segunda-feira, 30 de junho de 2008
Betis quer Nuno Gomes
Xavi, o melhor do Euro’08
Bosingwa e Pepe na selecção ideal
Eis a lista completa
Guarda-redes: Gianluigi Buffon (Itália), Iker Casillas (Espanha), Edwin van der Sar (Holanda).
Defesas: José Bosingwa (Portugal), Philipp Lahm (Alemanha), Carlos Marchena (Espanha), Pepe (Portugal), Carles Puyol (Espanha), Yuri Zhirkov (Rússia).
Médios: Hamit Altintop (Turquia), Luka Modric (Croácia), Marcos Senna (Espanha), Xavi Hernandez (Espanha), Konstantin Zyryanov (Rússia), Michael Ballack (Alemanha), Cesc Fabregas (Espanha), Andrés Iniesta (Espanha), Lukas Podolski (Alemanha), Wesley Sneijder (Holanda).
Avançados: Andrei Arshavin (Rússia), Roman Pavlyuchenko (Rússia), Fernando Torres (Espanha), David Villa (Espanha).
Euro 2008: Venceu Espanha e o bom futebol
Mas curiosamente, até foi a Alemanha que entrou melhor na partida, a dominar como ainda não se tinha visto até então nas outras partidas. Contudo, foi sol de pouca dura. Ao fim dos primeiros 10 minutos, Espanha começou a equilibrar o jogo para depois começar a dominá-lo sem nunca mais perder o seu controlo. Sempre com um estilo de jogo muito atraente, trocas de bola e passes ao primeiro toque, a fazer circular o esférico e a não dar hipótese aos germânicos de empregarem o seu poderio físico (Ballack, Sweinsteiger, Podolski, Klose e mais tarde Kuranyi e Mario Gomez que o digam). O seu timoneiro, Luis Aragonés, o treinador mais velho do Euro’2008 (vai completar 70 anos), mostrou que o saber ainda é um posto e que a lição estava bem estudada. A Alemanha prática, cínica e rígida nunca conseguiu contrariar o futebol espectáculo do seu adversário, que se exibiu sempre a um nível muito elevado ao longo do Campeonato da Europa e que o vence muito justamente, numa final que se apresentava também como uma cruzada do bom futebol contra o futebol pragmático. Felizmente para todos os amantes do ‘desporto rei’, prevaleceu o primeiro.
Em relação à equipa espanhola, há que destacar naturalmente as suas ‘formiguinhas’ de meio-campo composto por Marcus Senna (brasileiro naturalizado espanhol), Xavi, Iniesta e David Silva, os grandes obreiros de grande parte do melhor futebol que se viu no último mês na Suíça e na Áustria, mas não só. Numa selecção fisicamente muito semelhante à de Portugal e com um estilo de jogo bastante parecido, houve contudo duas posições que se revelaram determinantes para o sucesso dos espanhóis em detrimento da selecção nacional: o guarda-redes e os avançados. Casillas foi sempre um muro intransponível (não sofreu qualquer golo no tempo regulamentar dos últimos três jogos e ainda defendeu dois penáltis contra a Itália) e ontem também nunca se assustou com a envergadura dos alemães. Quanto aos avançados, para além de Fernando Torres, o herói de ontem, há que não esquecer também David Villa, o melhor marcador do torneio com quatro golos, mesmo sem jogar praticamente os últimos dois desafios. No mais, uma equipa bem organizada, unida, esforçada e com muita vontade de vencer. Conseguiram-no, 44 anos depois da última vitória espanhola num Europeu e, por tudo o que se viu nas últimas três semanas, a sucessão da Grécia não poderia ser mais acertada.
Ficha de jogo
Estádio: Ernst-Happel (Viena)
Árbitro: Roberto Rosetti (Itália)
Espanha- Casillas; Sergio Ramos, Puyol, Marchena e Capdevila; Senna, Iniesta, Xavi e Silva (Cazorla); Fabregas (Xabi Alonso) e Torres (Guiza).
Treinador: Luís Aragonés
Alemanha- Lehmann; Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Philipp Lahm (Jansen); Schweinsteiger, Frings, Hitzlsperger (Kuranyi) e Ballack; Podolski e Klose (Gomez).
