A prestação da “terceira equipa”no jogo que pôs a nossa Selecção frente à “tomba gigantes” Albânia é, sem dúvida, motivo mais do que valido para quebrar a tradição de criticar a arbitragem no final de cada encontro. Esta equipa foi do melhor que me foi dado ver nos últimos temposA coerência nos critérios, o juízo ponderado e correcto nos lances chave, o reconhecimento das falhas e a própria interacção entre todo o conjunto de arbitragem foram pontos fundamentais para o sucesso desta equipa. Talvez até para mais do que isso: as qualidades atrás realçadas contribuíram para que o jogo fica-se decidido pelos pés daqueles que jogam, sendo o resultado fruto daquilo que as equipas portuguesa e albanesa fizeram nos 90 minutos de jogo.
Merece destaque uma situação particular deste encontro, uma situação rara, mas que ilustra na perfeição tudo aquilo que atrás foi dito. Durante 2ª parte deste Portugal vs Albânia, Bruno Alves “atrasou” com a coxa a bola para Quim, que a agarrou. De imediato o árbitro apitou, tendo percebido que o “atraso” teria sido feito com o pé. Os jogadores portugueses protestaram e o juiz foi tirar as dúvidas junto do fiscal de linha. Este confirmou que o passe havia sido feito com a coxa e não com o pé. Perante isto, o árbitro explicou aos albaneses o seu erro e anulou a decisão de marcar falta. Atitude de muito mérito e digna de realce! Um verdadeiro exemplo a seguir!Deixo aqui então os parabéns a Knut KIRCHER (árbitro principal), Thorsten SCHIFFNER e Christoph BORNHORST (árbitros assistentes) e a Thorsten KINHOEFER (4º árbitro), para que continuem a honrar a camisola e a ajudar a tornar o futebol um espectáculo jogado dentro das quatro linhas!
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