no México 86 ante a Inglaterra, os inolvidáveis tiros certeiros de Eusébio em 66, os serpenteantes golos de Romário nos Estados Unidos 94, e tantos, tantos outros momentos mágicos.
É certo que uns terão mais magia do que outros, e terão mais presença na nossa memória do que outros, até porque não é fácil reter na mente os 2208 golos que até hoje foram apontados em fases finais de Campeonatos do Mundo. Golos há que pela sua longividade não poderão ser eternamente guardados nos vídeo-arquivos, mas que mesmo assim não deixam de ser especiais e... históricos, tal e qual o golo que hoje aqui vamos recordar.
O seu marcador foi um banal jogador, orfão dos holofotes da fama que iluminaram lendas como Eusébio, Puskas, Garrincha, Maradona, Pelé, Zidane, Bobby Charlton, e tantas outras lendas que ajudaram a escrever a História dos Campeonatos do Mundo.
Este nome é Lucien Laurent, um homem que ficará perpetuado na história do desporto rei. Da sua autoria foi o primeiro golo numa fase final de um Mundial, um feito ocorrido em Montevideo, no Uruguai, em 1930. Cidadão francês, Laurent nasceu a 10 de Dezembro de 1907, em Saint-Maur-des-Fossés, uma localidade situada nos arredores de Paris. Entre 1921 e 1930 jogou no clube semi-profissional Cercle Athlétique de Paris, assinando mais tarde pela equipa do Sochaux, clube que como se sabe está ligado à empresa de automóveis Peugeut, onde Laurent era empregado.
E voltando ao “Uruguai 30” para dizer que no jogo de abertura do primeiro Mundial da FIFA, entre a França e o México, este mediano médio-ofensivo francês, até então totalmente desconhecido, entrou para a história. Corria o minuto 19 desse encontro quando num remate em vólei ele apontou o primeiro golo desse encontro... e desse Mundial. A França venceria esse jogo por 4-1, tendo perdido a possibilidade de apuramento para a segunda fase da prova após ter sido derrotada posteriormente pela Argentina e pelo Chile.
É certo que uns terão mais magia do que outros, e terão mais presença na nossa memória do que outros, até porque não é fácil reter na mente os 2208 golos que até hoje foram apontados em fases finais de Campeonatos do Mundo. Golos há que pela sua longividade não poderão ser eternamente guardados nos vídeo-arquivos, mas que mesmo assim não deixam de ser especiais e... históricos, tal e qual o golo que hoje aqui vamos recordar.
O seu marcador foi um banal jogador, orfão dos holofotes da fama que iluminaram lendas como Eusébio, Puskas, Garrincha, Maradona, Pelé, Zidane, Bobby Charlton, e tantas outras lendas que ajudaram a escrever a História dos Campeonatos do Mundo.
Este nome é Lucien Laurent, um homem que ficará perpetuado na história do desporto rei. Da sua autoria foi o primeiro golo numa fase final de um Mundial, um feito ocorrido em Montevideo, no Uruguai, em 1930. Cidadão francês, Laurent nasceu a 10 de Dezembro de 1907, em Saint-Maur-des-Fossés, uma localidade situada nos arredores de Paris. Entre 1921 e 1930 jogou no clube semi-profissional Cercle Athlétique de Paris, assinando mais tarde pela equipa do Sochaux, clube que como se sabe está ligado à empresa de automóveis Peugeut, onde Laurent era empregado.
E voltando ao “Uruguai 30” para dizer que no jogo de abertura do primeiro Mundial da FIFA, entre a França e o México, este mediano médio-ofensivo francês, até então totalmente desconhecido, entrou para a história. Corria o minuto 19 desse encontro quando num remate em vólei ele apontou o primeiro golo desse encontro... e desse Mundial. A França venceria esse jogo por 4-1, tendo perdido a possibilidade de apuramento para a segunda fase da prova após ter sido derrotada posteriormente pela Argentina e pelo Chile.
Lucien Laurent jogou por 10 vezes com a camisola dos “blues”, tendo apontado apenas um golo, precisamente o do Mundial de 1930. Com a chegada da II Grande Guerra Mundial foi chamado pelo exército francês, tendo sido feito prisioneiro pelos alemães durante três anos.
Como futebolista jogaria ainda pelo Club Français (entre 1933 e 1934), FC Mulhouse (entre 1935 e 1936), Rennes (entre 1937 e 1939), Estrasburgo (entre 1939 e 1943), Toulouse (1937, e entre 1943 e 1946), terminado a sua carreira no Besançon, em 1946. Morreria com a bonita idade de 97 anos, a 11 de Abril de 2005.
Como futebolista jogaria ainda pelo Club Français (entre 1933 e 1934), FC Mulhouse (entre 1935 e 1936), Rennes (entre 1937 e 1939), Estrasburgo (entre 1939 e 1943), Toulouse (1937, e entre 1943 e 1946), terminado a sua carreira no Besançon, em 1946. Morreria com a bonita idade de 97 anos, a 11 de Abril de 2005.
3 comentários:
Um francês? Juraria que era um sul-americano! Onde vai buscar estas curiosidades? Aprecio bastante este tema, mas não há muita informação
Gostava de ver artigos sobre velhas glorias do Benfica, porto ou sporting. Em Portugal dá-se pouco valor às velhas guardas...
Depois do Eusebio, quem é a velha glória mais importante do futebol luso?
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