A propósito do encontro amigável que hoje se realiza entre as Selecções Brasileira e Portuguesa, aqui vai uma breve reflexão sobre os jogos amigáveis e a sua utilidade.
Geralmente, associamos ao conceito de jogo amigável a ideia de que este não é mais do que uma partida informal de futebol entre duas equipas que necessitam preencher calendário. Trata-se de um encontro que parece surgir sem motivo aparente, um simples treino. Engano puro: este tipo de jogo apresenta elevada importância no que toca ao desenvolvimento do trabalho técnico-táctico por parte do treinador.
Durante o período competitivo não existem margens para erro. Para se conseguir alcançar uma pontuação satisfatória no final do campeonato ou a vitória num torneio, é necessário definir um esquema central e outro alternativo, que, em situação normal, deverão permanecer quase constantes. É verdade que, consoante o encontro, o treinador deverá seleccionar os jogadores e o esquema táctico que melhor se adequam ao adversário. No entanto, as opções giram, na grande maioria das vezes, em torno de um lote de 12 a 14 jogadores e as principais alterações que surgem nas duas estratégias definidas são sobretudo a nível posicional dos mesmos. Não é, portanto, possível ao treinador realizar muitas experiências quando a equipa se encontra a competir.
Daqui advém a tal importância dos jogos amigáveis. Estes encontros não apresentam qualquer consequência a nível de resultados competitivos, sendo ideais para que os “Misters” possam lançar novos jogadores, “dar minutos de jogo”, rotinar alguns suplentes, “ensaiar” e avaliar novos esquemas tácticos, testar novas “duplas” nos vários sectores (defensivo, meio-campo e ofensivo) … Enfim, permite a qualquer técnico dar asas à sua imaginação, procurando ora solucionar e/ou aperfeiçoar alguns aspectos no seu colectivo, ora encontrar uma maneira de surpreender os seus adversários quando necessário. Estas partidas servem também para analisar e “treinar” a capacidade de adaptação dos jogadores a condições psicológicas e ambientais diversas: uma coisa é jogar em Portugal, que tem um clima ameno, outra completamente diferente é jogar, por exemplo, na Rússia que é um país conhecido pelo seu frio siberiano. Da mesma forma, é completamente diferente jogar em casa ou jogar fora (o que se torna particularmente difícil quando o encontro se realiza num país caracterizado pela insegurança e/ou pelo fanatismo).
Este tipo de partidas pode também adquirir um carácter fundamental na preparação do grupo para jogos oficiais, ao serem disputadas contra as chamadas “equipas tipo”. Estas não são mais do que colectivos que se assemelham bastante ao “adversário oficial” a defrontar, permitindo por isso o estudo e adaptação da equipa ao modo de jogar do rival. Para além disso, pode servir para moralizar quer o plantel, quer os adeptos, sobretudo quando se atravessa uma má fase. Finalmente, este tipo de jogos é também muito útil para fomentar e consolidar o espírito de grupo no seio de uma equipa.
Este último ponto adquire uma relevância bastante acentuada quando falamos de Selecções. Estas caracterizam-se por serem equipas constituídas por jogadores do mesmo país que, geral e actualmente, jogam em pontos opostos do globo. Alguns deles nunca se cruzaram. Daí que seja fundamental aproveitar estas ocasiões para desenvolver as relações no seio do grupo.
É incrível com algo que aparentemente não passa de uma “brincadeira” pode ter um significado tão “profundo” no que à realidade de um treinador e seu plantel diz respeito. Estes jogos são, de facto, uma ferramenta de trabalho fantástica que permite ao Mister concretizar os seus planos mais arriscados para o colectivo. Servem para mostrar que no futebol há muito mais do que um resultado final. Existem muitas coisas que é preciso definir para um jogo: soluções que precisam ser encontradas, jogadores que é preciso analisar… Enfim, mais que uma “distracção” um jogo amigável consiste num dos alicerces que sustentam a formar de estar em competição de uma qualquer equipa!
