Na actualidade futebolística, um dos temas mais debatidos tem sido a “crise de golos” vivida em diversas ligas espalhadas pelo mundo.
Como é do conhecimento geral, o golo é um dos elementos mais belos e importantes do futebol! É uma peça fundamental do “desporto rei” que permite aos adeptos libertar toda a sua alegria e dar vida às bancadas!
Daí que a reduzida quantidade de “tentos” facturados ultimamente preocupe aqueles que fazem do futebol a sua vida! O golo é a essência do jogo e sem ele desaparece outra componente fulcral deste desporto: as vitórias.
Mas porque será que o golo está em “vias de extinção”?
A meu ver existem sobretudo dois factores responsáveis por esta situação: os fora-de-jogo microscópicos e dos “pénaltis fantasma”.
A ideia base da lei de fora-de-jogo era evitar que os avançados ficassem constantemente “plantados” no interior da grande área, limitando-se a encostar a bola. Contudo, esta lei, cada vez mais minuciosa, é responsável por “destruir” numerosos lances de golo iminente.
Quantos e quantos golos já foram anulados porque o avançado tinha um cabelo à frente da linha da defesa? Quantos e quantos golos já foram riscados da história por “pormenores”?
O medo de ser apanhado em fora-de-jogo tornou os avançados menos destemidos e, de certa forma, tem contribuído para o aparecimento de atacantes cada vez mais inibidos na hora de finalizar. Pode-se dizer que o fora-de-jogo é um dos responsáveis pelo desaparecimento do “espírito goleador”, pois retira muita espontaneidade e imprevisibilidade ao ataque, obrigando os atletas a hesitar antes de “ir para golo”!
Por outro lado, a obsessão pelos “Penaltis fantasma” tem também contribuído para que existam cada vez menos avançados “Matadores”. Em que medida? Bem, o segredo reside nas declarações de alguns treinadores no final de encontros decisivos em que o resultado obtido não foi o mais “interessante”. Geralmente, a “desculpa” para a falta de eficácia da equipa resume-se a uma grande penalidade que ficou por assinalar. É certo que se os penaltis existem devem ser assinalados. No entanto, ao atribuir as “culpas” ao árbitro e à ausência da marcação de um lance de golo iminente, o treinador reduz a responsabilidade do resultado sobre os seus atletas, que não conseguiram marcar sem a “ajuda” da grande penalidade. A sensação que fica no ar é que o problema não está na capacidade finalizadora da equipa, mas antes no facto de não ter sido marcado um penalty. Como é óbvio esta desresponsabilização leva a que o empenho e concentração dos jogadores no momento de finalizar sejam reduzidos. O que conduz, por sua vez, a uma diminuição no número de golos marcados.
Enfim, estas são apenas duas das barreiras à finalização que, na minha opinião, podem estar na base desta “crise de golos”. O exagero do fora-de-jogo e a obsessão pelo Penalty que ficou por assinalar são condicionantes que explicam a inibição e displicência no momento de finalizar.
Para dar a volta a esta situação que coloca em risco “o golo”, é necessário que as instituições responsáveis revejam a sua postura e as leis que regem o futebol em campo. Só desta forma será possível combater esta questão e chegar a uma solução. De outra forma, continuaremos a “andar em círculos” e a constatar que existe um problema no capítulo da finalização.
Como é do conhecimento geral, o golo é um dos elementos mais belos e importantes do futebol! É uma peça fundamental do “desporto rei” que permite aos adeptos libertar toda a sua alegria e dar vida às bancadas!
Daí que a reduzida quantidade de “tentos” facturados ultimamente preocupe aqueles que fazem do futebol a sua vida! O golo é a essência do jogo e sem ele desaparece outra componente fulcral deste desporto: as vitórias.
Mas porque será que o golo está em “vias de extinção”?
A meu ver existem sobretudo dois factores responsáveis por esta situação: os fora-de-jogo microscópicos e dos “pénaltis fantasma”.
A ideia base da lei de fora-de-jogo era evitar que os avançados ficassem constantemente “plantados” no interior da grande área, limitando-se a encostar a bola. Contudo, esta lei, cada vez mais minuciosa, é responsável por “destruir” numerosos lances de golo iminente.
Quantos e quantos golos já foram anulados porque o avançado tinha um cabelo à frente da linha da defesa? Quantos e quantos golos já foram riscados da história por “pormenores”?
O medo de ser apanhado em fora-de-jogo tornou os avançados menos destemidos e, de certa forma, tem contribuído para o aparecimento de atacantes cada vez mais inibidos na hora de finalizar. Pode-se dizer que o fora-de-jogo é um dos responsáveis pelo desaparecimento do “espírito goleador”, pois retira muita espontaneidade e imprevisibilidade ao ataque, obrigando os atletas a hesitar antes de “ir para golo”!
Por outro lado, a obsessão pelos “Penaltis fantasma” tem também contribuído para que existam cada vez menos avançados “Matadores”. Em que medida? Bem, o segredo reside nas declarações de alguns treinadores no final de encontros decisivos em que o resultado obtido não foi o mais “interessante”. Geralmente, a “desculpa” para a falta de eficácia da equipa resume-se a uma grande penalidade que ficou por assinalar. É certo que se os penaltis existem devem ser assinalados. No entanto, ao atribuir as “culpas” ao árbitro e à ausência da marcação de um lance de golo iminente, o treinador reduz a responsabilidade do resultado sobre os seus atletas, que não conseguiram marcar sem a “ajuda” da grande penalidade. A sensação que fica no ar é que o problema não está na capacidade finalizadora da equipa, mas antes no facto de não ter sido marcado um penalty. Como é óbvio esta desresponsabilização leva a que o empenho e concentração dos jogadores no momento de finalizar sejam reduzidos. O que conduz, por sua vez, a uma diminuição no número de golos marcados.
Enfim, estas são apenas duas das barreiras à finalização que, na minha opinião, podem estar na base desta “crise de golos”. O exagero do fora-de-jogo e a obsessão pelo Penalty que ficou por assinalar são condicionantes que explicam a inibição e displicência no momento de finalizar.
Para dar a volta a esta situação que coloca em risco “o golo”, é necessário que as instituições responsáveis revejam a sua postura e as leis que regem o futebol em campo. Só desta forma será possível combater esta questão e chegar a uma solução. De outra forma, continuaremos a “andar em círculos” e a constatar que existe um problema no capítulo da finalização.
1 comentário:
Já nao se joga como antigamente
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