O jogo do passado sábado, 10 de Dezembro, que opôs o Real Madrid ao Barcelona fez a diferença por três motivos. Porque Mourinho, pela primeira vez, não conseguiu motivar a cem por cento os seus jogadores, visivelmente nervosos. Porque, ainda assim, conseguiu pôr os madridistas a jogar melhor que o Barça. E porque Ronaldo mostrou, de uma vez por todas, que não é o melhor jogador do mundo.
Um jogador fantástico tem de ter estrutura mental para aguentar as situações mais adversas. Mesmo quando o nosso maior rival nos ganha por 2-1 e o árbitro não é justo. Mesmo quando nos fazem uma ou outra entrada mais ríspida. O melhor do mundo não pode ficar sentado no chão a fazer birra enquanto os outros homens em campo continuam a fazer o seu trabalho como se nada fosse. Ronaldo pode ser a máquina atlética perfeita, mas jogar futebol não é só ter jeito com os pés.
Se Ronaldo quisesse ser o melhor do mundo, não odiaria Messi. Aprenderia com ele. O argentino é, aliás, um homem de classe. Levou pancada como nunca antes levara e aguentou-se estoicamente, sem birras. Jogou muito bem, como é costume, oferecendo até um golo a Alexis Sánchez. Ronaldo teve duas hipóteses flagrantes e não concretizou nenhuma. Teve dois livres frontais, como tanto gosta, e fez pior que um miúdo de sete anos que joga ali no meu bairro, atirando a bola contra a barreira. Os nervos toldam-lhe qualquer apetência para o brilhantismo. Ronaldo é o melhor do mundo? Não.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
em vez de defenderem o melhor jogador de sempre português não mandam o a baixo.
ele odeia messi ?
quem vos disse?
vocês conhecem o Cristiano?
Enviar um comentário