Treinador: Joachim Löw
Golos: 1-0 aos 33 minutos por Fernando Torres
Eis o momento da final de ontem:
sexta-feira, 27 de junho de 2008
EXCLUSIVO: Mini-entrevista com Eto’o
Podem encontrar, abaixo, algumas questões que lhe foram colocadas e as respectivas respostas.
P: Quem pensa que vai ganhar o Euro 2008?
P: Pensa que Espanha é suficientemente forte para vencer a Alemanha?
SE: Não duvido que estarão prontos. Considero que o Campeonato do Mundo já deveria ter sido organizado em África e penso que, com o entusiasmo e paixão das pessoas este será o melhor torneio que a FIFA alguma vez testemunhou.
P: De que forma a organização do Campeonato do Mundo pela África do Sul irá afectar as equipas africanas?
SE: Em primeiro lugar, todas as nações africanas vão estar incrivelmente motivadas para a qualificação e certamente farão tudo o que puderem, durante o torneio, para manter o troféu em África.
P: Que clube vai representar na próxima época?
Quaresma a um passo do Inter
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Platini descontente com Porto na Champions
Flamengo quer Ibson a todo o custo
Figo renova com os nerazurri
Bétis pesca Vivaldo na academia leonina
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Balboa apresentado no Benfica
Eis o comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM):
«A Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD, em cumprimento do Artigo 248º do Código dos Valores Mobiliários e do Regulamento da CMVM nº 24/2000, informa que adquiriu 100% dos direitos desportivos do jogador Javier Ángel Balboa Osa ao Real Madrid F.C. pelo montante de 4 milhões de euros, tendo celebrado com o referido jogador um contrato com término a 30 de Junho de 2012, o qual inclui uma cláusula de rescisão no valor de 20 milhões de euros.»
Eis alguns dos seus melhores momentos:
Avançam Martins e Balboa, recua Pongolle
Roland Linz pode rumar ao Dragão
Caneira assina hoje pelos leões
terça-feira, 24 de junho de 2008
"Rocky" Balboa deseja mudar-se para Portugal
Lisandro é um dos alvos do Valência
Boca Juniors interessado em Bergessio
segunda-feira, 23 de junho de 2008
FC Porto troca Quaresma por Tiago
Para Jesus, o céu é o limite...
Top golos Euro 2008 / ‘Futebolista’ – 1/4 final
1º - Semih Senturk (Turquia 1-1 Croácia)
2º - Hélder Postiga ( Portugal 2- 3 Alemanha)
3º - Pavlyuchenko (Holanda 0 -1 Rússia)
Meias-finais…inesperadas
Primeiro foi Portugal a ficar pelo caminho frente a Alemanha, num jogo já sobejamente esmiuçado, seguindo-se o jogo dos ‘outsiders’, entre Croácia e Turquia. Ainda assim, favoritismo a recair sobre os croatas, vencedores do grupo B com três vitórias em outros tantos jogos, contra uma Turquia a viver de reviravoltas surpreendentes para chegar a estes quartos-de-final. E como essa parece ser a sua ‘arma secreta’, voltou a fazer uso dela. Após um 0-0 no tempo regulamentar, os turcos sofreram um golo a cerca de um minuto do termo do prolongamento (por intermédio de Klasnic), mas conseguiram empatar surpreendentemente já no segundo minuto dos descontos por Semih Senturk. Nas grandes penalidades, as ‘estrelas’ voltaram a baquear, com Luka Modric e Rakitic a falharem os seus remates e a possibilitarem uma vitória histórica da Turquia por 3-1, que lhes garantiu o acesso às meias-finais, onde irão agora defrontar a Alemanha.
No jogo de ontem, foi a vez de a Rússia se assumir definitivamente como um candidato muito forte a ter em conta, já que destronou a Holanda por expressivos 3-1, ainda que tenha sido conseguido após o prolongamento. Mas, verdade seja dita, nunca a ‘laranja mecânica’ conseguiu confirmar as previsões de futura campeã da Europa. Guus Hiddink apareceu com a lição bem estudada e fez questão de ‘trair’ o seu país, baqueando as suas principais armas, com uma lição táctica muito interessante. De tal forma, que apenas miraculosamente os holandeses conseguiram ‘arrastar’ este jogo para o prolongamento. Aos 56 minutos a Rússia deu expressão ao seu maior ascendente com um golo de Pavlyuchenko, e quando já muitos não o esperavam, eis que surgiu Van Nistelrooy a empatar o jogo, quando faltavam apenas 4 minutos para o seu final. No prolongamento, os russos foram absolutamente, arrasadores. Tobbinski fez o 2-1, aos 21 minutos, e Arshavin fechou a contagem cinco minutos depois, contribuindo para que a selecção de leste continue a fazer uma história que pode termianr de forma bem dourada.
