Saber lidar com o “psicológico” de um jogador é uma das características mais importantes de um Bom Treinador.
Os conhecimentos técnico-tácticos são fundamentais, mas facilmente adquiridos através do estudo e da pesquisa, visto que a sua base é maioritariamente teórica. Já a capacidade de conhecer e compreender o atleta não se alcança lendo um manual ou procurando em sites da Internet. Essa aptidão “social “ nasce ou não connosco e permite, muitas vezes, distinguir um grande treinador de um excelente teórico.
Para que um jogador seja capaz de dar tudo em campo, encarando o treino ou o encontro com o máximo de concentração, deve sentir-se bem no seio da equipa e confiar no seu “mister”. Este último deve ser capaz de “decifrar” o que vai na cabeça do jogador de maneira a criar o ambiente necessário ao desenvolvimento do atleta. Existem desportistas mais ansiosos que outros. Os mais inseguros necessitam de ver o seu esforço reconhecido e que a pressão lhes seja retirada dos “ombros” antes de cada partida. Por seu lado, os mais relaxados necessitam ser “espicaçados” e constantemente relembrados da importância de certos encontros. São capazes de entrar em campo para defrontar um clube como o Barcelona, com a mesma atitude com que defrontam um clube regional.
A interpretação por parte do treinador dos sinais evidenciados pelos jogadores durante a semana de trabalho é, por isso, fundamental para a preparação e escolha dos elementos que deverão integrar o conjunto de convocados. Saber o que dizer a cada elemento, como os motivar ou até recuperar (sim, porque, às vezes, até os mais seguros têm momentos de fraqueza e necessitam de ser protegidos e apoiados pela equipa e, principalmente, pelo “Mister”) são operações básicas que podem representar meio caminho para o sucesso.
Entre os treinadores que são mestres neste domínio encontramos nomes como Mourinho (cujo sucesso nesta área é reconhecido por todos aqueles que com ele contactam ou contactaram) e Luiz Filipe Scolari (que até inclui na sua equipa técnica uma psicóloga para o apoiar).
É por isso que, quando se fala no “afastamento” de um atleta, como por exemplo Quim, não se pode automaticamente assumir que o treinador deixou de confiar nele. É preciso ter em conta a “condição psicológica” do jogador e não esquecer que essa atitude está provavelmente ligada à protecção e recuperação do jogador.
No caso de Quim, e do meu ponto de vista ,esta paragem foi bem pensada por Quique e não passa de um breve “descanso” para o guarda-redes. No encontro com o Vitória de Setúbal foi notório em vários momentos que o guardião se encontrava inseguro (fruto das duas recentes goleadas que “sofreu”, uma ao serviço da Selecção e outra com a camisola encarnada). Para agravar esta pequena “crise”, contribuiu o “circo” montado por aqueles que nunca sofreram um “frango”, pois nunca estiveram entre postes, em torno do golo do central sadino Anderson. Perante este cenário, Quique não teve outro remédio senão deixar Quim recuperar a confiança nas suas capacidades, protegendo-o assim de futuros ataque vindos do “Mundo Desportivo”. Apesar de toda a especulação, esta situação não passa de uma acção de balneário, que visa trabalhar o “espírito” individual e de Grupo.
Enfim, podemos concluir que a gestão do “psicológico” de cada elemento por parte do treinador é determinante no que toca aos resultados que se pretende obter. Um jogador pode ser um verdadeiro “Rei” da técnica, possuir uma visão de jogo acima da média, ser veloz… Mas se não for psicologicamente trabalhado não consegue usufruir totalmente das suas capacidades, e o seu rendimento ficará sempre aquém das expectativas. E, como é óbvio, se um jogador não está bem, então toda a equipa acaba por se ressentir. É, portanto, importante começar a valorizar mais esta componente quando se parte para a avaliação de certas atitudes por parte de um técnico. Para além disso, é também tempo de apostar mais na formação nesta área. Afinal, o “psicológico” é parte integrante do jogador, e portanto passível de ser treinado.
