Grupo A
Com o apuramento e o primeiro lugar do grupo já garantido, Scolari optou por colocar em campo uma equipa B de Portugal frente à Suíça, que não correspondeu da forma esperada. É certo que houve alguns erros de arbitragem e oportunidades que poderiam ter invertido o resultado, mas no final, o que conta é a derrota por 2-0 com os anfitriões (bis de Hakan Yakin, o segundo golo na marcação de uma grande penalidade). Na outra partida, que decidia quem acompanhava a selecção nacional nos quartos-de-final, houve indecisão até final. Republica Checa e Turquia precisavam de ganhar, pois em caso de empate teriam de ir para a marca de grandes penalidades. Os checos partiam como favoritos e começaram por prová-lo ao colocarem-se em vantagem à passagem da meia-hora da primeira parte (por intermédio do gigante Koller), dilatando-a aos 62 minutos por intermédio de Plasil. Pensou-se que estava encontrado o vencedor da partida, mas no último quarto de hora os turcos foram capazes de marcar três golos. Arda Turan reduziu aos 75 minutos e Nihat restabeleceu o empate aos 87, após falha clamorosa de Petr Cech. Quando já se pensava nos penáltis, eis que novamente Nihat se evidencia e coloca a Turquia na frente do marcador e nos quartos-de-final.
Grupo B
Tal como Portugal, a Croácia, já apurada fez rodar a sua equipa principal, mas saiu-se bem melhor, frente a uma Polónia que precisava de vencer para continuar a sonhar com a passagem à fase seguinte. No entanto, os croatas mandaram sempre no jogo, e após se terem adiantado no marcador por Ivan Klasnic aos 53 minutos, não mais os polacos aparentaram ter forças para dar a volta ao marcador. No outro jogo do grupo, a Áustria precisava de vencer uma Alemanha a quem bastava o empate para seguir em frente e apesar de ter sido uma partida sem grande brlho, foram mesmo os germânicos que carimbaram o passaporte para os quartos-de-final através de um golo monumental de Michael Ballack aos 49 minutos. Cumpriram os serviços minímos.
Grupo C
A Holanda continuou a passear a sua classe nesta última partida frente à Roménia, mesmo com Van Basten a optar pela troca de muitos dos habituais titulares. Huntelaar e Van Persie, aos 54 e 87 minutos, deram brilho e cor a um jogo que apesar de decisivo para os romenos, acabou por ser comandado na sua totalidade pela ‘laranja mecânica’, sem sombra de dúvidas a melhor equipa até ao momento como o atestam os nove golos marcados em três partidas e apenas um sofrido, num grupo em que defrontou também a Itália e a França. Estas últimas jogaram entre si a cartada final, sabendo-se de antemão que uma delas (ou até ambas) poderiam ficar pelo caminho. E quando se esperava um jogo muito equilibrado, eis que dois momentos bastaram para fazer a balança pender para o lado dos actuais campeões do mundo. Primeiro, a lesão e consequente substituição de Franck Ribéry logo aos 10 minutos, deixando os gauleses órfãos do seu maior motor de ataque, e ao minuto 25, o momento decisivo da partida. Abidal cometeu grande penalidade sobre Luca Toni, foi expulso, e Pirlo converteu o castigo máximo. A França ainda tentou repsonder, mas defensivamente os italianos nunca lhes deram hipóteses, controlando sempre a posse de bola com muita segurança. Na segunda parte ainda se fez notar a irreverência de Benzema, mas acabria por ser a Itália a fazer novo golo. De Rossi, num livre directo, que embateu em Henry e traiu Coupet, fez o 2-0 e sentenciou a partida. Uma nova vida para Donadoni e os seus pares…
Grupo D
