Futsal, Futebol de 5 e Futebol de Salão…
No nosso país passam a coexistir regionalmente as 3 variantes: Futsal no Norte e Algarve; Futebol de 5 no centro, Lisboa e Braga; e Futebol de Salão em Lisboa e Setúbal. Assim, a partir de 1991 existiam 3 estruturas responsáveis por regular e enquadrar o futebol jogado em pavilhão com 5 jogadores.
Tendo em conta de que a realidade do país não permitia a existência de 3 variantes de uma mesma modalidade dá-se, em 1994, a primeira tentativa de fusão das mesmas, com a realização de um Seminário subordinado ao tema “Do Futebol de Dimensões Reduzidas”. Esta iniciativa, organizada por José Eduardo, incluiu uma parte prática: a organização de um jogo entre uma equipa de futsal e futebol de 5, com regras mistas.
O objectivo desta união era criar condições para um diálogo que pudesse acabar com as divergências, permitindo um maior desenvolvimento da modalidade e a sua verdadeira implementação no país.
Apesar de todo o esforço, esta iniciativa acabou por não resultar como era esperado, devido à recusa de adesão por parte da FPFS, que baseava a sua argumentação no facto de dispor do estatuto de utilidade pública desportiva desde 29 de Setembro de 1994.
A FPF “adopta” o Futsal…
Esta falha de entendimento não impediu, no entanto, que o colóquio tivesse resultados positivos. Desta iniciativa resultaram pontes de diálogo entre a FPF e a FP de Futsal que permitiram, em 1995, iniciar conversações formais no sentido de integrar o Futsal nos domínios da FPF. Esse protocolo foi selado em 1997, com a integração das estruturas distritais e respectivos clubes e a criação de uma Comissão Nacional para a gestão da modalidade.
Esta união cedo deu frutos, levando a um aumento considerável do número de equipas e atletas. Por exemplo, o número de jogadores inscritos aumentou de 6454 na temporada 96/97, para 27426 na temporada 06/07 (contabilizando atletas femininos e masculinos).
Tendo em conta todo este contexto, houve necessidade de reorganizar o Campeonato Nacional da modalidade. Este passou a ser organizado em 2 divisões. A Primeira era constituída por 2 séries de 12 equipas, em que os 3 primeiros classificados de cada jogavam entre si, a duas “mãos”, para determinar o vencedor da prova. A segunda divisão apresentava 4 séries com 12 formações. Este novo formato foi sendo aplicado lentamente, sendo que, na época 1999/2000, as provas nacionais passaram a ser disputadas nos moldes actuais.
Na temporada 97/98 são criadas a Taça de Portugal, a Supertaça e as Taças Nacionais de Juniores A e B e Feminina.
No nosso país passam a coexistir regionalmente as 3 variantes: Futsal no Norte e Algarve; Futebol de 5 no centro, Lisboa e Braga; e Futebol de Salão em Lisboa e Setúbal. Assim, a partir de 1991 existiam 3 estruturas responsáveis por regular e enquadrar o futebol jogado em pavilhão com 5 jogadores.
Tendo em conta de que a realidade do país não permitia a existência de 3 variantes de uma mesma modalidade dá-se, em 1994, a primeira tentativa de fusão das mesmas, com a realização de um Seminário subordinado ao tema “Do Futebol de Dimensões Reduzidas”. Esta iniciativa, organizada por José Eduardo, incluiu uma parte prática: a organização de um jogo entre uma equipa de futsal e futebol de 5, com regras mistas.
O objectivo desta união era criar condições para um diálogo que pudesse acabar com as divergências, permitindo um maior desenvolvimento da modalidade e a sua verdadeira implementação no país.
Apesar de todo o esforço, esta iniciativa acabou por não resultar como era esperado, devido à recusa de adesão por parte da FPFS, que baseava a sua argumentação no facto de dispor do estatuto de utilidade pública desportiva desde 29 de Setembro de 1994.
A FPF “adopta” o Futsal…
Esta falha de entendimento não impediu, no entanto, que o colóquio tivesse resultados positivos. Desta iniciativa resultaram pontes de diálogo entre a FPF e a FP de Futsal que permitiram, em 1995, iniciar conversações formais no sentido de integrar o Futsal nos domínios da FPF. Esse protocolo foi selado em 1997, com a integração das estruturas distritais e respectivos clubes e a criação de uma Comissão Nacional para a gestão da modalidade.
Esta união cedo deu frutos, levando a um aumento considerável do número de equipas e atletas. Por exemplo, o número de jogadores inscritos aumentou de 6454 na temporada 96/97, para 27426 na temporada 06/07 (contabilizando atletas femininos e masculinos).
Tendo em conta todo este contexto, houve necessidade de reorganizar o Campeonato Nacional da modalidade. Este passou a ser organizado em 2 divisões. A Primeira era constituída por 2 séries de 12 equipas, em que os 3 primeiros classificados de cada jogavam entre si, a duas “mãos”, para determinar o vencedor da prova. A segunda divisão apresentava 4 séries com 12 formações. Este novo formato foi sendo aplicado lentamente, sendo que, na época 1999/2000, as provas nacionais passaram a ser disputadas nos moldes actuais.
Na temporada 97/98 são criadas a Taça de Portugal, a Supertaça e as Taças Nacionais de Juniores A e B e Feminina.
Para a semana, continua a viagem histórica ao passado do Futsal Nacional com a 3ª e última parte deste artigo!
2 comentários:
Pena nao ter metade da atenção do futebol 11
Espero que Portugal chegue tão longe no futsal quanto o Brasil. Boa sorte.
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