sábado, 23 de outubro de 2010

Ainda se lembra...de David Ginola

Na rubrica de hoje relembramos aquele a que se pode chamar um homem não dos sete mas dos três oficios, já que juntou a excelente de carreira de futebolista com a sétima arte e moda.

Os primeiros toques


David Karl Ginola nasceu a 25 de Janeiro de 1967 em Gassin, França e foi precisamente em terras francesas que começou a dar os pontapés na bola. Em 1985, com 18 anos faz a sua estreia como sénior no Sporting Toulon, onde alinhou três épocas actuando em 82 jogos e marcando quatro golos. Seguiu-se depois o Racing Club Paris e o Brest, até que em 92 chega a um grande do campeonato, o Paris Saint-Germain. Aí foi campeão por uma vez, conquistou duas Taças de França e uma Taça da Liga. Estava então na altura de mudar de ares e voar para Inglaterra.



Uma carreira inglesa


Em 1995, David Ginola chegava ao Newcastle por 2,5 milhões de euros, no momento em que o técnico Kevin Keagan tinha o apoio da direcção, para contratar vários jogadores de renome internacional, de forma a levar o clube a patamares mais elevados. Ginola depressa se integrou na equipa, e juntos conduziram os 'magpies' ao segundo lugar da Premier League em 96, ficando no entanto um sabor amargo, já que ficariam quatro pontos atrás do Manchester United, quando em Janeiro o Newcastle liderava com mais dez que os 'red devils'. O Barcelona apareceu então com uma proposta para levar Ginola, que o clube recusou e mais tarde o francês viria a lamentar o facto de nunca ter jogado num grande clube europeu. Os 'magpies' voltaram a apostar forte na nova época, batendo o recorde de transferências, quando pagaram 15 milhões de euros pelos serviços de Alan Shearer. Contudo, apesar do investimento, o Newcastle seria novamente segundo classificado, novamente atrás do Man. United. Sem que nada o fizesse prever a meio dessa temporada de 97, Kevin Keagan abandonava os comandos da equipa, sendo substituído por Kenny Dalglish. O técnico inglês nunca se compatibilizou com Ginola e o médio acabaria por sair para o Tottenham.


O único título e mudança de clube


A chegada ao Tottenham por 2,5 milhões de euros deu a Ginola o seu único troféu por terras britânicas. Aconteceu em 1999, quando os 'spurs' derrotaram na final de Wembley o Leicester City por 1-0, levantando a Taça da Liga Inglesa. O jogador francês havia brilhado nas meias-finais ao marcar um dos três golos, com que o Tottenham venceu o Manchester United. Os adeptos viam em David um jogador de referência do clube e tinham por ele um enorme respeito e admiração, que viria a ser premiado, a 11 de Dezembro de 2008, aquando das comemorações dos 125 anos do Tottenham, Ginola foi introduzido no Hall of Fame. Depois de 100 jogos realizados pelos 'spurs' e treze golos marcados, o médio seria vendido por três milhões de euros ao Aston Villa. A notícia foi descrita como uma "bomba pelo próprio jogador, que se mostrou surpreendido por o Tottenham ter aceite a proposta do Villa. Com 33 anos, David Ginola tinha sido desafiado pelo presidente John Gregory a mostrar que ainda podia dar mais na Premier League, mas o facto é que a velocidade e técnica já não estavam iguais e Ginola faria apenas trinta e dois jogos pelo clube. Em 2002, depois de uma entrada dura sobre um adversário, foi suspenso por dois jogos e pagou uma multa de 22 mil euros, por ter uma acesa discussão com o quarto árbitro.


O fim da carreira no futebol


Nesse mesmo ano de 2002, David Ginola mudava-se para Everton, onde efectuaria somente cinco encontros, decidindo colocar um ponto final na carreira de jogador, após a chegada do ainda actual técnico David Moyes. Ginola marcou o seu futebol pela grande qualidade de passe e toque de bola, conseguindo fazer golos de várias zonas do relvado. Todos estes atributos levaram Johan Cruijff a considerar o médio o melhor jogador do mundo em 1999.



Pouco utilizado nos 'bleus'

Embora fosse considerado um dos grandes talentos franceses, David Ginola actuou apenas por dezassete vezes, tendo facturado por três ocasiões na selecção gaulesa. Um dos momentos que marcou a sua passagem pelos 'bleus', deu-se na partida de qualificação para o mundial de 94, quando num jogo em França frente à Bulgária e com o resultado empatado a um resultado que servia aos franceses, já perto do final uma bola perdida por Ginola deu a oportunidade de um contra ataque búlgaro, concluído em golo por Kostadinov. O técnico na altura Gerard Houllier atribuiu as culpas do desaire a Ginola, que passaria a ser mal visto pelos adeptos, sendo um dos factores que levou a sua mudança para Inglaterra. O novo seleccionador Aimé Jacquet, nunca levou o médio a qualquer fase final de um europeu ou mundial, tendo Ginola feito o seu último jogo pelo seu país em 1995.



Veja os melhores golos e jogadas de David Ginola






Moda, cinema e vinhos

Durante os anos em que actuou nos relvados, Ginola passeava também pelos desfiles de moda e muitos dizem que esse factor o envolveu em vários conflitos com os seus treinadores. Desde que deixou de jogar, o médio, para além dos desfiles, participou em dois filmes de cinema, sendo o último em 2005, de seu nome A Última Gota, um filme de guerra. Quando estava em Inglaterra, Ginola fez várias participações em publicidades de produtos para o cabelo, imagem que o jogador sempre cultivou e também de automóveis, além de ter ainda apresentado o primeiro euro milhões inglês. Em 2008, David Ginola recebeu a medalha de prata por um vinho produzido na sua herdade em Provence, na Taça Internacional de Vinhos. David Ginola é hoje promotor de memórias USB da empresa Kingston Digital Europe.



Palmarés


David Ginola fez 503 jogos e apontou 81 golos, tendo vencido quatro títulos colectivos e três a nível individual, todos na sua passagem por Inglaterra - melhor jogador da Liga Inglesa em 99 e de jogador do ano do clube em 98.

6 comentários:

Julio C. disse...

Grande craque!!

Bruno disse...

dos primeiros fashion football players que me lembro

Luigi disse...

Jogava que se fartava. Pena as distraçoes...

Tiago Silva disse...

Grande grande jogador! Mas foi mais um que se perdeu em clubes medianos. tinha talento para muito mais. Não sei é se queria... Nunca me pareceu muito amigo de trabalhar.

Tiago Silva disse...

Grande grande jogador! Mas foi mais um que se perdeu em clubes medianos. tinha talento para muito mais. Não sei é se queria... Nunca me pareceu muito amigo de trabalhar.

Anónimo disse...

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