Mais uma gala “FIFA World Player of the Year”, mais 5 candidatos e candidatas a melhor jogador(a) do Mundo e duas grandes novidades: o Prémio Puskas para o melhor golo do ano e a nomeação do Melhor onze do ano.
Estes dois novos prémios constituem, a meu ver, uma boa iniciativa, na medida em que premeiam e realçam dois aspectos fundamentais e intrinsecos ao futebol: o golo e a equipa.
Contudo, mais uma vez percebe-se que os valores desportivos se encontram “encobertos” por valores comerciais. Porquê? Porque a atribuição destes prémios foi dedicada exclusivamente ao futebol masculino.
Será que nenhuma mulher marcou um grande golo este ano? Será que não existem onze grandes futebolistas no mundo?
Talvez seja melhor colocar a questão de outra forma: será que o futebol feminino “interessa” tanto como o masculino? Será que vende tanto? A atribuição desses premios traria audiências?
Estas últimas questões parecem explicar melhor o desprezo da FIFA pelo futebol feminino e pelo trabalho de todas as jogadoras de futebol deste mundo. A atribuição do prémio da melhor futebolista do mundo parece servir, não para reconhecer o mérito de mulheres que brilham e lutam num desporto “dominado” pelos homens, mas antes para “calar” uma tentativa do futebol feminino de igualar o futebol masculino. Este prémio parece servir apenas para que o organismo máximo do futebol mundial possa afirmar que apoia o futebol feminino, que o divulga.
Hoje percebi que as boas intenções que a FIFA parecia revelar com este prémio não passam de marketing e ilusão.
Enfim, é uma tristeza que o trabalho de atletas como Marta (4 vezes vencedora do prémio de “Melhor do Mundo” – um record batido pela primeira vez e por uma mulher), Cristiane, Kelly Smith, Inka Grings, Birgit Prinz… Passe despercebido e seja substimado por “senhores” que apenas se interessam por dinheiro e vendas.
Resta-me deixar simplesmente uma mensagem a Joseph Blater: Oiça as declarações da Marta quando recebeu o prémio e pense no que é mais importante; no que está correcto
. O futebol feminino não deve viver de caridade e pena… Deve brilhar pelo seu valor que é imenso.
Está na altura de APOIAR verdadeiramente o futebol feminino, de o levar a sério e de tomar uma posição. Ou estão connosco ou contra nós! Chega de medidas cinzentas!
Estes dois novos prémios constituem, a meu ver, uma boa iniciativa, na medida em que premeiam e realçam dois aspectos fundamentais e intrinsecos ao futebol: o golo e a equipa.
Contudo, mais uma vez percebe-se que os valores desportivos se encontram “encobertos” por valores comerciais. Porquê? Porque a atribuição destes prémios foi dedicada exclusivamente ao futebol masculino.
Será que nenhuma mulher marcou um grande golo este ano? Será que não existem onze grandes futebolistas no mundo?
Talvez seja melhor colocar a questão de outra forma: será que o futebol feminino “interessa” tanto como o masculino? Será que vende tanto? A atribuição desses premios traria audiências?
Estas últimas questões parecem explicar melhor o desprezo da FIFA pelo futebol feminino e pelo trabalho de todas as jogadoras de futebol deste mundo. A atribuição do prémio da melhor futebolista do mundo parece servir, não para reconhecer o mérito de mulheres que brilham e lutam num desporto “dominado” pelos homens, mas antes para “calar” uma tentativa do futebol feminino de igualar o futebol masculino. Este prémio parece servir apenas para que o organismo máximo do futebol mundial possa afirmar que apoia o futebol feminino, que o divulga.
Hoje percebi que as boas intenções que a FIFA parecia revelar com este prémio não passam de marketing e ilusão.
Enfim, é uma tristeza que o trabalho de atletas como Marta (4 vezes vencedora do prémio de “Melhor do Mundo” – um record batido pela primeira vez e por uma mulher), Cristiane, Kelly Smith, Inka Grings, Birgit Prinz… Passe despercebido e seja substimado por “senhores” que apenas se interessam por dinheiro e vendas.
Resta-me deixar simplesmente uma mensagem a Joseph Blater: Oiça as declarações da Marta quando recebeu o prémio e pense no que é mais importante; no que está correcto
. O futebol feminino não deve viver de caridade e pena… Deve brilhar pelo seu valor que é imenso.
Está na altura de APOIAR verdadeiramente o futebol feminino, de o levar a sério e de tomar uma posição. Ou estão connosco ou contra nós! Chega de medidas cinzentas!
1 comentário:
O Messi será sempre o Melhor Jogador do Mundo. Melhor do que
CR9, Benzema, aGUERO ou di maria
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