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Primeiro foi Portugal a ficar pelo caminho frente a Alemanha, num jogo já sobejamente esmiuçado, seguindo-se o jogo dos ‘outsiders’, entre Croácia e Turquia. Ainda assim, favoritismo a recair sobre os croatas, vencedores do grupo B com três vitórias em outros tantos jogos, contra uma Turquia a viver de reviravoltas surpreendentes para chegar a estes quart
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No jogo de ontem, foi a vez de a Rússia se assumir definitivamente como um candidato muito forte a ter em conta, já que destronou a Holanda por expressivos 3-1, ainda que tenha sido conseguido após o prolongamento. Mas, verdade seja dita, nunca a ‘laranja mecânica’ conseguiu confirmar as previsões de futura campeã da Europa. Guus Hiddink apareceu com a lição bem estudada e fez questão de ‘trair’ o seu país, baqueando as suas principais armas, com uma lição táctica muito interessante. De tal forma, que apenas miraculosamente os holandeses conseguiram ‘arrastar’ este jogo para o prolongamento. Aos 56 minutos a Rússia deu expressão ao seu maior ascendente com um golo de Pavlyuchenko, e quando já muitos não o esperavam, eis que surgiu Van Nistelrooy a empatar o jogo, quando faltavam apenas 4 minutos para o seu final. No prolongamento, os russos foram absolutamente, arrasadores. Tobbinski fez o 2-1, aos 21 minutos, e Arshavin fechou a contagem cinco minutos depois, contribuindo para que a selecção de leste continue a fazer uma história que pode termianr de forma bem dourada.
No jogo entre Espanha e Itália, o mais apetecido destas ‘meias’, foi a 'roja' quem levou a melhor, contrariando também todo um historial negativo em confrontos passados com a actual campeã do Mundo. Privada de Gattuso e Pirlo devido a suspensão por cartões amarelos, a ‘squadra azurra’ manteve-se fiel aos seus princípios, mas nunca conseguiu dominar o meio-campo, normalmente o ponto forte dos italianos, de forma a garantirem o contra-ataque venenoso ou os lançamentos longos para Luca Toni. Por seu lado, Espanha também quase nunca conseguiu penetrar a defesa italiana e a solução encontrada acabou por ser os remates de meia-distância. Apesar de mais perigosa, e com Buffon mais vezes chamado a intervir, a verdade é que as ocasiões flagrantes foram raras e o nulo no final dos noventa minutos e do prolongamento não surpreendeu ninguém. Na lotaria das grandes penalidades, desta vez foram os espanhóis os mais felizes, com De Rossi e Di Natale a permitirem a intervenção de Iker Casillas, enquanto que Buffon apenas conseguiu suster o remate de Guiza. Contas feitas, Espanha vai agora defrontar a surpreendente Rússia no próximo dia 26, enquanto que a outra meia-final, entre a Alemanha e a Turquia vai ser realizada no dia 25.
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