Após a derrota por uma bola a zero frente ao Metalist, Quique Flores foi presenteado com lenços brancos nas bancadas. Na base desta demonstração de descontentamento estará certamente a eliminação da equipa da Taça Uefa e a opção do “Mister” em rodar a equipa neste encontro.
No entendimento do treinador, a missão quase impossível que representava este jogo era o cenário ideal para testar jogadores que treinam bem, mas que não têm hipótese de demonstrar a sua qualidade ao nível das competições internas. Não há melhor forma de pôr à prova “os menos rotinados”! A situação competitiva era ideal e o adversário digno de causar as dificuldades que permitem avaliar o perfil dos jogadores.
Pode parecer à primeira vista que Quique se desleixou e preparou de forma errada a abordagem a esta competição. Alguns dos que acenaram com os lenços brancos poderão até pensar que a atitude do “Mister” para este encontro deveria ter sido outra; que ele poderia ter feito mais! Contudo, antes de se retirarem conclusões precipitadas, é necessário ter em conta a situação actual do plantel e os objectivos estabelecidos para a actual temporada.
Como é do conhecimento de todos, Quique faz parte de um projecto de “reconstrução” da Equipa da Luz que visa criar um colectivo unido, rotinado, estável e psicologicamente forte. O seu trabalho tem dado frutos e a equipa, embora com exibições oscilantes e alguma dificuldade em gerir os resultados, tem crescido e melhorado a “olhos vistos”. O Benfica voltou recentemente a ocupar o lugar cimeiro da classificação do campeonato nacional, continuando a ser a única equipa europeia sem derrotas na mesma competição. Está portanto claro, que o objectivo principal do Benfica esta época é o Campeonato Nacional. Brilhar internamente pode parecer pouco, mas a verdade é que essa conquista contribuiria imenso para elevar a confiança da equipa e dos adeptos (que partiriam para a Europa com outro espírito) e permitiria “quebrar” o ciclo de vitórias dos seus adversários, tendo assim um efeito oposto na confiança dos mesmos. É preciso imaginar esta equipa como um edifício em construção: Antes de colocarmos, por exemplo, o telhado é necessário “escavar” as fundações. Com o Benfica sucede o mesmo: antes de quererem alcançar o nível europeu, necessitam ser capazes de se impor no cenário interno. Daqui se compreende as atitudes de Quique e as suas opções relativamente aos últimos encontros desta fase de grupos da Uefa. É tudo uma questão de prioridades.
Para concluir gostava apenas de chamar a atenção para o GRANDE trabalho que este técnico desenvolveu nos últimos 6 meses em conjunto com a sua equipa técnica e jogadores. Tornou uma equipa desconexa, desorganizada e sem rotinas, num Benfica capaz de vencer e até, por vezes, convencer. Seis meses depois, já assistimos a um plantel melhorado e cada vez mais próximo daquilo que os adeptos deste clube desejam ver. Não é por “olhar” pelas suas prioridades que esse trabalho deixa de ter valor! Não é por não permanecer na Europa e procurar conhecer melhor os seus jogadores menos utilizados, que Quique deixa de ser um bom treinador para o colectivo encarnado. Já vimos o que é trocar de treinador “a torto e a direito”, e isso nunca beneficiou a equipa. É na verdade uma das razões do seu insucesso! Por esse motivo, está na altura de ter paciência e deixar trabalhar quem sabe. Mais cedo ou mais tarde, a concórdia há-de surgir!
No entendimento do treinador, a missão quase impossível que representava este jogo era o cenário ideal para testar jogadores que treinam bem, mas que não têm hipótese de demonstrar a sua qualidade ao nível das competições internas. Não há melhor forma de pôr à prova “os menos rotinados”! A situação competitiva era ideal e o adversário digno de causar as dificuldades que permitem avaliar o perfil dos jogadores.
Pode parecer à primeira vista que Quique se desleixou e preparou de forma errada a abordagem a esta competição. Alguns dos que acenaram com os lenços brancos poderão até pensar que a atitude do “Mister” para este encontro deveria ter sido outra; que ele poderia ter feito mais! Contudo, antes de se retirarem conclusões precipitadas, é necessário ter em conta a situação actual do plantel e os objectivos estabelecidos para a actual temporada.
Como é do conhecimento de todos, Quique faz parte de um projecto de “reconstrução” da Equipa da Luz que visa criar um colectivo unido, rotinado, estável e psicologicamente forte. O seu trabalho tem dado frutos e a equipa, embora com exibições oscilantes e alguma dificuldade em gerir os resultados, tem crescido e melhorado a “olhos vistos”. O Benfica voltou recentemente a ocupar o lugar cimeiro da classificação do campeonato nacional, continuando a ser a única equipa europeia sem derrotas na mesma competição. Está portanto claro, que o objectivo principal do Benfica esta época é o Campeonato Nacional. Brilhar internamente pode parecer pouco, mas a verdade é que essa conquista contribuiria imenso para elevar a confiança da equipa e dos adeptos (que partiriam para a Europa com outro espírito) e permitiria “quebrar” o ciclo de vitórias dos seus adversários, tendo assim um efeito oposto na confiança dos mesmos. É preciso imaginar esta equipa como um edifício em construção: Antes de colocarmos, por exemplo, o telhado é necessário “escavar” as fundações. Com o Benfica sucede o mesmo: antes de quererem alcançar o nível europeu, necessitam ser capazes de se impor no cenário interno. Daqui se compreende as atitudes de Quique e as suas opções relativamente aos últimos encontros desta fase de grupos da Uefa. É tudo uma questão de prioridades.
Para concluir gostava apenas de chamar a atenção para o GRANDE trabalho que este técnico desenvolveu nos últimos 6 meses em conjunto com a sua equipa técnica e jogadores. Tornou uma equipa desconexa, desorganizada e sem rotinas, num Benfica capaz de vencer e até, por vezes, convencer. Seis meses depois, já assistimos a um plantel melhorado e cada vez mais próximo daquilo que os adeptos deste clube desejam ver. Não é por “olhar” pelas suas prioridades que esse trabalho deixa de ter valor! Não é por não permanecer na Europa e procurar conhecer melhor os seus jogadores menos utilizados, que Quique deixa de ser um bom treinador para o colectivo encarnado. Já vimos o que é trocar de treinador “a torto e a direito”, e isso nunca beneficiou a equipa. É na verdade uma das razões do seu insucesso! Por esse motivo, está na altura de ter paciência e deixar trabalhar quem sabe. Mais cedo ou mais tarde, a concórdia há-de surgir!
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