O sucesso de uma equipa passa também, como todos devem imaginar, pelo apoio concedido ao plantel por parte dos adeptos. Se os adeptos estão satisfeitos e aplaudem os feitos dos atletas, estes galvanizam e tornam-se cada vez mais confiantes, sentindo-se capazes de superar (quase) todos os desafios. Contudo, se a massa associativa se sentir revoltada e “virar as costas” à equipa, irá contagiar os jogadores com desânimo, insegurança e indignação, situação que conduzirá o grupo a resultados cada vez menos positivos, numa espécie de ciclo vicioso que culmina quase sempre com a troca de treinador.
Quando se chega a este ponto, grande parte daqueles que se encontram relacionados com o clube enchem-se de esperança e procuram o seu lugar no “novo começo”. Fruto desta euforia e do aparecimento de uma oportunidade para provar ao “recém-chegado” mister o seu valor, as exibições da equipa nos jogos imediatamente após a mudança melhoram e podem até surgir os tão desejados resultados. No entanto, este efeito (designado por chicotada psicológica) verifica-se a curto prazo e, por isso, quando a equipa regressa à rotina ”normal”, deixando para trás os “ventos de mudança”, voltam a aparecer as dificuldades e os maus resultados.
Ao contrário daquilo que a maioria das pessoas assume, a mudança de treinador no decorrer da temporada não é benéfica, pois contribui para destabilizar e perturbar cada vez mais, a longo prazo, o plantel. Tal como já foi referido, esta alteração apenas permite uma melhoria a curto prazo.
É certo que por vezes os treinadores não conseguem integrar-se no seio do grupo, gerando insatisfação e mal-estar no plantel, o que prejudica a qualidade exibicional. No entanto, mesmo neste caso, o despedimento nunca deve ser a primeira medida a ser aplicada. É fundamental que a direcção acompanhe o trabalho do treinador e que dialogue com o mesmo quando considerar que este não está a dar tudo pela equipa. Da mesma maneira, o mister deve estar atento e esforçar-se por dar a volta à situação. Só quando o dialogo falha é que se deve partir para o despedimento do mesmo. Este não deve ser um comportamento normal e rotineiro, mas antes o “último recurso”.
Através de tudo o que foi apresentado facilmente se conclui que é fundamental que os adeptos apoiem a equipa, não só nos bons, mas também nos maus momentos, demonstrando paciência e procurando criticar de forma reflectida e contextualizada. Devem ter em conta que os seus protestos efusivos e pouco razoáveis em nada contribuem para estabilizar a equipa, conduzindo-a antes para um beco sem saída. Quando a massa associativa não consegue adoptar esta postura e começa a danificar seriamente o trabalho produzido pelo treinador, a este não resta mais senão deslocar a equipa separando-a da confusão. Esta foi a situação verificada no Vitória de Guimarães e que levou Mister Cajuda a solicitar junto da direcção que a equipa se preparasse para o encontro com o Sporting de Braga em Quiaios, na Figueira da Foz. Longe do tumulto que os adeptos do clube têm proporcionado e num ambiente neutro, Cajuda procura reforçar os laços entre o grupo e ao mesmo tempo transmitir-lhes tranquilidade, aumentando assim a concentração do plantel nos desafios que se seguem.
Como se pode verificar, a acção da massa associativa sobre o conjunto “por quem sofrem” é essencial na obtenção de estabilidade e força psicológica que permitam alcançar resultados positivos. Assim sendo, está na altura dos adeptos moderarem os seus comportamentos, aprenderem a realizar juízos de valor contextualizados e críticos e a protestarem de forma correcta e coerente. Ser adepto não é “bater palmas” quando tudo corre bem e gritar insultos quando as dificuldades aparecem! Ser adepto é muito mais que isso: é saber proporcionar à equipa um ambiente positivo e ajudá-los a sentirem o símbolo e a mística do clube!
Quando se chega a este ponto, grande parte daqueles que se encontram relacionados com o clube enchem-se de esperança e procuram o seu lugar no “novo começo”. Fruto desta euforia e do aparecimento de uma oportunidade para provar ao “recém-chegado” mister o seu valor, as exibições da equipa nos jogos imediatamente após a mudança melhoram e podem até surgir os tão desejados resultados. No entanto, este efeito (designado por chicotada psicológica) verifica-se a curto prazo e, por isso, quando a equipa regressa à rotina ”normal”, deixando para trás os “ventos de mudança”, voltam a aparecer as dificuldades e os maus resultados.
Ao contrário daquilo que a maioria das pessoas assume, a mudança de treinador no decorrer da temporada não é benéfica, pois contribui para destabilizar e perturbar cada vez mais, a longo prazo, o plantel. Tal como já foi referido, esta alteração apenas permite uma melhoria a curto prazo.
É certo que por vezes os treinadores não conseguem integrar-se no seio do grupo, gerando insatisfação e mal-estar no plantel, o que prejudica a qualidade exibicional. No entanto, mesmo neste caso, o despedimento nunca deve ser a primeira medida a ser aplicada. É fundamental que a direcção acompanhe o trabalho do treinador e que dialogue com o mesmo quando considerar que este não está a dar tudo pela equipa. Da mesma maneira, o mister deve estar atento e esforçar-se por dar a volta à situação. Só quando o dialogo falha é que se deve partir para o despedimento do mesmo. Este não deve ser um comportamento normal e rotineiro, mas antes o “último recurso”.
Através de tudo o que foi apresentado facilmente se conclui que é fundamental que os adeptos apoiem a equipa, não só nos bons, mas também nos maus momentos, demonstrando paciência e procurando criticar de forma reflectida e contextualizada. Devem ter em conta que os seus protestos efusivos e pouco razoáveis em nada contribuem para estabilizar a equipa, conduzindo-a antes para um beco sem saída. Quando a massa associativa não consegue adoptar esta postura e começa a danificar seriamente o trabalho produzido pelo treinador, a este não resta mais senão deslocar a equipa separando-a da confusão. Esta foi a situação verificada no Vitória de Guimarães e que levou Mister Cajuda a solicitar junto da direcção que a equipa se preparasse para o encontro com o Sporting de Braga em Quiaios, na Figueira da Foz. Longe do tumulto que os adeptos do clube têm proporcionado e num ambiente neutro, Cajuda procura reforçar os laços entre o grupo e ao mesmo tempo transmitir-lhes tranquilidade, aumentando assim a concentração do plantel nos desafios que se seguem.
Como se pode verificar, a acção da massa associativa sobre o conjunto “por quem sofrem” é essencial na obtenção de estabilidade e força psicológica que permitam alcançar resultados positivos. Assim sendo, está na altura dos adeptos moderarem os seus comportamentos, aprenderem a realizar juízos de valor contextualizados e críticos e a protestarem de forma correcta e coerente. Ser adepto não é “bater palmas” quando tudo corre bem e gritar insultos quando as dificuldades aparecem! Ser adepto é muito mais que isso: é saber proporcionar à equipa um ambiente positivo e ajudá-los a sentirem o símbolo e a mística do clube!
1 comentário:
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