A Espanha defrontava a Grécia numa partida para cumprir calendário pois nenhuma das equipas tinha já nada em jogo. ‘Nuestros hermaos’ já tinham a passagem aos quartos garantida e a Grécia já sabia que estava de volta ao seu país. Ainda assim, foram os gregos que se apresentaram inicialmente melhor, aproveitando também uma segunda linha de Espanha pouco experiente nestas andanças. Sem grandes motivos de emoção, a partida caminhava para o intervalo quando os gregos fizeram relembrar o Euro 2004. Livre batido por Karagounis à entrada da área e cabeceamento de Charisteas para o fundo das redes. Uma sensação de ‘deja vu’ dos jogos do Europeu realizado em Portugal, e que colocou a equipa de Otto Rehhagel na frente do marcador. Contudo, a seguir ao intervalo, a Espanha apareceu com outra vonade e protgonizou a reviravolta no marcador. De La Red, aos 61 minutos aproveitou uma assistência perfeita de cabeça de Guiza para encher o pé e bater Nikolpolidis (que se despediu da Selecção), e já ao cair do pano, o mesmo Daniel Guiza consumou a viragem no marcador. Na outra partida, de onde iria sair o parceiro da Espanha rumo aos ‘quartos’, a Rússia superiorizou-se a uma Suécia sem argumentos para fazer face ao futebol tecnicista e organizado dos russos. Não foi por isso de estranhar o golo apontado por Pavluychenko aos 24 minutos, tendo entretanto perdido muitas outras oportunidades para sair para o intervalo com outra margem de manobra. Ainda assim, logo à passagem dos cinco minutos do segundo tempo, Arshavin (o ‘10’ da equipa que finalmente pôde jogar neste Europeu após cumprir a suspensão de dois jogos) fez o segundo e deitou por terra as aspirações de Ibrahimovic e companhia. Os suecos ainda tentaram bombear bolas para a frente na ânsia de um mliagre que nunca ocorreu e por isso, ficam também mais uma vez fora dos quartos-de-final, enquanto os russos cometem a proeza de pela primeira vez chegarem a uma segunda fase de um Campeonato da Europa
Quartos-de-Final
Portugal vs Alemanha 19/06/2008 (19:45) - Basileia
Croácia vs Turquia 20/06/2008 (19:45) - Viena
Holanda vs Rússia 21/06/2008 (19:45) - Basileia
Espanha vs Itália 22/06/2008 (19:45) - Viena
Tabela melhores marcadores
4 - David Villa (Espanha)
3 - Lukas Podolski (Alemanha)
3 - Hakan Yakin (Suíça)
2 – Nihat (Turquia)
2 – Pavluychenko (Rússia)
2 - Wesley Sneijder (Holanda)
2 - Ibrahimovic (Suécia)
2 – Van Persie (Holanda)
2 – Harda Turan (Turquia)
Lista dos melhores em campo da UEFA
Suíça-Rep. Checa, 0-1: Tomas Ujfalusi (Rep. Checa)
Portugal-Turquia, 2-0: Pepe (Portugal)
Áustria-Croácia, 0-1: Pletikosa (Croácia)
Alemanha-Polónia, 2-0: Podolski (Alemanha)
Roménia-França, 0-0: Makelele (França)
Holanda-Itália, 3-0: Sneijder (Holanda)
Espanha-Rússia, 4-1: David Villa (Espanha)
Grécia-Suécia, 0-2: Zlatan Ibrahimovic (Suécia)
Rep. Checa-Portugal, 1-3: Cristiano Ronaldo (Portugal)
Suíça-Turquia, 1-2: Arda Turam (Turquia)
Croácia-Alemanha, 2-1: Modric (Croácia)
Áustria-Polónia, 1-1: Roger Guerreiro (Polónia)
Itália-Roménia, 1-1: Andrea Pirlo (Itália)
Holanda-França, 4-1: Wesley Sneijder (Holanda)
Suécia-Espanha, 1-2: David Villa (Espanha)
Grécia-Rússia, 0-1: Roman Pavlyuchenko (Rússia)
Rep. Checa-Turquia, 2-3: Nihat Kahveci (Turquia)
Suíça-Portugal, 2-0: Hakan Yakin (Suíça)
Polónia-Croácia, 0-1: Klasnic (Croácia)
Áustria-Alemanha, 0-1: Ballack (Alemanha)
Holanda-Roménia, 2-0: Van Persie (Holanda)
França-Itália, 0-2: De Rossi (Itália)
Grécia-Espanha, 1-2: Xabi Alonso (Espanha)
Rússia-Suécia, 2-0: Arshavin (Rússia)
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