No jogo entre Espanha e Itália, o mais apetecido destas ‘meias’, foi a 'roja' quem levou a melhor, contrariando também todo um historial negativo em confrontos passados com a actual campeã do Mundo. Privada de Gattuso e Pirlo devido a suspensão por cartões amarelos, a ‘squadra azurra’ manteve-se fiel aos seus princípios, mas nunca conseguiu dominar o meio-campo, normalmente o ponto forte dos italianos, de forma a garantirem o contra-ataque venenoso ou os lançamentos longos para Luca Toni. Por seu lado, Espanha também quase nunca conseguiu penetrar a defesa italiana e a solução encontrada acabou por ser os remates de meia-distância. Apesar de mais perigosa, e com Buffon mais vezes chamado a intervir, a verdade é que as ocasiões flagrantes foram raras e o nulo no final dos noventa minutos e do prolongamento não surpreendeu ninguém. Na lotaria das grandes penalidades, desta vez foram os espanhóis os mais felizes, com De Rossi e Di Natale a permitirem a intervenção de Iker Casillas, enquanto que Buffon apenas conseguiu suster o remate de Guiza. Contas feitas, Espanha vai agora defrontar a surpreendente Rússia no próximo dia 26, enquanto que a outra meia-final, entre a Alemanha e a Turquia vai ser realizada no dia 25.
domingo, 22 de junho de 2008
57 milhões + Robinho ou Sneijder por Ronaldo
Rodriguez sai da Luz… para o Dragão
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Ronaldo "Not for Sale"!
Benfica pergunta por Pablo Aimar
Diego Valeri pode ser o próximo argentino no Porto
Portugal 2-3 Alemanha: O sonho português acaba aqui...
Dar de avanço fatal
Ao contrário do que seria esperado, Portugal começou a partida a consentir o domínio de jogo e a posse de bola aos alemães, algo que se viria a revelar fatal. O objectivo idealizado por Scolari era aproveitar o contra-ataque e lançar dessa forma o pânico através dos nossos jogadores mais rápidos para cima dos ‘duros’ centrais alemães, mas a verdade é que raramente Portugal conseguiu apanhar os germânicos em contra-pé. O meio-campo cedeu face ao maior poderio físico alemão, e curiosamente, haveriam de ser os alemães a marcar numa situação de contra-ataque, minutos depois de João Moutinho ter tido uma oportunidade de golo desperdiçada de forma incrível. Podolski avançou pelo lado esquerdo após boa tabela com Ballack e cruzou para a área onde surgiu a ‘besta negra’ Schweinsteiger, que fugiu da marcação de Paulo Ferreira e de primeira bateu Ricardo. Mas o pesadelo ainda só tinha começado. Cinco minutos volvidos, num lance de bola parada, Sweinsteiger (quem mais…) cruzou para a grande área, onde apareceu Klose a surpreender novamente a defesa portuguesa. O maior receio de Portugal era então confirmado: as bolas paradas dos alemães. Mas foi nessa altura que finalmente a selecção nacional conseguiu começar a mostrar os seus pergaminhos, assumindo-se como o dono do jogo (ainda que também de forma consentida pela vantagem que os alemães já tinham), mas só à beira do final da primeira parte conseguiu reduzir, por intermédio de Nuno Gomes, na recarga a um remate de Cristiano Ronaldo. Um tónico para a segunda parte, mas que ia fazendo efeito ainda antes do intervalo, quando o mesmo Ronaldo se esgueirou pelo lado esquerdo do ataque e rematou a razar o poste de Lehman.
