Foi
dele o golo apontado frente ao CSKA de Moscovo na final da Taça UEFA, em 2005,
disputada no Estádio de Alvalade. Era o lateral-direito do Sporting CP treinado
por José Peseiro, mas também podia jogar como médio e apresentava um remate
potente com o seu pé direito. O seu nome é Rogério.
Rogério
Fidélis Régis, mais conhecido como Rogério, nasceu em Campinas, Brasil, a 28 de
fevereiro de 1976. O seu gosto pelo futebol começou muito cedo e em 1995 deu
nas vistas nas camadas jovens do modesto clube brasileiro União de São João,
onde depois integrou o plantel principal da mesma equipa, e onde foi treinado
por Marinho Peres.
Depois de sair do clube União de São João, Rogério assinou
contrato com o Palmeiras, onde foi treinado por três treinadores brasileiros,
sendo eles Vanderlei Luxemburgo, Carlos Alberto Silva e Luiz Felipe Scolari.
Como jogador do Palmeiras, Rogério foi colega de equipa de jogadores como, por
exemplo, Cafú, Roque Júnior, Magrão, Faustino Asprilla ou o guarda-redes
brasileiro Marcos. Rogério permaneceu no Palmeiras durante cinco épocas (1996,
1997, 1998, 1999 e 2000) e conquistou 1 Copa Libertadores, 1 Copa Mercosul, 1
Copa do Brasil, 1 Campeonato Paulista A1 e 1 Copa dos Campeões Regionais.
A
meio do ano de 2000, Rogério abandonou o Palmeiras e rumou ao Corinthians onde
jogou, na totalidade, 16 jogos e apontou 7 golos pelo ‘Timão’. Enquanto jogador
do Corinthians, onde permaneceu cinco épocas (2000, 2001, 2002, 2003 e 2004), Rogério
foi companheiro de Dida, Marcos Senna, Tanque Silva, Liedson ou Jô e ganhou 1
Copa do Brasil, 1 Campeonato Paulista A1 e 1 Torneio Rio-São Paulo.
Ingresso no Sporting
Após
sair do Corinthians, Rogério rumou até Portugal para representar o Sporting
Clube de Portugal, onde jogou durante duas épocas (2004/2005 e 2005/2006), desempenhando
as funções de lateral direito e também de médio. Como jogador dos ‘leões’, jogou
59 jogos e marcou 5 golos (um deles na final da Taça UEFA, frente ao CSKA de
Moscovo, na época 2004/2005, e outro contra o Belenenses, na primeira jornada
do campeonato português, na época 2005/2006). No Sporting CP, Rogério partilhou
balneário com jogadores como o guarda-redes Ricardo, Anderson Polga, Liedson,
Rodrigo Tello, Mauricio Pinilla ou Deivid.
A
meio da época 2005/2006, Rogério foi emprestado ao Fluminense, onde jogou com
jogadores como, por exemplo, Rissutt, Vladimir Djordjevic, Dejan Petkovic,
Marcos Arouca ou Claudio Pitbull. Na sua passagem pelo ‘mítico’ Maracanã,
Rogério jogou realizou 15 jogos e apontou 2 golos pelo Fluminense.
‘Caixeiro viajante’ no Brasil
Depois
do empréstimo ao Fluminense, Rogério desvinculou-se do Sporting CP e começou a ‘saltar’
de clube em clube quando regressou ao Brasil. No ano de 2007, representou dois
clubes modestos no Brasil: primeiro o Itumbiara e depois o Santo André. No ano
de 2008, Rogério assinou contrato com outro clube modesto, desta feita com o
São Caetano, e nos anos de 2009 e 2010 o lateral-direito brasileiro esteve sem
clube, depois de se desvincular do São Caetano. Em 2011, Rogério voltou a jogar
e nesse ano representou dois clubes: primeiro jogou no Grêmio Osasco e depois
representou o Oeste. No ano de 2012, Rogério regressou ao Grêmio Osasco e em
2013, o antigo jogador leonino assinou contrato com o Atlético Barra, onde
acabou por pendurar as botas.
Atualmente,
com 38 anos, Rogério Fidélis Régis é o treinador do Atlético Barra, clube onde
terminou a carreira de futebolista em 2013.
A ficha
Nome: Rogério Fidélis Régis
Idade: 38 anos
Data de Nascimento: 28/02/1976
Local de Nascimento: Campinas, Brasil
Altura: 1,79m
Peso: 69 kg
Posição: Lateral-Direito/Médio
TRAJETÓRIA COMO JOGADOR
1995:
União de São João (Sub-20)
1995:
União de São João
1996/2000:
Palmeiras
2000/04:
Corinthians
2004/2006:
Sporting CP
2006:
Fluminense (empréstimo)
2007:
Itumbiara
2007:
Santo André
2008:
São Caetano
2011:
Grêmio Osasco
2011:
Oeste
2012:
Grêmio Osasco
2013:
Atlético Barra
1
Copa Libertadores
1
Copa Mercosul
2
Copas do Brasil
1
Copa dos Campeões Regionais
2
Campeonatos Paulistas A1
2
Torneios Rio-São Paulo
EM AÇÃO
Recorde aqui alguns dos seus melhores momentos:
Por João Nobre