O fim-de-semana passado foi representativo daquilo que, provavelmente, vai acontecer no fim do campeonato. A eficácia vai ditar o campeão nacional. Se existem muitas oportunidades de golo mas ninguém que seja capaz de as converter, o caudal ofensivo não conta para nada. E a conversão treina-se, não se resume à sorte nem à falta dela. Os jogos dos três grandes na última jornada demonstraram isso mesmo.
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As forças de ataque dos três candidatos ao título foram muito semelhantes. Domínios avassaladores, adversários vergados no último terço do seu terreno, muitas oportunidades de golo. As características servem tanto para o Benfica-Rio Ave como para o FC Porto-Marítimo ou o Académica-Sporting. No entanto, os resultados foram todos muito diferentes.
O Benfica converteu quase todas as oportunidades e meteu cinco golos. O FC Porto rematou 33 vezes à baliza e marcou duas vezes já no fim do encontro. O Sporting teve mais de cinco hipóteses flagrantes (três delas de van Wolfswinkel) e arrancou a ferros um empate. A menos que o FC Porto se reforce em Janeiro com um ponta-de-lança eficaz, a eficácia das águias pode muito bem dar-lhes o título lá para Maio do ano que vem.
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