Após Mourinho ter afirmado que “Não estou zangado nem desiludido, mas este não é plantel dos meus sonhos. Teremos que adaptar os objectivos à realidade. Trabalharei muito mas não posso fazer milagres. Não sou Merlin ou Harry Potter”, Massimo Moratti respondeu ao treinador português dizendo que conhece Mourinho e as suas capacidades e, por isso, não precisa de milagres. O presidente do Inter acrescentou ainda que a Champions é seu objectivo e acredita ser possível vencê-la, rematando dizendo “Não quero ouvir álibis”.
Ora, estas declarações remetem-nos para uma questão interessante: Até que ponto será o treinador capaz de cumprir os “altos objectivos” impostos pelo presidente, se não possuir no seu plantel atletas capazes de executar a sua ideia de jogo?
Como é do conhecimento geral, todos os treinadores têm uma determinada forma de “pensar o jogar” e um modelo de jogo pessoal. Para o colocar em prática, como é óbvio, são necessários jogadores capazes de interpretar as ideias do Mister e de as colocar em prática. Contudo, de entre os jogadores com essa capacidade, podemos definir atletas que são capazes de o fazer melhor que outros. Ora, para alcançar “altos objectivos”, como é o caso da Champions, o ideal é ter integrados no plantel jogadores com uma “supracapacidade” para “dar vida” ao modelo de jogo. É preciso construir um conjunto capaz de derrotar os outros pela sua coesão, rigor, experiência e perícia.
Daí as exigências de Mourinho, a sua vontade de querer adquirir Ricardo Carvalho e Deco para integrar o seu grupo de trabalho. O técnico português tem, com certeza, noção de que a sua equipa é suficientemente forte para vencer as competições internas, mas sabe que para ser campeão europeu é preciso mais. E o aditivo necessário são os dois internacionais portugueses que, para além da sua experiência, são grandes conhecedores da metodologia e modo de trabalho de Mourinho. Dão-lhe, por isso, garantias de um sucesso maior.
Moratti parace não entender isso… Ou melhor, entende, mas prefere iludir-se de que Mourinho apenas bastará para cumprir os seus objectivos, pois a sua maior preocupação é a gestão financeira do clube. Contudo, o presidente esquece-se que não pode fazer “limonada sem limões” e que cumprir os “altos objectivos” que propõe também depende de si. Se no final da temporada, por ventura, o Inter não vencer a Liga dos Campeões, Moratti não poderá acusar o técnico português de ter um álibi, pois a responsabilidade terá de ser partilhada por ambos.
Enfim, podemos concluir que, quando se trata de colocar em prática um modelo de jogo e alcançar um “alto objectivo”, as escolhas do treinador devem adquirir, dentro do possível, prioridade, pois nenhum técnico é, tal como Mourinho afirmou, “Merlin ou Harry Potter”.
Ora, estas declarações remetem-nos para uma questão interessante: Até que ponto será o treinador capaz de cumprir os “altos objectivos” impostos pelo presidente, se não possuir no seu plantel atletas capazes de executar a sua ideia de jogo?
Como é do conhecimento geral, todos os treinadores têm uma determinada forma de “pensar o jogar” e um modelo de jogo pessoal. Para o colocar em prática, como é óbvio, são necessários jogadores capazes de interpretar as ideias do Mister e de as colocar em prática. Contudo, de entre os jogadores com essa capacidade, podemos definir atletas que são capazes de o fazer melhor que outros. Ora, para alcançar “altos objectivos”, como é o caso da Champions, o ideal é ter integrados no plantel jogadores com uma “supracapacidade” para “dar vida” ao modelo de jogo. É preciso construir um conjunto capaz de derrotar os outros pela sua coesão, rigor, experiência e perícia.
Daí as exigências de Mourinho, a sua vontade de querer adquirir Ricardo Carvalho e Deco para integrar o seu grupo de trabalho. O técnico português tem, com certeza, noção de que a sua equipa é suficientemente forte para vencer as competições internas, mas sabe que para ser campeão europeu é preciso mais. E o aditivo necessário são os dois internacionais portugueses que, para além da sua experiência, são grandes conhecedores da metodologia e modo de trabalho de Mourinho. Dão-lhe, por isso, garantias de um sucesso maior.
Moratti parace não entender isso… Ou melhor, entende, mas prefere iludir-se de que Mourinho apenas bastará para cumprir os seus objectivos, pois a sua maior preocupação é a gestão financeira do clube. Contudo, o presidente esquece-se que não pode fazer “limonada sem limões” e que cumprir os “altos objectivos” que propõe também depende de si. Se no final da temporada, por ventura, o Inter não vencer a Liga dos Campeões, Moratti não poderá acusar o técnico português de ter um álibi, pois a responsabilidade terá de ser partilhada por ambos.
Enfim, podemos concluir que, quando se trata de colocar em prática um modelo de jogo e alcançar um “alto objectivo”, as escolhas do treinador devem adquirir, dentro do possível, prioridade, pois nenhum técnico é, tal como Mourinho afirmou, “Merlin ou Harry Potter”.
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