Mais do mesmo
A segunda parte, começou como terminou a primeira, com Portugal a ‘empurrar’ a Alemanha para o seu meio-campo, mas sem conseguir penetrar na muralha defensiva. O jogo passou então por um período de maior confronto fisíco, com várias faltas, e Pepe a desperdiçar uma oportunidade incrível para empatar o jogo logo aos 11 minutos da segunda parte. E como quem não marca, normalmente sofre, cinco minutos depois a Alemanha voltava a colocar a diferença no marcador em dois golos. Livre de… Sweinsteiger e Ballack a surgir na cara de Ricardo para fazer o 3-1, com um empurrão a Paulo Ferriera pelo meio que o árbitro não assinalou. A partir daí, a confiança nacional para dar a volta ao resultado foi esmorecendo (também porque os alemães fecharam sempre muito bem o caminho para a sua baliza) e o melhor que se conseguiu foi um golo através do recém-entrado Héder Postiga, a escassos três minutos do finm. Tarde de mais para chegar ao empate, cosnumando-se assim o afastamento ‘prematuro’ da selecção portuguesa.
A avaliação da ‘Futebolista’ (de 1 a 10):
Ricardo (3) – Os alemães disseram que o guardião português era o ‘elo mais fraco’ da equipa, e infelizmente Ricardo fez questão de lhes dar razão. Mais uma derrota com base na sua indecisão na altura de sair dos postes nas bolas paradas, a fazer lembrar a tragédia grega de 2004.
Ricardo Carvalho (6) – Menos activo do que o seu companheiro, mas quando foi chamado a intervir, raramente falhou. E apesar dos golos sofridos, nenhum deles teve influência sua.
Cristiano Ronaldo (4) – Uma desilusão. Quando mais Portugal dependeu do seu génio, do futebol que demonstrou ao serviço do Manchester United, que servisse de inspiração para a equipa e para por em sentido os alemães, acabou por se tornar num dos piores elementos. As fintas não lhe saíram, os remates também não tiveram sucesso e era ele que estava encarregue de marcar Klose no segundo golo, mas deixou-o ir… Na segunda parte quase que nem se deu pela sua presença em campo.
Nuno Gomes (6) – ele bem afirmou que estava com um ‘feeling’ de que iria marcar. Foi insuficiente, é verdade, mas cumpriu. No resto do tempo foi preciosa ajuda nas tabelinhas para perfurar a defesa germânica e questiona-se a razão de ter sido o primeiro sacrificado (Raul Meireles entrou por lesão de Moutinho) quando estávamos a perder por 3-1.
Raul Meireles (5) – Foi chamado de urgência devido à lesão de Moutinho e a verdade é que apesar de ter sido importante para tentar travar a ofensiva alemã, não tem a mesma dinâmica ofensiva nem o mesmo reportório técnico. Errou muitos passes, e apesar de ainda ter tentado compensar com os remates de longe, nunca foi bem sucedido.
Nani (6) – Entrou com muita vontade e acabou por dar um novo fôlego à selecção. Tentou rematar, romper em velocidade e foi dele a jogada e o cruzamento que originaram o 3-2.
Hélder Postiga (5) – Pouco tempo em campo, mas ainda assim suficiente para mostrar que não ‘treme’ nos jogos mais importantes, voltando a contribuir com um golo que se tivesse acontecido mais cedo, ainda poderia ter dado muito mais que falar.
Ficha do jogo:
Estádio: St. Jakob Park, Basileia
Árbitro:Peter Fröjdfeldt (SUE). Auxiliares: Stefan Wittberg (SUE) e Henrik Andrén (SUE).
Equipas
Portugal: Ricardo, Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira; João Moutinho (Raúl Meirelles), Petit (Postiga), Deco e Cristiano Ronaldo; Simão e Nuno Gomes (Nani).
Treinador: Luiz Felipe Scolari
Alemanha: Lehmann, Friedrich, Metzelder, Mertesacker e Lahm; Schweinsteiger (Fritz), Ballack, Rolfes e Hitzlsperger (Borowski), Podolski e Klose (Jansen).
Treinador: Joachim Löw
Golos: Schweinsteiger (21 min), Klose (26), Ballack (61); Nuno Gomes (41) e Hélder Postiga (87)
Ao Intervalo: 1-2
Cartões amarelos: Petit, Postiga e Pepe (Portugal); Friedrich e Lahm (Alemanha)
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Benfica em negociações por Augusto Fernandez
Veja aqui uma amostra do seu talento:
Portugal vs Alemanha: chegou o mata-mata!