Os conhecimentos técnico-tácticos são fundamentais, mas facilmente adquiridos através do estudo e da pesquisa, visto que a sua base é maioritariamente teórica. Já a capacidade de conhecer e compreender o atleta não se alcança lendo um manual ou procurando em sites da Internet. Essa aptidão “social “ nasce ou não connosco e permite, muitas vezes, distinguir um grande treinador de um excelente teórico.
Para que um jogador seja capaz de dar tudo em campo, encarando o treino ou o encontro com o máximo de concentração, deve sentir-se bem no seio da equipa e confiar no seu “mister”. Este último deve ser capaz de “decifrar” o que vai na cabeça do jogador de maneira a criar o ambiente necessário ao desenvolvimento do atleta. Existem desportistas mais ansiosos que outros. Os mais inseguros necessitam de ver o seu esforço reconhecido e que a pressão lhes seja retirada dos “ombros” antes de cada partida. Por seu lado, os mais relaxados necessitam ser “espicaçados” e constantemente relembrados da importância de certos encontros. São capazes de entrar em campo para defrontar um clube como o Barcelona, com a mesma atitude com que defrontam um clube regional.
A interpretação por parte do treinador dos sinais evidenciados pelos jogadores durante a semana de trabalho é, por isso, fundamental para a preparação e escolha dos elementos que deverão integrar o conjunto de convocados. Saber o que dizer a cada elemento, como os motivar ou até recuperar (sim, porque, às vezes, até os mais seguros têm momentos de fraqueza e necessitam de ser protegidos e apoiados pela equipa e, principalmente, pelo “Mister”) são operações básicas que podem representar meio caminho para o sucesso.
Entre os treinadores que são mestres neste domínio encontramos nomes como Mourinho (cujo sucesso nesta área é reconhecido por todos aqueles que com ele contactam ou contactaram) e Luiz Filipe Scolari (que até inclui na sua equipa técnica uma psicóloga para o apoiar).
É por isso que, quando se fala no “afastamento” de um atleta, como por exemplo Quim, não se pode automaticamente assumir que o treinador deixou de confiar nele. É preciso ter em conta a “condição psicológica” do jogador e não esquecer que essa atitude está provavelmente ligada à protecção e recuperação do jogador.
No caso de Quim, e do meu ponto de vista ,esta paragem foi bem pensada por Quique e não passa de um breve “descanso” para o guarda-redes. No encontro com o Vitória de Setúbal foi notório em vários momentos que o guardião se encontrava inseguro (fruto das duas recentes goleadas que “sofreu”, uma ao serviço da Selecção e outra com a camisola encarnada). Para agravar esta pequena “crise”, contribuiu o “circo” montado por aqueles que nunca sofreram um “frango”, pois nunca estiveram entre postes, em torno do golo do central sadino Anderson. Perante este cenário, Quique não teve outro remédio senão deixar Quim recuperar a confiança nas suas capacidades, protegendo-o assim de futuros ataque vindos do “Mundo Desportivo”. Apesar de toda a especulação, esta situação não passa de uma acção de balneário, que visa trabalhar o “espírito” individual e de Grupo.
Enfim, podemos concluir que a gestão do “psicológico” de cada elemento por parte do treinador é determinante no que toca aos resultados que se pretende obter. Um jogador pode ser um verdadeiro “Rei” da técnica, possuir uma visão de jogo acima da média, ser veloz… Mas se não for psicologicamente trabalhado não consegue usufruir totalmente das suas capacidades, e o seu rendimento ficará sempre aquém das expectativas. E, como é óbvio, se um jogador não está bem, então toda a equipa acaba por se ressentir. É, portanto, importante começar a valorizar mais esta componente quando se parte para a avaliação de certas atitudes por parte de um técnico. Para além disso, é também tempo de apostar mais na formação nesta área. Afinal, o “psicológico” é parte integrante do jogador, e portanto passível de ser treinado.
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