Durante várias décadas, o futebol foi encarado como uma modalidade exclusivamente masculina. A expressão “o futebol não é para meninas”, conhecida por todos, não é mais do que o reflexo dessa realidade vivida até à algumas décadas atrás. Basta pensar, por exemplo, que o primeiro Mundial de Futebol Feminino data do ano de 1991 (à apenas 18 anos atrás), enquanto o Primeiro Mundial Masculino remota ao ano de 1930.
Contudo, as coisas mudaram e, hoje cada vez mais, as mulheres começam a assumir-se no plano do futebol mundial, não só como grandes jogadoras, mas também como treinadoras e dirigentes. A barreira que lhes tornava o futebol inacessível cedeu e foi quebrada pelo seu talento e garra. Talvez por fazer parte desta recente “globalização” do futebol, ou por considerar que as diferenças fisiológicas entre homens e mulheres nada interferem no gosto e talento para a modalidade, certos comentários retrógrados me choquem e revoltem.
Independentemente do sexo dos praticantes, um jogo de futebol apresenta exactamente as mesmas componentes e características. O tamanho do campo, bola e balizas, o tipo de equipamento, as marcas do relvado… são iguais para homens e mulheres que integrem o mesmo escalão etário. Logicamente, se o jogo é “unisexo”, então os processos dinâmicos técnico-tácticos também o serão. Daqui se retira que conceitos como transição ofensiva, pressing, marcação à zona… entre muitos outros, pertencem ao vocabulário de todos os jogadores. Nem só a homens, nem só a mulheres… A todos!
Por isso, quando sou confrontada com um artigo ou reportagem sobre futebol feminino onde se “lê” que palavras essenciais à prática deste desporto passaram agora a fazer parte da vertente feminina, não me sinto feliz ou lisonjeada, mas antes algo magoada por considerarem que nós não compreendemos conceitos tão básicos! É como se ao referir-se á Vanessa Fernandes e ao triatlo se falasse em bicicleta rosa com cestinho e sapatinho de ballet. Em vez de uma gratificação, esses comentários tornam-se verdadeiras decepções pois servem para nos demonstrar que, apesar de tudo, a ideia de que o “futebol não está no feminino” continua no ar. Os preconceitos mantêm-se!
Lanço, por isso, o repto para que daqui para a frente os artigos relativos ao futebol feminino reflictam mais sobre o plano desportivo, sobre os meios e técnicas de treino, as tácticas preferenciais… Em vez de nos lembrarem constantemente que ainda não deixamos de ser “out siders”. O futebol é único, seja para quem for e onde quer que seja! Mais que um desporto é um forte factor de coesão social e elemento universal de comunicação! Assim sendo, se ele serve para nos unir em torno de um objectivo comum, porque insistimos em continuar a criar barreiras? Está por isso na altura de acabar com o velho duelo “futebol feminino vs Futebol Masculino”, e começar a tratar as coisas pelo nome. Afinal, futebol é futebol! Não há motivos para o distinguir!
Contudo, as coisas mudaram e, hoje cada vez mais, as mulheres começam a assumir-se no plano do futebol mundial, não só como grandes jogadoras, mas também como treinadoras e dirigentes. A barreira que lhes tornava o futebol inacessível cedeu e foi quebrada pelo seu talento e garra. Talvez por fazer parte desta recente “globalização” do futebol, ou por considerar que as diferenças fisiológicas entre homens e mulheres nada interferem no gosto e talento para a modalidade, certos comentários retrógrados me choquem e revoltem.
Independentemente do sexo dos praticantes, um jogo de futebol apresenta exactamente as mesmas componentes e características. O tamanho do campo, bola e balizas, o tipo de equipamento, as marcas do relvado… são iguais para homens e mulheres que integrem o mesmo escalão etário. Logicamente, se o jogo é “unisexo”, então os processos dinâmicos técnico-tácticos também o serão. Daqui se retira que conceitos como transição ofensiva, pressing, marcação à zona… entre muitos outros, pertencem ao vocabulário de todos os jogadores. Nem só a homens, nem só a mulheres… A todos!
Por isso, quando sou confrontada com um artigo ou reportagem sobre futebol feminino onde se “lê” que palavras essenciais à prática deste desporto passaram agora a fazer parte da vertente feminina, não me sinto feliz ou lisonjeada, mas antes algo magoada por considerarem que nós não compreendemos conceitos tão básicos! É como se ao referir-se á Vanessa Fernandes e ao triatlo se falasse em bicicleta rosa com cestinho e sapatinho de ballet. Em vez de uma gratificação, esses comentários tornam-se verdadeiras decepções pois servem para nos demonstrar que, apesar de tudo, a ideia de que o “futebol não está no feminino” continua no ar. Os preconceitos mantêm-se!
Lanço, por isso, o repto para que daqui para a frente os artigos relativos ao futebol feminino reflictam mais sobre o plano desportivo, sobre os meios e técnicas de treino, as tácticas preferenciais… Em vez de nos lembrarem constantemente que ainda não deixamos de ser “out siders”. O futebol é único, seja para quem for e onde quer que seja! Mais que um desporto é um forte factor de coesão social e elemento universal de comunicação! Assim sendo, se ele serve para nos unir em torno de um objectivo comum, porque insistimos em continuar a criar barreiras? Está por isso na altura de acabar com o velho duelo “futebol feminino vs Futebol Masculino”, e começar a tratar as coisas pelo nome. Afinal, futebol é futebol! Não há motivos para o distinguir!
4 comentários:
Parabéns um belissimo artigo.
penso tal e qual como tu.
O futebol deveria de ser misto.
pedro graça
futebol misto ?
ta maluco ??
bota uma mulher por melhor que ela seja para marcar um armário de 1.90.
ele vai machucar ela , hospital na certa.
Nem todas as mulheres são fracas,há mulheres que são mais resistentes que a maioria dos homens e quem sabe se não jogam melhor que eles...vocês acham que mulher é fraca porque se cair vai para o hospital,mas aos homens acontece a mesma coisa!
Cientificamente falando homens tem mais testosterona oque segundo estudos ajuda e muito na resistencia e performace em esporte e pelo que sabemos homens teem mais testosterona nada contra futebol feminino tipo a marta é uma fera dos gramados!
Enviar um comentário