Histórico não favorece Portugal
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Top golos Euro 2008 / ‘Futebolista’ - 3ª jornada
1º Michael Ballack (Alemanha 1-0 Áustria)
2º Nihat (Turquia 3-2 Républica Checa)
3º - Van Persie (Holanda 2-0 Roménia)
Euro2008: A análise à 3ª ronda- contas finais
Grupo A
Com o apuramento e o primeiro lugar do grupo já garantido, Scolari optou por colocar em campo uma equipa B de Portugal frente à Suíça, que não correspondeu da forma esperada. É certo que houve alguns erros de arbitragem e oportunidades que poderiam ter invertido o resultado, mas no final, o que conta é a derrota por 2-0 com os anfitriões (bis de Hakan Yakin, o segundo golo na marcação de uma grande penalidade). Na outra partida, que decidia quem acompanhava a selecção nacional nos quartos-de-final, houve indecisão até final. Republica Checa e Turquia precisavam de ganhar, pois em caso de empate teriam de ir para a marca de grandes penalidades. Os checos partiam como favoritos e começaram por prová-lo ao colocarem-se em vantagem à passagem da meia-hora da primeira parte (por intermédio do gigante Koller), dilatando-a aos 62 minutos por intermédio de Plasil. Pensou-se que estava encontrado o vencedor da partida, mas no último quarto de hora os turcos foram capazes de marcar três golos. Arda Turan reduziu aos 75 minutos e Nihat restabeleceu o empate aos 87, após falha clamorosa de Petr Cech. Quando já se pensava nos penáltis, eis que novamente Nihat se evidencia e coloca a Turquia na frente do marcador e nos quartos-de-final.
Grupo B
Tal como Portugal, a Croácia, já apurada fez rodar a sua equipa principal, mas saiu-se bem melhor, frente a uma Polónia que precisava de vencer para continuar a sonhar com a passagem à fase seguinte. No entanto, os croatas mandaram sempre no jogo, e após se terem adiantado no marcador por Ivan Klasnic aos 53 minutos, não mais os polacos aparentaram ter forças para dar a volta ao marcador. No outro jogo do grupo, a Áustria precisava de vencer uma Alemanha a quem bastava o empate para seguir em frente e apesar de ter sido uma partida sem grande brlho, foram mesmo os germânicos que carimbaram o passaporte para os quartos-de-final através de um golo monumental de Michael Ballack aos 49 minutos. Cumpriram os serviços minímos.
Grupo C
A Holanda continuou a passear a sua classe nesta última partida frente à Roménia, mesmo com Van Basten a optar pela troca de muitos dos habituais titulares. Huntelaar e Van Persie, aos 54 e 87 minutos, deram brilho e cor a um jogo que apesar de decisivo para os romenos, acabou por ser comandado na sua totalidade pela ‘laranja mecânica’, sem sombra de dúvidas a melhor equipa até ao momento como o atestam os nove golos marcados em três partidas e apenas um sofrido, num grupo em que defrontou também a Itália e a França. Estas últimas jogaram entre si a cartada final, sabendo-se de antemão que uma delas (ou até ambas) poderiam ficar pelo caminho. E quando se esperava um jogo muito equilibrado, eis que dois momentos bastaram para fazer a balança pender para o lado dos actuais campeões do mundo. Primeiro, a lesão e consequente substituição de Franck Ribéry logo aos 10 minutos, deixando os gauleses órfãos do seu maior motor de ataque, e ao minuto 25, o momento decisivo da partida. Abidal cometeu grande penalidade sobre Luca Toni, foi expulso, e Pirlo converteu o castigo máximo. A França ainda tentou repsonder, mas defensivamente os italianos nunca lhes deram hipóteses, controlando sempre a posse de bola com muita segurança. Na segunda parte ainda se fez notar a irreverência de Benzema, mas acabria por ser a Itália a fazer novo golo. De Rossi, num livre directo, que embateu em Henry e traiu Coupet, fez o 2-0 e sentenciou a partida. Uma nova vida para Donadoni e os seus pares…
