quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Conversas de Dragão: Estofo europeu



Desde ontem, devo ter revisto - sem exagero - a jogada do primeiro golo do FC Porto mais de cem vezes. Toda a jogada é deliciosa. A fantástica visão de jogo de Raul Meireles, o primeiro remate de Hulk e depois o passe final para Falcao concluir de calcanhar. É impossível não encontrar semelhanças com o golo de Madger na final de Viena. Tal como a 27 de Maio de 1987, foi um calcanhar vagabundo que ajudou os portistas a resolverem um jogo complicado e alcançarem uma vitória que abre boas perspectivas para a qualificação.

Sem poder contar com Fernando, castigado, e com Prediger fora dos eleitos para Champions, Jesualdo Ferreira optou por colocar Tomás Costa a trinco. O argentino cumpriu no geral, mas foi com a sua saída que a equipa melhorou. Com a entrada de Guarin, Raul Meireles recuou para o lugar mais recuado do meio-campo, permitindo que as transições fossem mais rápidas.

Hulk foi uma autêntica dor de cabeça para os defesas adversários e Rolando, que fez mais um jogo de grande nível, voltou a mostrar dotes de finalizador.

Apesar dos calafrios que o Atlético de Madrid, um adversário mais forte na teoria que na prática, causou à linha mais recuada azul e branca, acredito que o resultado podia ser mais dilatado. Por isso, há que dar mérito ao jovem De Gea, a quem auguro um excelente futuro.

2 comentários:

Anónimo disse...

O Porto não foi assim tão forte...

Sortudo disse...

tiveram sorte. com chelsea nao foi assim. nem sera!!!