Geralmente, associamos ao conceito de jogo amigável a ideia de que este não é mais do que uma partida informal de futebol entre duas equipas que necessitam preencher calendário. Trata-se de um encontro que parece surgir sem motivo aparente, um simples treino. Engano puro: este tipo de jogo apresenta elevada importância no que toca ao desenvolvimento do trabalho técnico-táctico por parte do treinador.
Durante o período competitivo não existem margens para erro. Para se conseguir alcançar uma pontuação satisfatória no final do campeonato ou a vitória num torneio, é necessário definir um esquema central e outro alternativo, que, em situação normal, deverão permanecer quase constantes. É verdade que, consoante o encontro, o treinador deverá seleccionar os jogadores e o esquema táctico que melhor se adequam ao adversário. No entanto, as opções giram, na grande maioria das vezes, em torno de um lote de 12 a 14 jogadores e as principais alterações que surgem nas duas estratégias definidas são sobretudo a nível posicional dos mesmos. Não é, portanto, possível ao treinador realizar muitas experiências quando a equipa se encontra a competir.
Daqui advém a tal importância dos jogos amigáveis. Estes encontros não apresentam qualquer consequência a nível de resultados competitivos, sendo ideais para que os “Misters” possam lançar novos jogadores, “dar minutos de jogo”, rotinar alguns suplentes, “ensaiar” e avaliar novos esquemas tácticos, testar novas “duplas” nos vários sectores (defensivo, meio-campo e ofensivo) … Enfim, permite a qualquer técnico dar asas à sua imaginação, procurando ora solucionar e/ou aperfeiçoar alguns aspectos no seu colectivo, ora encontrar uma maneira de surpreender os seus adversários quando necessário. Estas partidas servem também para analisar e “treinar” a capacidade de adaptação dos jogadores a condições psicológicas e ambientais diversas: uma coisa é jogar em Portugal, que tem um clima ameno, outra completamente diferente é jogar, por exemplo, na Rússia que é um país conhecido pelo seu frio siberiano. Da mesma forma, é completamente diferente jogar em casa ou jogar fora (o que se torna particularmente difícil quando o encontro se realiza num país caracterizado pela insegurança e/ou pelo fanatismo).
Este tipo de partidas pode também adquirir um carácter fundamental na preparação do grupo para jogos oficiais, ao serem disputadas contra as chamadas “equipas tipo”. Estas não são mais do que colectivos que se assemelham bastante ao “adversário oficial” a defrontar, permitindo por isso o estudo e adaptação da equipa ao modo de jogar do rival. Para além disso, pode servir para moralizar quer o plantel, quer os adeptos, sobretudo quando se atravessa uma má fase. Finalmente, este tipo de jogos é também muito útil para fomentar e consolidar o espírito de grupo no seio de uma equipa.
Este último ponto adquire uma relevância bastante acentuada quando falamos de Selecções. Estas caracterizam-se por serem equipas constituídas por jogadores do mesmo país que, geral e actualmente, jogam em pontos opostos do globo. Alguns deles nunca se cruzaram. Daí que seja fundamental aproveitar estas ocasiões para desenvolver as relações no seio do grupo.
É incrível com algo que aparentemente não passa de uma “brincadeira” pode ter um significado tão “profundo” no que à realidade de um treinador e seu plantel diz respeito. Estes jogos são, de facto, uma ferramenta de trabalho fantástica que permite ao Mister concretizar os seus planos mais arriscados para o colectivo. Servem para mostrar que no futebol há muito mais do que um resultado final. Existem muitas coisas que é preciso definir para um jogo: soluções que precisam ser encontradas, jogadores que é preciso analisar… Enfim, mais que uma “distracção” um jogo amigável consiste num dos alicerces que sustentam a formar de estar em competição de uma qualquer equipa!
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