Grupo D
A Espanha defrontava a Grécia numa partida para cumprir calendário pois nenhuma das equipas tinha já nada em jogo. ‘Nuestros hermaos’ já tinham a passagem aos quartos garantida e a Grécia já sabia que estava de volta ao seu país. Ainda assim, foram os gregos que se apresentaram inicialmente melhor, aproveitando também uma segunda linha de Espanha pouco experiente nestas andanças. Sem grandes motivos de emoção, a partida caminhava para o intervalo quando os gregos fizeram relembrar o Euro 2004. Livre batido por Karagounis à entrada da área e cabeceamento de Charisteas para o fundo das redes. Uma sensação de ‘deja vu’ dos jogos do Europeu realizado em Portugal, e que colocou a equipa de Otto Rehhagel na frente do marcador. Contudo, a seguir ao intervalo, a Espanha apareceu com outra vonade e protgonizou a reviravolta no marcador. De La Red, aos 61 minutos aproveitou uma assistência perfeita de cabeça de Guiza para encher o pé e bater Nikolpolidis (que se despediu da Selecção), e já ao cair do pano, o mesmo Daniel Guiza consumou a viragem no marcador. Na outra partida, de onde iria sair o parceiro da Espanha rumo aos ‘quartos’, a Rússia superiorizou-se a uma Suécia sem argumentos para fazer face ao futebol tecnicista e organizado dos russos. Não foi por isso de estranhar o golo apontado por Pavluychenko aos 24 minutos, tendo entretanto perdido muitas outras oportunidades para sair para o intervalo com outra margem de manobra. Ainda assim, logo à passagem dos cinco minutos do segundo tempo, Arshavin (o ‘10’ da equipa que finalmente pôde jogar neste Europeu após cumprir a suspensão de dois jogos) fez o segundo e deitou por terra as aspirações de Ibrahimovic e companhia. Os suecos ainda tentaram bombear bolas para a frente na ânsia de um mliagre que nunca ocorreu e por isso, ficam também mais uma vez fora dos quartos-de-final, enquanto os russos cometem a proeza de pela primeira vez chegarem a uma segunda fase de um Campeonato da Europa
Quartos-de-Final
Portugal vs Alemanha 19/06/2008 (19:45) - Basileia
Croácia vs Turquia 20/06/2008 (19:45) - Viena
Holanda vs Rússia 21/06/2008 (19:45) - Basileia
Espanha vs Itália 22/06/2008 (19:45) - Viena
Tabela melhores marcadores
4 - David Villa (Espanha)
3 - Lukas Podolski (Alemanha)
3 - Hakan Yakin (Suíça)
2 – Nihat (Turquia)
2 – Pavluychenko (Rússia)
2 - Wesley Sneijder (Holanda)
2 - Ibrahimovic (Suécia)
2 – Van Persie (Holanda)
2 – Harda Turan (Turquia)
Lista dos melhores em campo da UEFA
Suíça-Rep. Checa, 0-1: Tomas Ujfalusi (Rep. Checa)
Portugal-Turquia, 2-0: Pepe (Portugal)
Áustria-Croácia, 0-1: Pletikosa (Croácia)
Alemanha-Polónia, 2-0: Podolski (Alemanha)
Roménia-França, 0-0: Makelele (França)
Holanda-Itália, 3-0: Sneijder (Holanda)
Espanha-Rússia, 4-1: David Villa (Espanha)
Grécia-Suécia, 0-2: Zlatan Ibrahimovic (Suécia)
Rep. Checa-Portugal, 1-3: Cristiano Ronaldo (Portugal)
Suíça-Turquia, 1-2: Arda Turam (Turquia)
Croácia-Alemanha, 2-1: Modric (Croácia)
Áustria-Polónia, 1-1: Roger Guerreiro (Polónia)
Itália-Roménia, 1-1: Andrea Pirlo (Itália)
Holanda-França, 4-1: Wesley Sneijder (Holanda)
Suécia-Espanha, 1-2: David Villa (Espanha)
Grécia-Rússia, 0-1: Roman Pavlyuchenko (Rússia)
Rep. Checa-Turquia, 2-3: Nihat Kahveci (Turquia)
Suíça-Portugal, 2-0: Hakan Yakin (Suíça)
Polónia-Croácia, 0-1: Klasnic (Croácia)
Áustria-Alemanha, 0-1: Ballack (Alemanha)
Holanda-Roménia, 2-0: Van Persie (Holanda)
França-Itália, 0-2: De Rossi (Itália)
Grécia-Espanha, 1-2: Xabi Alonso (Espanha)
Rússia-Suécia, 2-0: Arshavin (Rússia)