Para a Selecção portuguesa o Mundial está cada vez mais distante. O empate frente à Dinamarca mantém uma ténue esperança viva, mas também tornou o apuramento mais complicado.
No encontro de Sábado, tudo parecia bem encaminhado até ao momento do golo dinamarquês: a equipa realizava uma boa pressão ofensiva e circulação de bola, criando bastantes oportunidades para finalizar. Portugal estava “por cima” no jogo e dominava o adversário com a sua “força ofensiva”. Contudo, algo falhou!
Ultimamente, quando se fala na Selecção Nacional e no apuramento para o Mundial 2010, a principal questão que se debate é a falta de golos. “Falta um goleador na equipa das Quinas e sem golos não vamos a lado nenhum!”, diz a opinião pública. No entanto, embora este seja um problema real, não é para mim o mais urgente ou o único, de momento.
Olhando para o encontro com a Dinamarca facilmente percebemos que outro grande problema que afecta a Selecção é a defesa. E atenção que não me refiro apenas aos indivíduos que compõem a linha defensiva, mas antes ao bloco defensivo.
Note-se que a “Nossa” Equipa “mandava” no jogo quando a Dinamarca chegou à vantagem. Nessa altura a única coisa que faltava era um golo, mas esse facto justifica-se pela falta de “jogadores de área” no onze inicial.
Como é então possível que a Selecção dinamarquesa tenha chegado à vantagem se Portugal dominava?
É simples. A Dinamarca apostou num “jogar” que privilegiava o ataque rápido e soube aproveitar os espaços livres no nosso meio campo. Perante isto, fomos incapazes de realizar a transição defensiva com qualidade. O bloco recuou de forma desorganizada e aleatória proporcionando espaços perigosos no centro e nas suas costas. Espaços esses que acabaram por ser bem aproveitados pelos dinamarqueses, que conseguiram a vantagem num momento critico do encontro. Este golo veio “arrasar” a dinâmica ofensiva portuguesa e condicionar a atitude da equipa para a segunda parte.
A meu ver, a questão da finalização tem arrecadado por parte dos técnicos da Selecção AA demasiada atenção, levando a que outras situações de grande importância fossem relegadas ao “esquecimento”. A falta de coesão, organização e clareza de processos na defensa revela alguma falta de compreensão relativamente aos princípios defensivos e de entrosamento entre atletas.
É, portanto, fundamental que se equilibrem as prioridades e se comece a trabalhar, não só o ataque, mas também a organização defensiva. Na preparação de uma equipa é fundamental trabalhar todos os aspectos do modelo de jogo, de maneira a que estes fiquem claros para os atletas e não surjam “dúvidas” em campo. Por outro lado, “é a partir da defesa que se começam a construir as vitórias”. Afinal de nada serve marcar 2 golos, se sofrermos 3.
Isto é uma verdade inquestionável que tem como exemplo a partida do passado sábado com a Dinamarca. Portugal atacou bem na primeira parte, mas a defesa falhou e o adversário chegou à vantagem. Vantagem essa que Liedson conseguiu reduzir, mas não conseguiu anular.
Resta apenas desejar que amanhã as coisas corram melhor e que a equipa consiga “equilibrar” o seu jogo, de maneira a conseguir alcançar a tão desejada vitória. Se isso acontecer, seremos sem dúvida capazes de jogar bem, marcar e vencer! FORÇA PORTUGAL!
No encontro de Sábado, tudo parecia bem encaminhado até ao momento do golo dinamarquês: a equipa realizava uma boa pressão ofensiva e circulação de bola, criando bastantes oportunidades para finalizar. Portugal estava “por cima” no jogo e dominava o adversário com a sua “força ofensiva”. Contudo, algo falhou!
Ultimamente, quando se fala na Selecção Nacional e no apuramento para o Mundial 2010, a principal questão que se debate é a falta de golos. “Falta um goleador na equipa das Quinas e sem golos não vamos a lado nenhum!”, diz a opinião pública. No entanto, embora este seja um problema real, não é para mim o mais urgente ou o único, de momento.
Olhando para o encontro com a Dinamarca facilmente percebemos que outro grande problema que afecta a Selecção é a defesa. E atenção que não me refiro apenas aos indivíduos que compõem a linha defensiva, mas antes ao bloco defensivo.
Note-se que a “Nossa” Equipa “mandava” no jogo quando a Dinamarca chegou à vantagem. Nessa altura a única coisa que faltava era um golo, mas esse facto justifica-se pela falta de “jogadores de área” no onze inicial.
Como é então possível que a Selecção dinamarquesa tenha chegado à vantagem se Portugal dominava?
É simples. A Dinamarca apostou num “jogar” que privilegiava o ataque rápido e soube aproveitar os espaços livres no nosso meio campo. Perante isto, fomos incapazes de realizar a transição defensiva com qualidade. O bloco recuou de forma desorganizada e aleatória proporcionando espaços perigosos no centro e nas suas costas. Espaços esses que acabaram por ser bem aproveitados pelos dinamarqueses, que conseguiram a vantagem num momento critico do encontro. Este golo veio “arrasar” a dinâmica ofensiva portuguesa e condicionar a atitude da equipa para a segunda parte.
A meu ver, a questão da finalização tem arrecadado por parte dos técnicos da Selecção AA demasiada atenção, levando a que outras situações de grande importância fossem relegadas ao “esquecimento”. A falta de coesão, organização e clareza de processos na defensa revela alguma falta de compreensão relativamente aos princípios defensivos e de entrosamento entre atletas.
É, portanto, fundamental que se equilibrem as prioridades e se comece a trabalhar, não só o ataque, mas também a organização defensiva. Na preparação de uma equipa é fundamental trabalhar todos os aspectos do modelo de jogo, de maneira a que estes fiquem claros para os atletas e não surjam “dúvidas” em campo. Por outro lado, “é a partir da defesa que se começam a construir as vitórias”. Afinal de nada serve marcar 2 golos, se sofrermos 3.
Isto é uma verdade inquestionável que tem como exemplo a partida do passado sábado com a Dinamarca. Portugal atacou bem na primeira parte, mas a defesa falhou e o adversário chegou à vantagem. Vantagem essa que Liedson conseguiu reduzir, mas não conseguiu anular.
Resta apenas desejar que amanhã as coisas corram melhor e que a equipa consiga “equilibrar” o seu jogo, de maneira a conseguir alcançar a tão desejada vitória. Se isso acontecer, seremos sem dúvida capazes de jogar bem, marcar e vencer! FORÇA PORTUGAL!
2 comentários:
Vamos lá Portugal!!!!
A Hungria está no papo. Está ganho.
Ja fomos.. sejam realistas!
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