O nome e o prestígio não vencem jogos! Já o mencionei em ocasiões anteriores e hoje, mais uma vez, volto a realçar esta ideia que se tornou numa verdade quase irrefutável! Longe estão os tempos em que, antes do encontro, o resultado era já um facto assumido. Exemplo claro desta situação foi jogo que se realizou ontem, a contar para a fase de grupos da Taça Uefa, entre AC Milan e SC de Braga.
Na quarta-feira, o treinador da equipa bracarense afirmou que poderia voltar a Braga com uma surpresa. Contudo, poucos terão sido aqueles que acreditaram nas suas palavras, palavras essas que se viriam a revelar dignas de confiança! O colectivo minhoto foi a Milão perder (injustamente, no que toca ao nível da eficiência), mas deixou bem claro que a partida de ontem era disputada por duas grandes equipas e que pontuar não era um sonho, mas sim um objectivo!
Em campo, a “nossa” equipa apresentou-se tacticamente rigorosa e organizada, com um futebol rendilhado e recheado de movimentos precisos e ensaiados. Foi mais dinâmica que o “assustador” adversário, que se revelou algo previsível. Criou mais hipóteses de golo, faltando apenas alguma tranquilidade e pontaria na zona de tiro: não foi por acaso que a melhor oportunidade para marcar na primeira parte pertenceu ao Braga, quando César Peixoto surgiu na cara de Dida, não conseguindo, contudo, enganar com o seu pé direito o guardião brasileiro da equipa milanesa.
Em consequência da qualidade, garra, coragem, vontade, talento e poderio ofensivo dos “portugueses”, Ancelotti, técnico milanês, acabou mesmo por se ver obrigado a colocar em campo Jogadores como Seedorf e Ronaldinho. Estas alterações acabaram por se mostrar acertadas, em especial a segunda, conduzindo à injustiça final do marcador, para alívio do Milan e seus adeptos! No entanto, serviram também para provar que, mesmo sendo uma equipa “pequena” quando comparada com o AC Milan, não há margem para facilitismos com o Braga.
O futebol não é, sem dúvida alguma, uma ciência exacta! Se fosse o vencedor seria outro! Num jogo onde a posse de bola foi equitativa para os dois emblemas, onde os “arsenalistas” jogaram em “crescendo”, sendo mais ofensivos e rematadores, lógico seria que alguns pontos viessem para Portugal! Contudo a sorte do adversário, aliada a alguma falta de pontaria no ataque, acabaram por ditar que o contrário sucedesse!
No final, Jesus elogiou a sua equipa, afirmando que apesar da sua qualidade exibicional faltou sorte. Do outro lado, também Ancelotti, que pareceu subestimar um pouco o adversário, acabou por reconhecer que o Braga merecia outro resultado.
Enfim, para concluir gostava apenas de dar os parabéns ao conjunto bracarense pela raça com que defenderam, mais que as cores da sua cidade, as cores da Nação. Provaram que a sua impressionante carreira na Taça Uefa esta época se deve a muito mais que sorte. Os bons resultados surgem porque em Braga há trabalho, dedicação e talento. Ontem em San Siro nasceu para a Europa do futebol um adversário, que pode ter traços de anonimato, mas que é sem dúvida um clube a temer! Um adversário “pequeno”, mas que caminha lado a lado com os gigantes!
Na quarta-feira, o treinador da equipa bracarense afirmou que poderia voltar a Braga com uma surpresa. Contudo, poucos terão sido aqueles que acreditaram nas suas palavras, palavras essas que se viriam a revelar dignas de confiança! O colectivo minhoto foi a Milão perder (injustamente, no que toca ao nível da eficiência), mas deixou bem claro que a partida de ontem era disputada por duas grandes equipas e que pontuar não era um sonho, mas sim um objectivo!
Em campo, a “nossa” equipa apresentou-se tacticamente rigorosa e organizada, com um futebol rendilhado e recheado de movimentos precisos e ensaiados. Foi mais dinâmica que o “assustador” adversário, que se revelou algo previsível. Criou mais hipóteses de golo, faltando apenas alguma tranquilidade e pontaria na zona de tiro: não foi por acaso que a melhor oportunidade para marcar na primeira parte pertenceu ao Braga, quando César Peixoto surgiu na cara de Dida, não conseguindo, contudo, enganar com o seu pé direito o guardião brasileiro da equipa milanesa.
Em consequência da qualidade, garra, coragem, vontade, talento e poderio ofensivo dos “portugueses”, Ancelotti, técnico milanês, acabou mesmo por se ver obrigado a colocar em campo Jogadores como Seedorf e Ronaldinho. Estas alterações acabaram por se mostrar acertadas, em especial a segunda, conduzindo à injustiça final do marcador, para alívio do Milan e seus adeptos! No entanto, serviram também para provar que, mesmo sendo uma equipa “pequena” quando comparada com o AC Milan, não há margem para facilitismos com o Braga.
O futebol não é, sem dúvida alguma, uma ciência exacta! Se fosse o vencedor seria outro! Num jogo onde a posse de bola foi equitativa para os dois emblemas, onde os “arsenalistas” jogaram em “crescendo”, sendo mais ofensivos e rematadores, lógico seria que alguns pontos viessem para Portugal! Contudo a sorte do adversário, aliada a alguma falta de pontaria no ataque, acabaram por ditar que o contrário sucedesse!
No final, Jesus elogiou a sua equipa, afirmando que apesar da sua qualidade exibicional faltou sorte. Do outro lado, também Ancelotti, que pareceu subestimar um pouco o adversário, acabou por reconhecer que o Braga merecia outro resultado.
Enfim, para concluir gostava apenas de dar os parabéns ao conjunto bracarense pela raça com que defenderam, mais que as cores da sua cidade, as cores da Nação. Provaram que a sua impressionante carreira na Taça Uefa esta época se deve a muito mais que sorte. Os bons resultados surgem porque em Braga há trabalho, dedicação e talento. Ontem em San Siro nasceu para a Europa do futebol um adversário, que pode ter traços de anonimato, mas que é sem dúvida um clube a temer! Um adversário “pequeno”, mas que caminha lado a lado com os gigantes!
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