quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Parco mercado

O mercado de transferências não foi, para os três grandes, propriamente positivo. Marca da crise, quem sabe. Mas a verdade é que este defeso serviu mais para despachar gente não pretendida do que para contratar valores que possam realmente aumentar a qualidade das equipas.

No Benfica, mandaram-se embora César Peixoto (há meses sem calçar a bota) e Rúben Amorim. O lateral direito conseguiu resolver assim uma quezília que já há algum tempo mantinha com Jesus. O treinador, leia-se. No FC Porto, o insatisfeito Guarin lá conseguiu rumar a Itália, para o Inter, ao fim de tanto tempo de especulação, e Belluschi seguiu-lhe as pisadas. No Sporting, a tendência não foi diferente. O empecilho Bojinov, que não podia ver um lance de bola parada, também seguiu para terras de Mario Monti.

Já no que toca às entradas nos clubes, o FC Porto conseguiu comprar o “pinheiro” de que se falava há tanto tempo. Janko, de seu nome, terá todas as condições para substituir o fraquinho Kléber, que mal era capaz de rematar à baliza. Muito dificilmente Janko será pior. Além disso, Pinto da Costa foi capaz de fazer regressar o desejado e amado Lucho González, num belíssimo golpe empresarial – há três anos vendeu-o por 18 milhões; agora foi buscá-lo a zeros. No Benfica, contratou-se apenas o malogrado Yannick Djaló, que terá um de dois fins: ou se torna numa verdadeira máquina – mais uma que o Sporting não soube aproveitar – ou é uma opção válida mas pouco promissora para o treinador das águias. O Sporting, esse, continua a acertar pouco. Fez chegar dois por empréstimo: Xandão, que estará prestes a fazer a sua estreia pelos leões, e Ribas, que, apesar de jogar, mal se vê no campo. Não pressiona, não remata, não marca.

No fim de contas, pouco mudará no campeonato e a projeção mantém-se: Benfica será, ao que tudo indica, campeão.

Sem comentários: